31 maio, 2012

FARIA, Maria Isabel / PERICÃO, Maria de Graça - NOVO DICIONÁRIO DO LIVRO : da escrita ao multimédia. [Lisboa], Círculo de Leitores, 1999. In-4º (25,5cm) de XV, [3], 631 p. ; il. ; E.
Sobrecapa: Fernando Rochinha Diogo.
"Quando se pensa em livro, essa noção arrasta consigo muitas outras que vão desde a escrita aos seus meios de transmissão e difusão e aos seus modos de recepção. Tentando abarcar uma tal diversidade, procurámos fixar não apenas rubricas que têm em vista o livro como expressão do pensamento, mas algumas outras provenientes de áreas que vão desde o suporte da escrita ao instrumento gráfico manual ou mecânico, passando pelo manuscrito, livro impresso e ilustrado sob diversas formas e ainda considerando aspectos relacionados com o seu conteúdo intrínseco. Reunimos a terminologia inerente à expressão da palavra, figuras de estilo, retórica, formas de linguagem, expressões que consigam o pensamento por escrito. Foram também consideradas outras formas de enunciação assentes no suporte papel, como modalidades de gravura, pintura, desenho, etc." (apresentação da obra)
Encadernação cartonada do editor com ferros a ouro na lombada e com sobrecapa policromada.
Excelente exemplar.
25€

30 maio, 2012

GUERREIRO, Miguel do Couto - TRATADO // DA // VERSIFICAÇAÕ PORTUGUEZA, // DIVIDIDO EM TRES PARTES: // A primeira contém hum brevissimo Compendio // das regras mais praticaveis da Metrificaçaõ; // a segunda hum amplissimo Diccionario // de Consoantes; e a terceira Instrucções // para a perfeita Poetica. // OFFERECIDO // AO EX.mo ER.mo SENHOR // D. DOMINGOS JOSEPH // DE ASSIS MASCARENHAS, // Principal da Santa Igreja Patriarcal de Lisboa, // do Concelho de sua Magestade, // &c. &c. &c. // POR SEU AUTHOR /// MIGUEL DO COUTO GUERREIRO // LISBOA // Na Of. Patr. de FRANCISCO LUIZ AMENO. // M. DCC. LXXXIV. // Com licença da Real Mesa Censoria.  In-8º (15cm) de [8], 521 p. ; E.
“Observando eu, que muitos sujeitos engenhosos faziaõ versos errados, julguei, que se naõ deliberavaõ a aprender os preceitos do Metro, temerosos da tal, ou qual extensaõ, que viaõ nos volumes, que trataõ desta materia. Quiz pois em obsequio seu mostrar-lhes no Compendio, que publîco, quam pouco estudo he necessario para ao menos fazerem versos certos. Basta, que se aprendaõ, e entendaõ as regras em verso; que as prosas só servem para explicaçaõ dellas, excepto onde trato da travaçaõ. Mas sabendo, e praticando as poucas regras, que dou, e consultando pessoas doutas, e intelligentes, poderá qualquer por-se perfeito na metrificaçaõ sem adjutorio de outros livros.” (introdução: "Ao Leitor")
"O Tratado da Versificação Portuguesa é composto por três partes: um texto introdutório sobre a técnica versificatória, segue-se o dicionário que se estende ao longo de 440 páginas, e completa o volume um texto posfacial, em verso, sobre a teoria poética. As listas infindáveis de formas (mais de 30.000), subordinadas pela sua estrutura rimática, poderão fornecer preciosas informações para a história do vocabulário e universo poético e também para a história da língua, nomeadamente no que respeita à inovação e à criatividade lexical."
Encadernação inteira de pele com dourados e título a ouro sobre rótulo vermelho.
Exemplar em bom estado de conservação. Assinatura de posse na f. rosto. Defeitos nas pastas.
Raro.
Indisponível
DA MONARQUIA À REPÚBLICA : Crimes e Esperanças. Crónica duma existência dissoluta e dum movimento nacional que redime. Edição popular. Lisboa, Imprensa Nacional de Lisboa, 1915. In-8º (19cm) de 31 p. ; [3] p. il. ; B. 
Ilustrado em separado com os retratos do Marquês de Pombal, Gomes Freire e Manuel da Silva Passos (Passos Manuel).
Matérias:
I. O povo português e a liberdade. O Marquês de Pombal. A obra do estadista e a recção jesuítica. O reinado de D. Maria I.
II. A Revolução Francesa repercute-se em Portugal. As primeiras perseguições. Gomes Freire e os seus companheiros. Absolutismo e constitucionalismo. A obra falseada dum regime.
III. Decadência moral, política, financeira e económica. As ideas dos apóstolos constitucionais e as obras dos dirigentes. O reinado de D. Luís é a «blague».
IV. O reinado de D. Carlos é o crime. Suprema decadência. Homens e factos. Em plena ditadura. Fim trágico.
V. Um rei menino e a recção jesuítica. A dissolução do regime. Solução nacional: a República!
Exemplar brochado, revestido de uma belíssima capa, em bom estado de conservação.
Assinado por Mário Portocarrero Casimiro com dois carimbos da sua biblioteca na f. rosto.
Raro.
25€
SERGIO, Antonio – UM PROBLEMA ANTERIANO. (Sôbre a ideia e a realidade do desprendimento activo na peregrinação moral do autor dos Sonetos). Lisboa, Edição do Autor [Depositária: Portugália], [s.d.]. In-8-º (19 cm) de 54, [2] p. ; B.
1.ª edição.
António Sergio (1883-1969). Foi um intelectual e grande vulto do pensamento português do século XX. Iniciou a edição dos seus ensaios em 1920, o presente dedicado a Agostinho da Silva, é um dos mais significativos. 
“Interessante ensaio anteriano destinado, segundo o autor, “ao grande público, e não a pessoas familiarizadas com a leitura de escritos de filosofia”.”
Exemplar brochado, por abrir, em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível

29 maio, 2012

CRUZ, Fr. Bernardo da - CHRONICA DE ELREI D. SEBASTIÃO, por... ; publicada por A. Herculano e o Dr. A. C. Payva. Lisboa, Na Impressão de Galhardo e Irmãos, 1837. In-8º (18cm) de XVI, 446, [42] p. ; E.
Contém no final do livro extensa lista dos "assignantes". 
1ª edição.
Primeira edição impressa deste importante documento coevo de memórias sobre os acontecimentos no reinado de D. Sebastião, sobretudo dos preparativos da campanha de África e da Batalha de Alcácer Quibir. O autor terá embarcado na frota que transportou El-Rei D. Sebastião e o exército para a "aventura" africana, merecendo o seu relato a maior credibilidade a Alexandre Herculano, que além de publicar a obra - em conjunto com o Barão do Castelo de Paiva - assinou o texto introdutório.
Encadernação da época em meia de pele com ferros a ouro na lombada. Sem guardas de brochura.
Exemplar em bom estado geral de conservação. Pastas com defeitos; assinatura possessória na f. rosto.
Raro.
75€
PINTO, Julio Lourenço - VIDA ATRIBULADA : scenas da vida contemporanea. Porto, Livraria Universal de Magalhães & Moniz-Editores, 1880. In-8º (19cm) de [4], 277 p. ; B.
1ª edição.
Júlio Lourenço Pinto (1842-1907), "bacharel em Direito Pela Universidade de Coimbra (1864), fez a sua estreia literária no Comércio do Porto, jornal em que publicou uma série de artigos, sob o título "Revistas semanais", e outra colaboração sobre diversos temas. Como ficcionista, foi autor dos romances "Margarida" (1880), "Vida Atribulada" (1880),"O Senhor Deputado" (1882), "O Homem Indispensável" (1883) e "O Bastardo" (1889), subordinados ao título genérico de Cenas da Vida Contemporânea, e do livro de contos "Esboços do Natural" (1885). A "Estética Naturalista" (1884) é a reunião dos artigos dados à estampa na "Revista de Estudos Livres" (1883-1887), terceiro e último órgão do movimento positivista português, editada em Lisboa por iniciativa de Teófilo Braga e Teixeira Bastos, que compartilharam a sua direcção com Sílvio Romero e outros dois intelectuais brasileiros. Com esta obra de teorização estética, Júlio Lourenço Pinto faz jus a que o seu nome figure na não muito numerosa galeria dos nossos doutrinadores literários."
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Falta da capa posterior; capa suja com defeitos.
Invulgar.
Indisponível

28 maio, 2012

MADUREIRA (Braz Burity), Joaquim - NA "FERMOSA ESTRIVARIA" (Notas d'um Diario Subversivo) : 1911. Lisboa, Livraria Classica Editora de A. M. Teixeira & C.ta, 1912. In-8º (19cm) de 365, [3] p. ; E.
1ª edição
"A revolução é de hontem: umas horas de fogo nutrido, um combate heroico estilhaçaram um throno, mas não puderam transformar, d'alto a baixo, da raiz ás franças, uma sociedade de oito seculos, uma raça inteira. Hontem, como hoje, o quadro é este: na vasta leziria, ensolada e verde, hoje, como hontem, a jumencia escouceia, a jumencia espinota, a jumencia espolinha, a jumencia zurra: e, do andar nobre ás trapeiras, do palacio dos que governam ás mansardas dos que soffrem, dos coios reaccionarios ás chafaricas revolucionarias, nas labitas dos ministros e nas jalecas dos ganhões, nos discursos dos tribunos e nas arengas dos dentistas, nas obras dos sabios e nos artigos das gazetas..." (excerto da 1º cap. da obra)
Joaquim Madureira (1874-1954). "Nasceu em Lisboa e faleceu no Porto. Juiz português. Escritor, panfletista, articulista, personalidade polémica e impulsiva, adotou o pseudónimo literário de «Braz Burity». Entre as suas principais publicações, destacam-se os seguintes (e sugestivos) títulos: Insolências (1894); Um Processo de Imprensa (apreendido pela polícia); Impressões de Teatro (1905); Caras Amigas (1909) e Na "Fermosa Estrivaria" (1912). Crítico de arte, comentado e apreciado no seu tempo pela firmeza que imprimia às suas prosas, fez acalentado furor com uma crónica publicada no Diário do Povo, aquando da morte de Basílio Teles, em Matosinhos. Foi ainda diretor de O Diabo – Semanário de Literatura e Crítica, sendo depois substituído por Adolfo Barbosa. Tendo residido durante largos anos em Leça da palmeira, aí privou com artistas e intelectuais de primeiro plano da cena nacional."
Encadernação nova inteira de pele com ferros a ouro na lombada. Conserva a capa de brochura (plastificada).
Muito bom exemplar. Assinatura de posse e carimbo na f. anterrosto.
Invulgar.
Indisponível

