12 maio, 2023

MACHADO, J. T. Montalvão - HOUVE ENVENENAMENTOS NA FAMÍLIA REAL PORTUGUESA?
Lisboa, [s.n.], 1974. In-4.º (23,5 cm) de 27, [1] p. (47-73 pp.) ; B. Separata do Tomo IV - n.º 1 da Revista «Língua e Cultura» : Sociedade de Língua Portuguesa
1.ª edição independente.
Interessante ensaio sobre os casos de morte suspeita por envenenamento na Família Real Portuguesa.
Opúsculo muito valorizado pela dedicatória autógrafa do autor ao General Tassara Machado.
"O envenenamento, ou seja a morte por ingestão de substâncias tóxicas, pode verificar-se em condições muito diversas. Por inadvertência ou ignorância, pode um indivíduo ingerir uma substância tóxica e mortal, sem que o facto revele um propósito de morte. [...]
Com o propósito de suicídio, várias pessoas ingerem substâncias altamente tóxicas, precisamente porque desejam pôr termo à vida.
É todavia com o propósito de matar que se observa o maior número de envenenamentos, confiando-se na impunidade e fazendo-se crer na morte natural.
Há ainda uma 4.ª forma de envenenamento, hoje desaparecida nos países cultos, empregada outrora como execução duma sentença, como se diz ter acontecido com Sócrates, condenado a beber cicuta, pelos adversários das suas teorias filosóficas.
É apenas a 3.ª variedade de envenenamento, isto é, dos envenenamentos criminosos, que desejamos aqui tratar. Mais particularmente, nos queremos deter sobre os casos de envenenamento, verdadeiros ou supostos, que surgiram, em épocas várias, em pessoas da Família Real Portuguesa."
(Excerto do Preâmbulo)
Índice:
A - Preâmbulo. B - Rainha D. Leonor, viúva do Rei D. Duarte. C - Filhos do Infante D. Pedro. D - D. João II. E - Príncipe D. José. F - D. João VI. G - Príncipe D. Augusto de Leuchtenberg. H - D. Pedro V e seus irmãos.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Com interesse histórico e forense.
25€

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