30 abril, 2012

SOUSA, Anibal de Passos e - ARTELHARIA E ARTELHEIROS DE ELVAS. Elvas, Tipografia Progresso, 1933. In-8º (19cm) de 158, [2] p. ; E.
"Indiscutivelmente tem a artilharia de Elvas notáveis tradições de bravura e cultura científica, apresentando mesmo períodos áureos, como sejam os da segunda metade do século XVIII  primeira do imediato." (excerto da introdução)
Matérias: Cap. I Desde antiquíssimos tempos até à Guerra da Restauração (1640); Cap. II Durante a Guerra da Restauração (1640-1668); Cap. III Da paz de Madrid (1668) à campanha do Rossilhão; Cap. IV Os artelheiros elvenses na Guerra do Rossilhão; Cap. V De 1796 às Invasões Francesas; Cap. VI As Invasões Francesas e os artelheiros de Elvas; Cap. VII De 1815 até à extinção do Regimento de Artelharia de Elvas (1834); Cap. VIII De 1834 até à actualidade; Anexo I - Relação dos oficiais comandantes; Anexo II - Relação do material que guarneceu a Praça de Elvas, incluíndo o forte de St.a Luzia, e o forte da Graça, em vários anos, até 1882.
Encadernação inteira de percalina com dourados na lombada. Conserva as capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação, com falta da f. anterrosto. 
Apresenta notas e sublinhados a lápis.
Contém diversos recortes de vários jornais com artigos relacionados com o tema do livro.
Invulgar.
15€
GARRETT, Almeida - O TOUCADOR. Periódico de que foi Redactor Almeida Garrett. Prefácio de Fernando de Castro Pires de Lima. 2ª edição (a 1ª em 1822). Dado à estampa pela Portugália Editora. [Lisboa], [imp. Of. Gráf. de Ramos, Afonso & Moita], [1957]. In-8º de 127, [4] p. ; il. ; B.
Ilustrado. Os desenhos que ilustram o texto, com excepção das reproduções da edição original, são de Laura Costa.
"É esta a primeira reedição duma obra, hoje raríssima, escrita há cento e trinta e cinco anos, e do seu mesmo título parece evolar-se o indefínivel aroma, a graça triste, das coisas esquecidas. Periódico sem política dedicado às Senhoras portuguesas, «O Toucador», que tratava de modas, namoro, bailes, teatro, jogo, passeios e variedades, foi, cremos poder afirmá-lo, o primeiro jornal do género que se publicou em Portugal".
(excerto do prefácio)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
15€

29 abril, 2012

RIBEIRO, Conde do Casal - CARTA E PARIATO. Lisboa, Antiga Casa Bertrand - José Bastos, 1895. In-8º (21cm) de 170, [2] p. ; B.
"Em 1884, o auctor deste opusculo, velho já e cansado, descrente dos bons destinos da patria, enjoado dos methodos opportunistas prevalecentes na politica, afastado d'ella e de partidos, facções ou grupos, arrancou-se um dia ao remanso do lar; voltou ao parlamento, d'onde andava arredio, impellido pela força intima, que lhe impunha combater o pernicioso erro de uma reformação constitucional intentada. Foi, falou, expoz durante tres sessões consecutivas. Não tentou vencer; quiz protestar. [...]  Em setembro d'este anno, a dictadura promulgou um decreto reformador, ou, por melhor dizer, anniquilador da carta constitucional. O auctor d'estas paginas, muito mais velho, mais cansado e descrente do que se sentia em 1884, experimentou, todavia, impulso de consciencia semelhante ao de então..." (excerto do preâmbulo)
Matérias: I - Evolução - decadencia - degeneração; II - Processo de reforma constitucional segundo a carta. Precedentes e legalidade; III - Suppressão do governo representativo e parlamentar. Epilogo.
José Maria Caldeira do Casal Ribeiro, Conde do Casal Ribeiro (1825-1896). Título de Conde concedido pelo Rei D. Luís em 1870. "Foi uma destacada figura da vida política portuguesa na segunda metade de oitocentos. Foi conselheiro de Estado, par do Reino, diplomata, deputado e membro do Governo. Como par do reino, foi em 1884 um dos principais opositores à lei eleitoral proposta por Fontes Pereira de Melo e Barjona de Freitas que pretendia alargar o sufrágio a um maior número de leitores. Por essa altura, comprovando a evolução das suas ideias de um republicanismo de inspiração francesa para um conservadorismo de matriz religiosa, anunciou a intenção de formar um novo partido, dito católico, desiderato que nunca chegou a concretizar. Esta sua iniciativa teve contudo continuadores, estando na origem do aparecimento, entre 1903 e 1910 e já muito depois da sua morte, do Partido Nacionalista liderado por Jacinto Cândido da Silva.Nos anos finais da sua vida desempenhou as funções de ministro plenipotenciário de Portugal em Madrid, cidade onde veio a falecer." 
Exemplar brochado em bom estado de conservação; apresenta restauro na lombada com falta de um pedaço do papel original.
Muito invulgar.
20€