27 maio, 2012

VILLIERS, Alan – THE WAR WITH CAPE HORN. Illustrated with photographs by the author and drawings by Adrian Small. London, Pan Books Ltd, 1973. In-8º (18cm) de 380, [4] p. ; [16] p. il. ; B.
Ilustrado no texto e em separado com desenhos de mapas, e fotografias a p.b. de veleiros, e de momentos do quotidiano a bordo dos navios.
Matérias: - Off the Pitch of the Horn. - As Recorded in the Log. - On the Beach. - Missing! - Masters most Vulnerable. - The Harsh Facts of Economics. - “Treated as per Medical Guide”. - Evidence for the Logs. - Penny-pinching to Mutiny. - Case of the Bark Craigmullen. - Four Masters. - The Thorough Germans. - Five Days, Fouteen Hours. - Five-master Captain. - Safely in from Sea. - That Other Cape Horn.
Alan Villiers (1903-1982). "Foi um escritor e jornalista australiano, para além de fotógrafo exímio, que dedicou toda a sua vida ao mar e se tornou no mais activo divulgador da pesca do bacalhau nos mares da Gronelândia e S. Jones. Sobre os pescadores portugueses escreveu, para além de outros trabalhos, o emblemático livro “A Campanha do Argus”, tema do qual também realizou um filme.”
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar e muito apreciado.
25€
LAPA, Rodrigues – QUADROS DA HISTÓRIA TRÁGICO-MARÍTIMA. Selecção, prefácio e notas de… Lisboa, [s.n], 1944. In-8º (19cm) de 162, [2] p. ; B. Col. Textos Literários  
“Em nenhuma literatura haverá talvez uma soma tão impressionante de relações de naufrágios como na nossa. Tão grande foi a voga desses escritos e tantos foram eles, que chegaram a constituir uma espécie de género literário.” (excerto do prefácio)  
Matérias:  
Naufrágio do galeão grande «S. João»  
Naufrágio da nau «S. Bento» 
Naufrágio da nau «S. Paulo»  
Naufrágio da nau «Santiago»  
Naufrágio da nau «S. Tomé» 
Naufrágio do galeão «Santiago»  
Exemplar brochado em bom geral estado de conservação. Assinatura de posse na f. anterrosto; ocasionais furos de traça junto ao festo no final do volume.
Invulgar. 
10€

26 maio, 2012

CLÁUDIO, Mário - GUILHERMINA. Lisboa, Imprensa Nacional/Casa da Moeda, 1986. In-8º grd. (24cm) de 117, [7] p. ; il. ; B.
Capa de Armando Alves.
1ª edição.
Valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
Biografia de Guilhermina Augusta Xavier de Medim Suggia (1885-1950), célebre violancelista portuguesa, artista de projecção mundial.
Excelente exemplar.
Invulgar.
25€
ANSÚR, Alfredo - A LUZ. Discurso offerecido aos Lyceus e á Universidade de Lisboa e precedido de uma carta da Presidencia da Republica : por... Antigo Advogado na mesma Cidade. Lisboa, Centro Typ. Colonial, 1912. In-8.º (18cm) de 60, [4] p. ; [3] f. il. ; B.
1.ª edição.
Contém 3 estampas, em separado, com os retratos de Newton, Manuel de Arriaga ("Manuel e Lucrecia") e Madame Lepaute.
Inscrição na f. rosto "oferta do autor de 20/7/912".
Colecção de poesias, algumas delas revestidas de grande fervor republicano.

"[...] Quanta trasformação augusta! Que fragancia
Na Occidental estancia!
Entrae das Leis do Templo, 
E vêde, por exemplo,
Como do Jesuitismo o Polvo deshumano
(Que sugava do Povo a retina e tutano.
Mantendo-o na ignorancia)
Cedeu ao Pelicano,
Audaz, Republicano!
Como varre um tufão
Aranhas venenosas,
Tal a Revolução
Já se obriga a tolher torpe accumulação
De prebendas rendosas.
Direito de testar fois posto em melhor traça,
E insoluveis grilhões o Divorcio espedaça.
Era do proprietario o Inquilino um Escravo,
Mas uma benta lei, cheia de amor e graça,
Do proletario em cruz arrancou mais de um cravo.
O Jury, a funccionar nos delictos de imprensa,
Victoria foi immensa.
Libertou-se a Instrucção,
Que é das almas o pão,
E sanccionou-se breve
O direito de gréve!

(excerto do Cap. XI, Luz Revolucionaria, As primeiras leis do Governo Provisorio (Ode aos doutores Theophilo Braga e Affonso Costa))

Exemplar brochado em bom estado de conservação, Capas algo sujas.
Edição de 1200 exemplares, 1000 distríbuidos pelos liceus Maria Pia, Passos Manuel, Pedro Nunes e Camões, e pelas universidades da Faculdade de Medicina, Faculdade de Letras e Faculdade de Ciências. Apenas 200 exemplares foram reservados para venda (a 200 rs.). 
Raro. 
Indisponível
FIGUEIREDO, Candido de – NOVO DICCIONÁRIO DA LÍNGUA PORTUGUESA : redigido em harmonia com os modernos príncipios da sciência da linguagem, e em que se contém pròximadamente o dobro dos vocábulos até agora registados nos melhores dos mais modernos diccionários portugueses, além de satisfazer a todas as graphias legítimas, especialmente a que tem sido mais usual e aquella que foi prescrita officialmente em 1911. Terceira edição corrigida e copiosamente ampliada. Lisboa, Portugal-Brasil, [1920-1922]. 2 Vols in-4.º (26cm) de XXXI, 1101 p. (A a I) e 1.048, [2] p. (J a Z) ; E.
Ambos os exemplares valorizados pela assinatura de posse, nas f. guarda e anterrosto, de Amélia Rei Colaço Robles Monteiro, figura maior do teatro português.
Encadernações inteiras de carneira com ferros a ouro na lombada, título e autor sobre rótulo carmim.
Exemplares em bom estado de conservação; ambos apresentam falha na pele da lombada (antigo selo de biblioteca?).
Invulgar.
Indisponível

25 maio, 2012

MACEDO, José Agostinho de - ELOGIO HISTORICO DO ILLUSTRISSIMO E EXCELLENTISSIMO RICARDO RAYMUNDO NOGUEIRA, CONSELHEIRO D' ESTADO &c. &c. &c: por... LISBOA: Na Inpressão Regia. Anno 1827. Com Licença. In-8º (20cm) de 55 p. ; il. ; B.
Ilustrado no final do texto com uma bonita e invulgar gravura - figura masculina alada ajoelhada - sob a indicação "FOI ALLI SEPULTADO."
"Ricardo Raimundo Nogueira nasceu no Porto a 31 de Agosto de 1746. Professor, jurista e político, formou-se na Faculdade de Leis em 1765, exercendo advocacia no Porto até Novembro de 1772, data em que é chamado à Universidade de Coimbra para fazer parte do corpo docente na reformada Faculdade de Leis, onde permanecerá até à jubilação, em 1802. Faleceu em Lisboa, a 7 de Maio de 1827. Docente da Faculdade de Leis, foi designado, em Janeiro de 1790 para reger a primeira cadeira de Instituta e, em Abril de 1795, nomeado para a regência da cadeira de Direito Pátrio. Nomeado Bibliotecário da Livraria da Universidade, por carta régia de 13 de Março de 1798, desempenhou este cargo até Junho de 1802, altura em que foi nomeado Reitor do Real Colégio dos Nobres, em Lisboa. [...] Foi Deputado da Junta da Fazenda da Universidade, Cónego Doutoral da Sé de Elvas (1788), e da Sé de Faro (1791), Deputado da Inquisição de Coimbra (1789), Censor Régio do Desembargo do Paço, Conselheiro de Estado, membro do Governo do Reino (1810) e membro da Regência do Reino (1810-1820). Foi ainda sócio da Academia Real das Ciências e do Instituto de Coimbra e cavaleiro da Ordem de S. Tiago da Espada (1772)." (www.uc.pt)
Exemplar em bom estado de conservação.
Raro.
Indisponível