28 abril, 2012

DIAS, Carlos Malheiro – O ESTADO ACTUAL DA CAUSA MONARCHICA. Lisboa, C. Malheiro Dias, 1912. In-8º grd. (25cm) de [2], 321, [3] p. ; E.
“Os dezoito artigos que constituem o desenvolvimento desta thése estão sendo publicados no jornal brasileiro «O Correio Paulistano», órgão do partido republicano de S. Paulo. A vulgarização, em Portugal, desta obra de analyse, obedece simultaneamente ao intuito de satisfazer o movimento de curiosidade que em volta d’ella se produziu, e ao de responder ás insinuações com que procura fazel-a passar, perante o fanatismo demagógico, por uma especulação politica. Um regimen que se arreceiasse da penna de um escriptor, isolada entre as lutas da politica, e lhe concedesse as honras inauditas de um instrumento de perturbação nacional, seria um regimen fragilimo. A Republica ainda é suficientemente forte para não se atemorizar – assim o suppomos, - com o debil rangido da penna obscura que estas paginas escreve…” (excerto da nota de abertura) 
Matérias: Carta Prefacio á Colonia Portuguesa do Brasil; PRIMEIRA PARTE, A Aventura Politico-Guerreira da Galliza: I - O exilado de St. Jean de Luz; II - A entrevista da rua Mazarin; III - O Terraço do Casino de Bellevue; IV - A narrativa do Paladino; V – A Esphinge volta a falar; VI – A Segunda incursão Monarchica; Documentos para a Historia da Conspiração da Galliza. SEGUNDA PARTE. A Causa Monarchica encarada sob o ponto de vista interno: I -Os politicos; II – A Imprensa; III – A Sociedade Portugueza; IV – A Consolidação da Republica; V – A Colligação Monarchica; VI – Enigma que se esclarece. TERCEIRA PARTE. A Causa Monarchica encarada sob o ponto de vista externo: I – A Hespanha monarchica defende-se; II – A Inglaterra aliada contemporisa; III – A Allemanha cúpida impacienta-se; IV – A Ovelha e os Lobos; V – O Conflicto entre as idéas monarchica e republicana na peninsula; V- A Revolução ou a Guerra. 
Livro encadernado em meia de pele com cantos; conserva as capas de brochura.
Exemplar em bom estado geral de conservação, apresenta no entanto, alguns defeitos na lombada e nas pastas; mancha de humidade na parte superior do livro transversal a toda a obra, com particular incidência nas primeiras páginas, sem contudo afectar o texto.
Invulgar, com muito interesse histórico. 
Indisponível
FONTES, Joaquim - O HOMEM FÓSSIL EM PORTUGALPor... Assistente da Universidade de Lisboa. Lisboa, Oficinas Gráficas da Biblioteca Nacional, 1923. In-8.º (20,5 cm) de [4], 91, [1] p. ; [1] f. desdob. ; il. ; B. Colecção Natura
1.ª edição independente.
Extraído do Jornal de Sciências Naturais, Volume II, 1922.
Ilustrado no texto com desenhos de utensílios pré-históricos.
Contém f. desdobrável assinalando disposição de esqueletos postos a descoberto em escavação arqueológica.
"Ainda hoje se não sabe  quando apareceu o Homem, ou o seu imediato antecessor, à superfície do globo. Arqueólogos bem notáveis teem recuado essa origem até o período terciário, sem que os documentos recolhidos possam todavia autenticar tão longínqua antiguidade. Essa questão tem dado origem a múltiplas discussões, e a sua bibliografia  é já hoje extensíssima. [...] O nosso objectivo visa só o estudo do Homem fóssil português."
(Excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível
A MUNDIAL – Companhia de Seguros, Sociedade Anonima de Responsabilidade Limitada. Capital 1.500:000$00 Esc. – inteiramente realizado. TITULO DE 5 ACÇÕES – N.os 10141 a 10145 – do valor nominal de 500$ escudos, em nome de D. Guilhermina Julia Pereira..
Lisboa, 3/6/ 1925.
In-fólio (23,5x34cm) de [2] f.
Em 1913 surge a “Mundial” tendo ao longo das suas quase nove décadas de vida, incorporado outras seguradoras, sendo as mais importantes “A Pátria-Sociedade Alentejana de Seguros”, fundada em 1915 e a “A Confiança, Companhia Aveirense de Seguros”, fundada em 1940.Uma portaria ministerial de 24 de Outubro, publicada no Diário do Governo nº 252, autorizou a criação da “A Mundial – Companhia de Seguros”, Sociedade Anónima de Responsabilidade Limitada, com um capital de esc: 500.000$00, com sede em Lisboa, no Largo do Chiado, nº 8, então denominado Largo das duas Igrejas. A Companhia inicia a sua actividade muito ligada aos Acidentes de Trabalho, tendo sido a primeira Seguradora a tirar partido da nova legislação deste Ramo, publicada por Lei em 24 de Julho de 1913.
Bom estado de conservação. 
Invulgar.
Indisponível