24 maio, 2012

[PORTUGAL E COLÓNIAS] - EXPOSIÇÃO PORTUGUESA EM SEVILHA. Entre-Douro-e-Minho [e Trás-os-Montes, A Beira, A Estremadura, O Alentejo, O Algarve, Açôres e Madeira e As colónias]. Lisboa, Imprensa Nacional de Lisboa, 1929. 8 vols in-4.º (24,5cm) de 43 p., 28 p., 42 p., 43 p., 35 p., 64 p., 45 p. e 45 p. ; il. ; E. num único tomo
1.ª edição.
Muito ilustrado no texto com desenhos e fotografias a p.b. de personalidades, cenas do quotidiano, monumentos, paisagens, etc.
Coleccção de 8 monografias publicadas por ocasião da Exposição Universal de Sevilha de 1929, de grande interesse histórico, etnográfico, socio-cultural, geográfico e demográfico
As monografias estão elaboradas de acordo com a a antiga divisão histórica e administrativa do país (continental), anterior à reforma administrativa do Estado Novo, em 1936. 
Entre-Douro-e-Minho - Campos Monteiro. 
Trás-os-Montes - Pe. Francisco Manuel Alves. 
A Beira - Luís Chaves. 
A Estremadura - Vieira Guimarães. 
O Alentejo - Manuel Ribeiro. 
O Algarve - Mário Lyster Franco. 
Açôres e Madeira - António Ferreira de Serpa. 
As colónias [Cabo Verde, S. Tomé e Príncipe, Guiné, Angola, Moçambique, Goa, Damão e Dio, Macau e Timor] - Ernesto de Vasconcellos. 
Encadernação cartonada da Livraria Sá da Costa com ferros a seco e a ouro nas pasta e na lombada. 
Conserva as capas de brochura.
Exemplar em bom estado geral de conservação. Capas e lombada com alguns defeitos. Assinatura de posse na f. anterrosto do 1º vol.
Muito invulgar.
Indisponível
CAETANO, Marcello – A ANTIGA ORGANIZAÇÃO DOS MESTERES DA CIDADE DE LISBOA. Lisboa, Imprensa Nacional de Lisboa, 1942. In-4.º (28cm) de 71 p. ; B.
1.ª edição independente.
Separata da introdução à colectânea de documento sobre As corporações dos ofícios mecânicos de Franz-Paul Langhans
Muito valorizada pela dedicatória autógrafa do Prof. Marcelo Caetano.
“Coincidindo com a revivescência do sistema corporativo nos últimos anos, verificou-se por toda a parte a intensificação dos estudos históricos relativos às antigas corporações de artes e ofícios. No nosso País têm esses estudos sido dificultados pelo desconhecimento das fontes, inéditas e dispersas pelos arquivos na sua maioria, ou incluídas em publicações de laboriosa consulta. Resolveu, por isso, o Govêrno do Estado Novo mandar proceder à reunião e publicação dos documentos para a história das corporações portuguesas, sob proposta da comissão encarregada de organizar o Congresso das Corporações inicialmente projectado no programa das comemorações do Duplo Centenário.” (excerto da apresentação)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas ligeiramente oxidadas.
Invulgar.
Indisponível

23 maio, 2012

POMAR, Júlio & TAMEN, Pedro – CARACÓIS. Lisboa, Quetzal Editores /Cerâmicas Ratton, 1993. In-8º (19,5x19,5cm) de 70, [2] p. ; mto. il. ; E.
As imagens deste livro foram retiradas de um caderno de viagem, datado de 1983, e todas elas colhidas do natural em Cabanas de Tavira.
Os texto de Pedro Tamen, escritos em 1992 por sugestão do autor dos desenhos, integram também, autograficamente, a colecção de azulejos de figura avulsa editada em 1993 em Lisboa, por Cerâmicas Ratton.
Este livro foi editado em paralelo com uma edição de 34 azulejos de Júlio Pomar e 17 poemas de Pedro Tamen.
Belíssima encadernação cartonada forrada a tela de seda.
Invulgar.
Excelente exemplar.
Indisponível
CORRÊA, Eugénio / MONTEZ, Paulino - VALORES DE PORTUGAL : Registo de Imóveis de Interesse Histórico, Artístico ou Pitoresco e de Obras Naturais. CONCELHO DE VISEU : Massa de Rochas e Penedos [e Estradas, Pontes e outras Obras atribuídas aos Romanos]. Lisboa, Ministério das Obras Públicas, [196-]. 2 vol. in-fólio (32x42) de 226, [9] p. e 182, [11] p. ; mto il. ; B.
Obra luxuosa de dimensões generosas, impressa em papel couché, profusamente ilustrada com fotografias a p.b. e cores.
É tudo quanto foi publicado, de 8 vol. inicialmente previstos.
“Registam-se, nesta publicação, e noutras similares, os mais diversos valores encontrados no País, em zonas urbanas e rurais. São obras de interesse histórico, de interesse artístico ou de interesse pitoresco; obras de carácter popular ou erudito, […] antigas estradas, pontes e poldras; e obras naturais (penedos ou massas rochosas, notáveis pelo seu aspecto e volume, árvores de grande porte e trechos de paisagem).” (excerto da introdução, comum aos 2 vol.) Exemplares brochados em bom estado de conservação.
Invulgar.
60€
COMPANHIA DAS LEZIRIAS DO TEJO E DO SADO. ASSEMBLEIA GERAL em 10 de Oitubro de 1837. Lisboa, Na Typ. Patriotica de C. J. da Silva e C.a, 1837. In-8º (21cm) de 112 p. ; E. 
Contém diversas tabelas. 
“Citando Renano Henriques no seu livro “Companhia das Lezírias... mito ou realidade?”: “é em face dessa má situação financeira [do país, provocada pelas Invasões Francesas e pela Guerra Civil que se seguiu, entre Absolutistas e Liberais] que a Coroa determina a supressão das Ordens Religiosas (Decreto de 28 de Maio de 1834) e publica o Decreto de venda dos bens nacionais, também de 1834 (18 de Junho). Decreto este que se deve ao Ministro da Fazenda, Silva Carvalho, que justificou esta medida declarando-a necessária para suprir o défice do Estado e que punha em hasta pública os bens de mão morta acumulados sob o regime feudal - conventos, capelas, comendadorias, bens da Coroa, da Patriarcal, da Casadas Rainhas, e do Infantado. Com esse fundamento, a Rainha D. Maria II, com base na Carta de Lei de 16 de Março de 1836, autoriza a venda das propriedades de que se compôem as «Lezírias» do Tejo e Sado, as quais foram arrematadas perante a Comissão Interina da Junta de Crédito Público, no dia 25 de Junho do referido ano, pela Companhia expressamente constituída com esse objectivo sob a denominação de Companhia das Lezírias do Tejo e do Sado. No acto foram seus representantes Domingos José de Almeida Lima, José Bento de Araújo e Joaquim José Rollin e a venda foi efectuada pela quantia de dois mil contos de réis.” (www.cl.pt)
Encadernação recente, cartonada, com ferros a ouro na lombada. 
Exemplar em bom estado de conservação. Apresenta restauros marginais na f. rosto.  
Raro, com interesse histórico e regional.  
Sem indicação de registo na BNP (Biblioteca Nacional).  
40€

22 maio, 2012

SANTOS JUNIOR (SANTONILLO), José Maria dos - PERFIL DO DIA. Com uma carta prefacio do Ex.mo Sr. Conselheiro Antonio Cabral. 1.ª serie. Verdades para o povo lêr. Lisboa, Empreza Almanach Palhares, [1909]. In-8.º (18,5 cm) de 240 p. ; E.
1.ª edição.
Colecção de artigos publicados no Correio da Noite, entre Setembro e Novembro de 1908.
Livro ilustrado com um retrato do autor (cliché de J. Novaes).
Nas suas crónicas - corrosivas - o autor faz uso da ironia para criticar o movimento republicano e algumas das suas figuras de proa - João Chagas, Bernardino Machado, Brito Camacho, entre outros. Debruça-se sobre a criminalidade juvenil lisboeta, ilustrando-a com alguns episódios passados nas ruas da capital.
Encadernação do editor, cartonada, em meia de percalina, com ferros gravados a seco e a ouro nas pastas e na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação. Rubrica de posse (discreta) na f. ante-rosto.
Muito invulgar.
Indisponível
CASTRO, D. João de - O CANTO DA SEREIA (romance). Rio de Janeiro, Edição do Annuario do Brasil, 1925. In-8.º (18,5cm) de 316, [4] p. ; B.
1.ª (e única) edição. Publicada no Brasil.
Valorizada pela dedicatória autógrafa do autor.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Indisponível

21 maio, 2012

CASTRO, D. João de - PORTUGAL AMOROSO. 2.ª Edição. Lisboa, Edição da Revista «Ocidente», 1945. In-8.º (18,5cm) de 382, [2] p. ; B.
1.ª edição portuguesa.
(Edição original publicada no Brasil em 1923).
Conjunto de novelas históricas: - O peccado de El-Rei D. Affonso Henriques. - A freira roubada. - A vingança do Senhor de Aborim. - Os tres irmãos de Siqueiros. - Rainha sem throno. - A noiva do conjurado. - A sereia dos olhos verdes. - Sangue de amor. - O preço da felicidade.
D. João de Vasconcelos Sousa Castro e Melo (1871-1955). "Ficou na história da literatura portuguesa com o nome de D. João de Castro. Tornou-se inicialmente conhecido devido à inovadora obra poética, mas salientou-se no romance psicológico de carácteres e na investigação histórica. Fez parte de um grupo de escritores que na sua irreverente juventude foi conhecido pelos "Nefelibatas", de que faziam parte, entre outros, Júlio Brandão, Raúl Brandão, Justino de Montalvão, Alberto de Oliveira, Eduardo d'Artayett e, ainda, o pintor Inácio de Pinho e o caricaturista Celso Hermínio. Deixou vasta obra (poesia, romance, teatro, etc.), e colaborou desde 1926 até à sua morte, em 1955, com "O Primeiro de Janeiro", escrevendo quinzenalmente os "artigos de fundo", muitos deles dedica dos à história das famílias. Também foi o autor das notas históricas incluidas nos primeiros 80 números do "Boletim da D.G. dos Edifícios e Monumentos Nacionais". Muitos dos conhecimentos sobre a genealogia da família devem-se às suas criteriosas investigações, das quais deixou inúmeras notas manuscritas. Algumas das suas novelas foram inspiradas em factos e tradições da ascendência do casal (veja-se por exemplo o livro Portugal Amoroso)."
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€
CASTRO, D. João de - PORTUGAL AMOROSO. Rio de Janeiro, Alvaro Pinto, Editor (Annuario do Brasil), 1923. In-8.º (18cm) de 363, [5] p. ; B.
1.ª edição.
Conjunto de novelas históricas: - O peccado de El-Rei D. Affonso Henriques. - A freira roubada. - A vingança do Senhor de Aborim. - Os tres irmãos de Siqueiros. - Rainha sem throno. - A noiva do conjurado. - A sereia dos olhos verdes. - Sangue de amor. - O preço da felicidade.
D. João de Vasconcelos Sousa Castro e Melo (1871-1955). "Ficou na história da literatura portuguesa com o nome de D. João de Castro. Tornou-se inicialmente conhecido devido à inovadora obra poética, mas salientou-se no romance psicológico de carácteres e na investigação histórica. Fez parte de um grupo de escritores que na sua irreverente juventude foi conhecido pelos "Nefelibatas", de que faziam parte, entre outros, Júlio Brandão, Raúl Brandão, Justino de Montalvão, Alberto de Oliveira, Eduardo d'Artayett e, ainda, o pintor Inácio de Pinho e o caricaturista Celso Hermínio. Deixou vasta obra (poesia, romance, teatro, etc.), e colaborou desde 1926 até à sua morte, em 1955, com "O Primeiro de Janeiro", escrevendo quinzenalmente os "artigos de fundo", muitos deles dedica dos à história das famílias. Também foi o autor das notas históricas incluidas nos primeiros 80 números do "Boletim da D.G. dos Edifícios e Monumentos Nacionais". Muitos dos conhecimentos sobre a genealogia da família devem-se às suas criteriosas investigações, das quais deixou inúmeras notas manuscritas. Algumas das suas novelas foram inspiradas em factos e tradições da ascendência do casal (veja-se por exemplo o livro Portugal Amoroso)." 
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
15€
Reservado