27 abril, 2012

MARTINS, General Ferreira – FRANÇA : PORTUGAL. [Lisboa], [s.n. – comp. e imp. Neogravura, Lda.], 1965. In-4.º (23,5cm) de 129, [3] p. ; [48] p. il. ; [8] p. ; B.
1.ª edição.
Livro impresso em papel de superior qualidade, ilustrado com fotografias a p.b. de diversos momentos e ocasiões históricas. 
Muito valorizado pela dedicatória autógrafa do autor, datada de 1966, pouco antes do seu falecimento.
Luís Augusto Ferreira Martins (1875-1967). “Sub-chefe do Estado Maior do Corpo Expedicionário Português em França. Em 1897 participou na campanha de Moçambique que continuou o trabalho de Mouzinho de Albuquerque realizado de 1895-97, tendo regressado a Portugal em 1898. Em 1906 passou para o Estado-Maior do Exército, sendo enviado às manobras do exército suíço, em 1912. Foi chefe da repartição de gabinete do Ministério da Guerra, de 1913 a 1914, durante a administração do general Pereira Bastos, ministro da guerra do 5.º governo constitucional, dirigido por Afonso Costa, sendo nomeado sub-chefe do estado-maior do Corpo Expedicionário Português enviado para a Flandres, no Norte de França, em 1917, durante a Primeira Guerra Mundial. Com o fim da guerra voltou a Portugal, sendo nomeado chefe do estado-maior do Campo Entrincheirado de Lisboa…” 
Exemplar brochado em bom estado de conservação; capa vincada no canto superior dto.
Invulgar. 
Indisponível
FORJAZ, Augusto – PORTUGAL E BRAZIL. Apontamentos para a historia do nosso conflicto com a republica dos Estados Unidos do Brazil : por… Lisboa, Typographia Castro Irmão, 1894. In-8º (21,5cm) de 105, [5] p. ; B.
Relato documentado do conflito diplomático que opôs o Brasil a Portugal em 1894, consequência do pedido de asilo dos oficiais brasileiros revoltosos e os seus homens após a Revolta da Armada, aceite pelo Comandante das forças portuguesas fundeadas na baía de Guanabara, Augusto de Castilho*, que muito contrariou o governo brasileiro que havia pedido a sua entrega.
*Augusto de Castilho (Lx, 1841-Lx, 1912). “Contra-Almirante da marinha portuguesa. Comandava em 1893, surta no porto do Rio de Janeiro durante a revolta da armada, e recebeu a bordo o Almirante Saldanha da Gama e as guarnições dos navios insurrectos, transportando-os a Montevideo e salvando-os assim de morte certa. Por este facto, respondeu em Lisboa a um concelho de guerra, que o absolveu por unanimidade. Foi ministro da Marinha duas vezes.”
“Em 9 de fevereiro de 1894, a crise política transformou-se em conflito armado. Tropas rebeldes da Marinha desembarcaram em Niterói e tentaram cercar o Rio, mas foram derrotadas pelas forças legalistas. Saldanha da Gama e mais 525 revoltosos buscaram asilo em navios portugueses atracados na baía de Guanabara, o que provocou o rompimento das relações diplomáticas entre Brasil e Portugal, reatadas apenas em 1895, já no governo de Prudente de Morais.” (www.franklinmartins.com.br).
“A fuga dos refugiados brazileiros de bordo das corvetas portuguezas Mindello e Affonso d’Albuquerque e do vapor Pedro III foi, como se sabe, a causa das reclamações do governo argentino (felizmente já resolvidas sem desdouro para Portugal) e, também, uma das causas, talvez a principal, do nosso conflicto com a republica dos Estados Unidos de Brazil, para cuja solução o governo inglez aceitou ser o intermediário. Como consequência d’esses lamentáveis factos, o governo portuguez mandou levantar auto a fim de se conhecer da responsabilidade que possa caber aos comandantes d’aquellas corvetas, os srs, capitães de fragata Augusto de Castilho e Francisco de Paula Teves, e, principalmente, ao primeiro commandante das nossas forças navaes surtas na bahia do Rio de Janeiro, quer com relação á fuga dos refugiados de bordo do vapor Pedro III, quer com respeito ao asylo concedido ao almirante Sandanha da Gama e aos seus officiaes, ordenando mais que o sr. capitão de mar e guerra Lopes de Andrade fosse a Buenos Ayres fazer um rigoroso inquérito sobre todos esses acontecimentos.
[…] muitos dos factos ocorridos não são do dominio publico, uns, porque só d’elles se poderá saber no final do processo, outros porque ainda se não disse como os factos se tinham passado desde que as nossas corvetas sairam da bahia do Rio de Janeiro, e, ainda, porque entre uns e outros há muitas circumstancias que convém tornar conhecidas da opinião publica, para que, antecipadamente, se não façam apreciações menos justas.**
**O facto de haver em Portugal um jornal subsidiado, ou sustentado, por capitaes obtidos no território brasileiro, e de ter elle censurado asperamente o governo d’aquella republica e os actos praticados pelo seu chefe de estado, obrigou-nos também a formular este protesto que, certamente, terá o apoio da opinião sensata. Contudo, e apesar d’isso, este livro não representa antecipadamente manifestação alguma favoravel ao governo brazileiro, ou, principalmente, ao presidente d’aquella joven republica, porque, quando um dia, que necessariamente chegara, se conhecerem os actos por elle praticados durante a sua nefasta gerência, as barbaridades commettidas nos naturaes do paiz e nos extrangeiros ali estabelecidos, as vinganças mesquinhas e perseguições odiosas de que tem lançado mão, atulhando os carceres com innocentes e ordenando que, muitos, fossem passados pelas armas, esse homem há de merecer o epitheto de despota e de usurpador e, também, se não o odio, pelo menos o desprezo das populações civilizadas. Felizmente, porem, esse homem não é o Brazil, republicano ou monarchico, e, por isso, lastimaremos sempre a pouca, ou nenhuma energia,  de que démos provas evidentes, auctorizando, com essa manifestação de fraqueza, o seu insulto, e, terminado, pela falta de critério e seriedade da parte dos nossos representantes, por lhes dar azo a manifestar-nos o seu odio e, o que é mais, a desejar impor-nos a sua vontade! Podemos nós dizer isto, mas nunca os que, por simples intriga ou interesse mercenário, teem lançado mão de expedientes menos dignos, concorrendo, com a sua maneira de pensar e de proceder, para alimentar a corrente de opinião que, contra Portugal, se teem infelizmente manifestado nos Estados Unidos do Brazil e na republica Argentina.” (excerto do prólogo)
Exemplar em bom estado de conservação com falta da capa de brochura; canto superior dto do rosto apresenta mancha de humidade.
Raro, com grande interesse histórico.
45€
KOBB, William – OS MYSTERIOS DE NOVA-YORK. [S.l.], [s.n.], [s.d.]. In-8º grd. (22cm) de [148] p. ; E.
Folhetim editado no final do séc. XIX, provavelmente na década de 70/80. Trata-se de um romance de “crime e mistério” retirado de uma publicação da época e colado a duas colunas por página. A obra está completa e divide-se em duas partes - O Dollar Triumphante (XVI cap.) e Go ahead. (XXIII cap.).  
William Kobb - pseudónimo literário de Jules Lermina (1839-1915) -, foi um escritor francês. Iniciou a sua carreira no jornalismo, em 1859, tendo sido detido por divulgar as suas opiniões socialistas. Publicou Os Mistérios de Nova Iorque em 1874.
Encadernação coeva em meia de pele com ferros a ouro na lombada.  
Exemplar em bom estado de conservação. O livro representa um esmerado trabalho de coleccionador, quer pela qualidade do recorte e colagem, quer pelo cuidado posto na encadernação.
Raro, peça de colecção.
35€

26 abril, 2012

LEITE, Bertha – SANTO ANTÓNIO DE LISBOA E DONA CONSTANÇA SANCHES. Lisboa, [Imp. Centro Tip. Colonial], 1938. In-8.º de 142, [1] p. ; B.
Ilustrado com um retrato de Santo António.
1.ª edição.
Valorizada pela dedicatória autógrafa da autora.
História do culto ferveroso tributado a Santo António por uma infanta portuguesa, sua contemporânea - D. Constança Sanches filha bastarda do 2º rei de Portugal D. Sancho I e D. Maria Pais Ribeira, a Ribeirinha. Duas vidas paralelas que se cruzam num encontro decisivo para tal devoção.
Inclui a transcrição do Documento de Doação e do Testamento de D. Constança Sanches, com referência ao Santo.
Bom exemplar.
Invulgar.
Indisponível

25 abril, 2012

VIEIRA, Tomé – A CORJA E OS FANTOCHES. 1ª Parte. Ascenção e queda da 1ª República. In-8º (21cm) de 211, [3] p. ; B.
“[…] a presente obra vale sobretudo pela selecção sábia de algumas dezenas de documentos do maior interesse, testemunhos de uma época e de uma geração de homens que ficaram na nossa história contemporânea. […] A o correr dos arquivos e da argúcia de Tomé Vieira deparamos efectivamente com inúmeras situações a lembrar outras bem mais próximas… Ele, são as sucessões de ministérios, a grave crise económica com que o país se defrontava, até com empenhamento da prata, a «plutocracia de rapina», a censura da Imprensa, o das más condições de vida do Exército…” (excerto da introdução de Luís Freitas da Costa)
Bom exemplar.
Ex-libris de posse na f. rosto. 
Indisponível