20 maio, 2012

SANTOS, Machado – A REVOLUÇÃO PORTUGUEZA : 1907-1910. Relatório de… Lisboa, Papelaria e Typographia Liberty de Lamas & Franklin, 1911. In-4º (25cm) de 174 p. ; [1] doc. Fac-sím. desdob. ; il. ; E.
Contém um retrato de Machado Santos (da autoria de T. Bordallo) com a sua assinatura facsimilada.
1ª edição.
Ilustrado no texto com inúmeras fotografias de personalidades intervenientes no processo revolucionário, e outras.
“O historiador que mais tarde desejar fazer a historia da revolução de 1910 em Portugal, encontrará no nosso modesto trabalho, Verdade e Justiça, mas, para o poder aproveitar, carece de o ler com muita atenção, porque, não se ocultando traições, desanimos e defeitos dos homens, nenhum d’esses actos tem o relevo que á simples vista os faça notar. Depois da proclamação da Republica, os heroes e os organizadores da revolução cahiram sobre o Paiz como nuvem de gafanhotos. O Governo Provisorio tomou-os a serio e os verdadeiros foram postos de banda. Seria caso virgem na historia não suceder assim. O nosso relatório desmascara-os, porque, no momento da acção, ninguém sabe onde se esconderam.”
(introdução)
“Escrito pouco depois do 5 de Outubro e publicado em 1911, o famoso relatório de Machado Santos intitulado A Revolução Portuguesa constitui, sem dúvida, uma das fontes fundamentais para a história da Revolução Republicana, especialmente para a narrativa dos factos ocorridos entre a noite de 3 de Outubro e a manhã do próprio dia 5. Desde logo porque o seu autor é unanimemente reconhecido como o actor principal no teatro das operações, a partir do momento em que tomou a decisão de resistir na Rotunda com um punhado de escassas centenas de militares e alguns civis, quando tudo parecia já perdido para as forças republicanas.”
Encadernação em meia de percalina com ferros a ouro na lombada. Conserva as capas de brochura.
Exemplar em bom estado geral de conservação. Capas apresentam restauros. Assinatura de posse na f. anterrosto.
Invulgar.
Com interesse histórico. 
Indisponível