24 abril, 2012

OLIVEIRA, João Braz d' - APPARELHO E MANOBRA DOS NAVIOS : por... Official da Armada. Lisboa, Typographia da Livraria Ferin, 1902. In-8º (19cm) de [12], 234, XI, [1] p. ; il. ; E. Col. Bibliotheca da Liga Naval Portugueza, I.
Ilustrado com XX estampas de página inteira, a última das quais a cores.
Contém desdobráveis.
1ª edição.
Obra de referência para o conhecimento do aparelho e manobra de veleiros.
"O livro Apparelho e manobra dos navios, é especialmente destinado nos individuos, que se propõem a servir na marinha mercante portugueza, e faz parte dos conhecimentos exigidos para obterem a carta de piloto. Em todos os tempos os officiaes da marinha mercante nacional mereceram optimos creditos como homens do mar experimentados, perfeitamente á altura das responsabilidades que assumiam commandando os seus navios em viagens arriscadas e rendosas. [...] Manobras sem saber apparelho é impossivel, do mesmo modo que não se pode prescindir da arte de marinheiro, para apparelhar um navio com primor. Pode-se ser bom piloto, observar bem e calcular melhor, porém, se não fôr manobrista, e não tiver dado á pratica largos annos d'um estudo e trabalho intelligente, não será homem do mar, condição indispensavel para quem se proponha um dia a commandar navios, conscio do papel que desempenha." (excerto do prólogo)
Encadernação inteira de percalina com dourados sobre rótulo na lombada; s/ guardas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação; discreta assinatura de posse na f. anterrosto.
Raro, na sua edição original.
35€
FOTOGRAFIA a p.b. do Vapor de Pilotos “Comandante Milheiro”.
[s.d.] 

Dim: 24x30cm

O vapor "Comandante Milheiro" foi fabricado na Escócia, nos estaleiros da Bow, McLachlan & C., e entregue em 1928 para serviço da Corporação de Pilotos do Rio e da Barra de Lisboa. 

Carcterísticas técnicas:
Nº Oficial: 382-F > Iic.: C.S.F.T. > Registo: Lisboa
Construtor: Bow, McLachlan & Co., Paisley, Escócia, 1928
Tonelagens: Tab 399,90 to > Tal 138,02 to
Cpmts.: Pp 37,24 m > Boca 7,72 m > Pontal 4,00 m
Máq.: Bow. McLachlan & Co. > 1:Te > 960 Ihp


Exemplar apresenta defeitos.
Muito invulgar
30€ 

23 abril, 2012

OLIVEIRA, João Braz d' - A XÁCARA DOS PILOTOS. Lisboa, Livraria Ferin, 1899. In-8º grd. (24cm) de 27 p. ; il. ; B. Bibliotheca da «Revista Portugueza Colonial e Maritima» sob a direcção de Ernesto J. de C. e Vasconcellos e Jeronymo da Camara Manoel.
Ilustrado no texto com bonitos desenhos marinhos.
Muito valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
"A historia dos descobrimentos maritimos dos portuguezes póde dividir-se em trez periodos determinados por factos de importancia grandiosa. Bojador, Tormentorio, India são nomes que bastam para designar cada um d'elles, tão notavel foi o genio e audacia para derrubar essas lendarias barreiras ao desenvolvimento do progresso; tão feliz o arrojo e a pericia d'ir pelo mar do Cabo em busca das terras indianas; tão prosperos e maravilhosos os resultados d'essas viagens portentosas, como beneficio o seu influxo para a renascença das artes de sciencias, e para engrandecimento das modernas nações occidentaes." (excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação-
Muito invulgar.
20€
MENEZES, Bourbon e / COTTA, Gonçalves – O GRANDE E HORRIVEL CRIME! Publicação semanal de combate e de critica politica e literária. Nº 1. Lisboa, [s.n.],  [1915]. In-8º (19cm) de 16 p. ; B.
Sumario:
A quem ler.
Bourbon e Menezes – Democracia e Infercarcia: Politica infecciosa; A «superstição da lei»; A educação politica dos nosso políticos; Como sair «disto?»; Pela monarquia nunca!
Gonçalves Cotta – A bengala do Sr. Regis d’Oliveira e a mentalidade e a mentalidade do Sr. José de Castro – Um conselho generoso.
Notas á margem:  Covardia moral; A juventude e a Republica.
Primeiro (e único?) número publicado deste interessante e verrinoso opúsculo.
“Houve tempo – meus senhores! – em que o facto sinistro e trágico de um sapateiro dar duzia e meia de facadas numa ajuntadeira de calçado – quasi sempre por ele suspeitar que ela ajuntava também amantes – houve tempo, ia dizendo, em que se chamava a isso, por exemplo, um grande e horrivel crime. Hoje, não. A sensibilidade publica, semi-anestesiada de tanto ver poucas-vergonhas feitas com a lamina de uma navalha, já não se alvorota por aí alem com coisas dessa laia. Hoje, todavia, ainda há para toda-a-gente grandes e horríveis crimes. Há. Esta panfleto vai ser, por exemplo, um deles. Os autores preveem a forte indignação que as suas paginas vão levantar. Desculpem senhores se elas vos irritarem também. Não é com um intuito perverso que vamos escrever algumas verdades claras.” (nota de abertura – A quem ler)
“Num país em que qualquer bicho-careto se julga com pleno direito a ter voz activa – e um emprego suculento – pelo simples facto de ter estado na «rotunda», de ter tomado parte na revolta de 14 de maio ou de ter tido muito boa vontade de ter permanecido naquela e ter entrado nesta entende que possue absoluta idoneidade para falar sobre as coisas publicas da sua pátria, e em especial, sobre o trilho que a Republica leva…” (excerto do 1º artigo)
“Afonso Augusto Falcão Cotta de Bourbon e Menezes (1890-1948). O seu nome ficou ligado, sobretudo, ao jornalismo republicano. Estreou-se nas páginas de A Manhã, jornal dirigido por Mayer Garção, passando depois pelas redacções de O Mundo, Primeiro de Janeiro, Voz do Operário e Diário de Notícias, onde firmou a coluna "Pedras soltas". Grande prosador e polemizador, deixou também vários livros de contos e o poema Menino (1925) que Fernando Pessoa teria chegado a verter para inglês.
No 2º artigo, Gonçalves Cotta “desanca” José de Castro* pelo seu comportamento, a propósito do episódio do desaparecimento, no Parlamento, da valiosa bengala de Régis de Oliveira, Ministro Plenipotenciário do Brasil junto do governo português.  
*José Ribeiro de Castro (1848-1929). "Formou-se em Direito na Universidade de Coimbra, tendo trabalhado como advogado na Guarda e em Lisboa. Aderiu à Maçonaria em 1868, e veio a tornar-se Grão-Mestre Mestre adjunto. Iniciou a carreira política como monárquico, no Partido Progressista, mas em 1881 aderiu ao Partido Republicano Português (PRP). Alcançou também grande prestígio como redactor principal do periódico O Distrito da Guarda. Em 1882, fundou o primeiro jornal republicano fora dos grandes centros urbanos, O Povo Português, conseguindo que este semanário local se transformasse num órgão de audiência nacional. Manteve-se no PRP depois da implantação da República e após a queda da ditadura de Pimenta de Castro foi escolhido para presidir ao Ministério. Na sequência da revolução de 14 de Maio de 1915, assumiu a presidência do Conselho de Ministros e as pastas da Guerra e da Marinha (entre 17 de Maio e 29 de Dezembro de 1915).”
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro. 
Indisponível
MENEZES, Augusto Frias d’Albuquerque e – EMENTARIO LUSO-BRAZILEIRO DE NOMES PROPRIOS E PATRONYMICOS (antigos e modernos) : por… Bacharel formado em Direito pela Universidade de Coimbra. Porto, Editor-Proprietario J. J. Mesquita Pimentel, [s.d.]. In-8º (18,5cm) de XXIV, 344, [8] p. ; E.
Encadernação do editor inteira de percalina com dourados gravados a seco e a ouro na pasta anterior e na lombada, e a negro na paste posterior.
Exemplar em bom estado de conservação; capas levemente descoloradas junto às margens.
Invulgar.
                               10€

22 abril, 2012

PATO, Bulhão – VERSOS. Lisboa, Typ. Da Sociedade Typographica Franco-Portugueza, 1862. In-8º (22cm) de [2], VII, 216, [2] p. ; E.
1ª edição.
Raimundo António de Bulhão Pato (1829-1912). Nasceu em Bilbau, Espanha, nas províncias vascongadas, e foi criado em Deusto, pequena e risonha povoação assentada sobre o rio, a uma légua da cidade. Era filho de Francisco de Bulhão Pato, poeta e fidalgo português, e de D. Maria da Piedade Brandy. Publicou o seu primeiro livro em 1850, com o título de Poesias de R. A. de Bulhão Pato; em 1862 apareceu o seu segundo livro, Versos de Bulhão Pato, e em 1866 o poema Paquita. Estes livros tiveram um grande sucesso literário…”
Encadernação inglesa em meia de pele com ferros a ouro na lombada.
Exemplar em bom estado e conservação.
Invulgar.
Indisponível