19 maio, 2012

MONTEIRO, José de Sousa - SANTO ANTONIO DE LISBOA. Estudo de Historia e Critica : por... Socio effectivo da Academia Real das Sciencias. Lisboa, Imprensa Nacional, 1895. In-4º (25cm) de 125 p. ; B.
Contém retrato do Santo; trata-se de uma reprodução do quadro de Murillo (parte central) existente no museu de Berlim. Gravura de M. Diogo Netto.
"Publicação feita pela grande commissão central do setimo centenario de Santo Antonio para commemoração e justificação do mesmo centenario."
"Ha pouco dizia a Don Locatelli de Padua o Pontifice que gloriosamente preside na Igreja universal: «Importa amar muito a Santo Antonio e procurar que os outros o amem. Santo Antonio não é só de Padua, é do universo inteiro». Tem este livro, de mais ambições que paginas, o expressivo proposito de fixar com a exacção possivel algumas das feições do engenho e da alma do grande portuguez." (excerto da introdução)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
25€
HISTÓRIA CONTEMPORÂNEA DE PORTUGAL : das Invasões Francesas aos nossos dias. Direcção de João Medina. Colaboração de Aniceto Afonso, António José Telo, António Sousa Francop, António Matos Ferreira, António Pinto Ravara, Armando Castro, Carlos Alberto Medeiros, Carlos Oliveira Pinto, Eduarda Dionísio, Ernesto Castro Leal, Fernando Catroga, Fernando Marques da Costa, Fernando Piteira Santos, Francisco Canais Rocha, Francisco Fortunato Queirós,  Hipólito de la Torre Gómez, Isabel Soares, Jacinto Baptista, Jorge Gaspar, José Manuel Tengarrinha, Luís Alves de Fraga, Luís Reis Torgal e Victor Wladimiro Ferreira. 7 vol. in-fólio (30cm) ; mto il. ; E. 
[1º e 2º vol.] : Monarquia Constitucional : das origens do liberalismo à queda da realeza . - (291, [4] ; 280, [3] p.). 
[3º e 4º vol.] : Primeira República : da conspiração republicana ao fim do regime parlamentar . - (302, [1] ; 299, [1] p.). 
[5º e 6º vol.] : Ditadura do Estado Novo : do 28 de Maio ao Movimento dos Capitães . - (307, [1] ; 307, [1] p.).
[7º vol.] : Portugal de Abril : do 25 de Abril aos nossos dias . - (321, [2] p.).
Obra de fôlego, importante documento histórico dedicado em exclusivo aos dois últimos séculos da História de Portugal.
Muitíssimo ilustrada a p.b. e cores com fotografias de grandes momentos históricos, bem como desenhos e cartoons plenos de humor e sátira - tão característicos do final do séc. XIX, príncipio do séc. XX -, dos mestres consagrados. 
"A presente história, fruto do trabalho em comum de vintena e meia de colaboradores, na sua grande maioria docentes universitários, pretende ser, aliás sem paradoxo, ambiciosa e modesta. Ambiciosa porque intenta cobrir lacunas sentidas por quantos fazem história, ensinam ou apenas estudam o período contemporâneo, lacunas que vão desde a inacessibilidade de algumas fontes textuais até à pura inexistência de qualquer contributo bibliográfico mínimo em determinados sectores; neste domínio sentimos, assim, o compreensível orgulho de termos aberto novos caminhos, chamando ao campo focal da historiografia portuguesa zonas até aqui ignotas ou descuradas. 
Por outro lado, todavia, a consciência clara de algumas limitações inevitáveis força-nos a contrapor à referida ambição uma modéstia assumida e sincera: não estamos, agora que a obra está acabada, diante de um estudo definitivo, com julgamentos históricos que transitassem em julgado, antes nos apercebemos de que, no fundo, ainda é grande o campo deixado a pesquisas novas, mais fundas ou mais ricas. Fizemos a história possível do período contemporâneo que se inicia com os primórdios da revolução liberal portuguesa e que se encerra com o período de estabilização do processo de restauração da democracia após a «revolução dos cravos»: são quase dois séculos de fértil, complexa, atribulada e apaixonante aventura nacional, evocada no que ela tem de essencial, relevante e significativo. Aqui estão, pois, a revolução liberal e o tíbio constitucional dela saído, o projecto republicano alvoraçadamente concebido em momentos alternados de apatia e fervor, amargura e esperança pátrias; a difícil implantação do sonho de 1910, a trágica degradação do novo regime ao longo de uma década e meia de desilusões e balbúrdias, a fatal preparação da ditadura que depois triunfa, o seu perfil ideológico e a sua natureza estranhamente repressiva, a queda do longevo «Estado Novo» que em vão se procurara emendar, e, por fim, o processo de readaptação do País a uma situação de liberdade, a uma nova dinâmica social." (excerto do prefácio do Prof. João Medina) 
João Medina, "é Professor catedrático de História na Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa; nasceu em Moçambique em 1939; licenciou-se em Filosofia na Universidade de Lisboa; doutorou-se em em Sociologia na Universidade de Estrasburgo, tendo ensinado na Universidade de Aix-en-Provence (França). Em Portugal foi Director-Geral no Ministério da Comunicação Social (1975-1977); desde 1988 é professor catedrático de História na faculdade de Letras da Universidade de Lisboa. Ensinou ainda nas universidades de Colónia (Alemanha), Pisa (Itália), São Paulo (Brasil) e nos Estados Unidos. Tendo realizado um vasto percurso como conferencista, colaborador e cronista em vários países em todo o mundo." Além da sua própria produção literária, conta com a direcção de duas obras historiográficas de grande fôlego: a História Contemporânea de Portugal, e uma História de Portugal. Belíssimas encadernações editoriais gravadas a seco e a ouro nas pastas com dourados nas lombadas.
Excelentes exemplares.
Importante.
75€