20 abril, 2012

MORAIS, Pedro José Supico de – COLLECÇAÕ // POLITICA // DE // APOTHEGMAS, // OU // DITOS AGUDOS, E SENTENCIOSOS, // Novamente Impreſſa, correcta, e illuſtrada: // PARTE // DEDICADA // Á AUGUSTA, E REAL MAGESTADE // do Fideliſſimo Rey Noſſo Senhor // D. JOAÕ V. // POR // PEDRO JOZÉ SUPPICO DE MORAES // Seu Moço da Camera. // COIMBRA: // Na Officina de FRANCISCO DE OLIVEYRA, Impreſſor do // Santo Officio. Anno de 1761. // Com todas as licenças neceſſarias. In-8º grd. (15,5x21cm) de [8], 462 p. ; E.
“Naõ pareça contra o assumpto desta obra irem confirmados alguns destes Apothegmas, com vários lugares da Escritura Sagrada, e subtis ponderaçoens de Santos Padres; como tambem diversas Poesias, Anagramas, Pasquins. Epitafios, Similes, Apologos, Emblemas, Enigmas, &c. que nella se veraõ: porque a tençaõ do Collector foi ajuntar debaixo do nome de Apothegma todo o género de agudeza, que encontrou; causa porque seguio nella huma ordem taõ varia, podendo reduzi-la com mais facilidade por lugares commũs…” (excerto de prólogo)
Encadernação coeva inteira de carneira com dourados na lombada.
Exemplar em bom estado geral de conservação; lombada cansada; pastas apresentam desgaste nos cantos inferiores.
Raro. 
Indisponível
SANTO ANTÓNIO DE LISBOA. Introdução e selecção de textos de Francisco da Gama Caeiro. Tradução e notas de Henrique Pinto Rema, O.F.M. Lisboa/São Paulo, Editorial Verbo, 1990. In-8º (21cm) de 222, [2] p. ; B. Colecção “Pensamento Português”, 1.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
10€
EH REAL! Edição fac-similada. Lisboa, Contexto Editora, 1983. In-8º grd. (18,5x24,5cm) de XV, [3], 16, [2] p. ; B.
Fernando Pessoa e o «14 de Maio» por Manuel Vilaverde Cabral.  
"Panfleto semanal de crítica e doutrinação política", publicado em 1915, dirigido por João Camoezas. O seu único número, publicado sob a efémera ditadura do general Pimenta de Castro, tem como alvo o combate ao neomonarquismo e ao integralismo lusitano. 
Aí publicou Fernando Pessoa "O preconceito da Ordem", contra a persistência de crenças comtistas na doutrinação política dos neomonárquicos, explicando, através de uma argumentação cerrada, que "a exclusiva preocupação da ordem é um morfinismo social".
Excelente exemplar.
Invulgar, com interesse histórico.
15€
RUSSO, Rogério Marques de Almeida – ARQUIVO POÉTICO DA GRANDE GUERRA : 1914-1918. Porto, Companhia Portuguesa Editora, L.da, [192-]. In-8º (19cm) de 270, [4] p. ; il. ; B.
Contém um retrato do autor intercalado entre o anterrosto e o rosto.
Valorizado pela dedicatória autógrafa do autor a um camarada de armas.
Excelente edição, impressos em papel de qualidade superior, e belíssimamente ilustrada com inúmeras vinhetas da autoria de João Lima, algumas delas emolduram colagens de fotografias do dia a dia da Guerra.
“[…] Livro que recolhe muita da produção poética de soldados, de oficiais, de sargentos portugueses que combateram em França durante a Primeira Grande Guerra (1914-1918). Poesias, dezenas de poesias, que vão de 1917 a 1918, os anos de permanência do exército português em França. A obra, que se intitula "Arquivo Poético da Grande Guerra", foi organizada por Almeida Russo, "tenente miliciano de artilharia, voluntário, combatente da Grande Guerra", e foi publicada no Porto, em data não mencionada, mas que não deve ultrapassar os inícios dos anos vinte. Nela se incluem poemas de valia e de estilos muito diferentes, todos subordinados a uma mesma grande temática: a guerra. A guerra e os pensamentos, os sentimentos de quem nela participa (e vê a morte em cada granada de morteiro que lhe cai na trincheira). A morte, o perigo, o medo, a coragem, a saudade, a esperança, atravessam as páginas deste cancioneiro de soldados que mal sabem escrever, de jovens oficiais com arrebiques de cultura de salão. Textos escritos na lama das trincheiras ou nas tarimbas dos campos-prisão alemães. Campos repletos de oficiais apanhados na derrocada do 9 de Abril de 1918, em La Lys…” (7leitores.blogspot.pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
O “Esclarecimento” - em jeito de prefácio - do autor apresenta correcções manuscritas, aparentemente, pelo seu punho.  
Raro.
Indisponível

19 abril, 2012

VASCONCELLOS (Mariotte), Amadeu de  – A AVIAÇÃO. Porto, Livraria Portuense de Lopes & C.a, Successor, 1909. In-8.º (18cm) de 166 p. ; il. ; B. Col. Actualidades Scientificas, IV.
1.ª edição.
Ilustrada com 41 gravuras no texto, algumas em página inteira.
Trata-se, provavelmente, da primeira publicação portuguesa sobre a temática da aviação, numa época de novidade e experiência – pouco tempo antes, os Irmãos Wright e Santos Dumond, haviam feito os seus primeiros voos experimentais. Em Portugal, o primeiro voo ocorreu em 27 de Abril de 1910, com um Blériot XI pilotado pelo francês Julien Mamet, que descolou do Hipódromo de Belém em Lisboa.
Amadeu Cerqueira de Vasconcelos (1878-1952). “Numa época em que ainda persistia a ideia da incompatibilidade entre a religião e a ciência, o padre portuense Amadeu de Vasconcelos foi capaz de conciliar as actividades de divulgador científico com as de apologista do catolicismo, lutando assim contra “a apregoada antinomia entre a sciencia e a fé". Usou os pseudónimos Mariotte e Remy Lusol, era um homem recto, conservador, nacionalista, defensor da verdade e, nas suas próprias palavras, “desconhecia a cobardia”. A ciência ─ cujo objectivo único é a busca da verdade ─ encontrou nele um divulgador notável”. No que respeita à divulgação científica, a sua actividade foi notável. Publicou vários livros, panfletos e artigos que contribuíram certamente para elevar o nível da cultura científica portuguesa. Podem ler-se alguns dos seus artigos em jornais como o Campeão Escolar, O Bem Publico e A Voz Publica. Entre os seus livros contam-se três volumes do Anno Scientifico e Industrial referentes aos anos de 1903, 1904 e 1905, publicados respectivamente em 1904, 1905 e 1906, O Radium (1907), A Telegrafia sem Fio (1907), A Aerostação (1908), A Aviação (1909), A Conquista dos Pólos (1910), Os Cometas (1910), Qual é a Forma da Terra (1915), O Ar Liquido e Os Submarinos (1916). Foi director e redactor único de revistas de divulgação científica como Universo (quinzenal, 1909) e Sciencia para Todos (1910, 1925)."
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Discreto rasgão na capa sem perda de papel; carimbo e assinatura de posse na f. anterrosto.
Raro.
Indisponível

18 abril, 2012

ARANTES, Tito - COMO SE RESPEITOU A CONSTITUIÇÃO DE 1911. Discurso pronunciado pelo Dr. Tito Arantes, na sessão de Viseu no dia 1 de Fevereiro de 1949. Lisboa, [s.n. - comp. imp. Companhia Nacional Editora], 1949. In-8º grd. (24cm) de 15 p. ; B.
Tópicos: «Atentava-se contra a vida alheia apenas para marcar uma atitude»; «Garantias constitucionais desmentidas pela realidade»; «A "liberdade" do direito de reunião e de associação»; «Duas excepções»; «As promessas do candidato da oposição»; Os chamados processos democráticos levaram Portugal à irrisão do Mundo»; «A obra de reconstrução nacional»; «O que quer fazer a oposição?»; «Um Estado caloteiro»; «Uma fase de grande actividade - a dos incêndios»; «A falta de liberdade»; «Quando não estão no Poder, os políticos estão sempre contra o Poder»; «Um país onde a oposição viveria feliz»; «O comunismo - um papão inventado pelos "fascistas"»; «Os eleitores vão escolher entre duas obras»; «O candidato da oposição vive dos mitos românticos que fizeram furor à 160 anos»; «A "cordura" dos partidos»; «"Estabeleçamos umas tréguas!"».
Bom exemplar.
Invulgar, com interesse histórico. 
Indisponível
MONTEIRO, Gomes - A MULHER DO MAU OLHADO. Lisboa, Livraria Popular de Francisco Franco, [1944]. In-8.º (19cm) de 180, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Romance baseado num assassinato ocorrido em 1898 no Brejo, Cova da Piedade, e que impressionou o país.
Exemplar brochado em bom estado de conservação; assinatura possessória na f. anterrosto.
Invulgar.
Indisponível
MONTEIRO, Adolfo Casais - ESTUDOS SÔBRE A POESIA DE FERNANDO PESSOA. Rio de Janeiro, Livraria Agir Editôra, 1958. In-8º (19cm) de 258, [2] p. ; B.
"Crítico e ensaísta ao qual a obra do grande poeta português mereceu desde sempre o maior interesse, Adolfo Casais Monteiro dá-nos com Estudos sôbre a poesia de Fernando Pessoa uma obra há muito esperada. Sendo o mais lúcido dos críticos que têm estudado a obra do renovador da moderna poesia portuguesa, era o mais capaz de nos dar uma síntese na qual a compreensão não fosse sacrificada a discutíveis ambições de explicar a obra pelo homem. Com efeito, ele aborda, nas páginas deste livro, os problemas fundamentais da obra de Fernando Pessoa, para nos mostrar, sob a personalidade das despersonalizações, sob as diversas máscaras com que o poeta nos ocultou a real unidade da sua obra, o veio permanente da mais alta poesia que se manifesta em toda ela."
(excerto da apresentação)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Indisponível

16 abril, 2012

CARVALHO, D. Maria Amalia Vaz de – UMA PRIMAVERA DE MULHER : poema em 4 Cantos. Por… Precedido de um prologo (conversa ao reposteiro) por Thomaz Ribeiro. Lisboa, Typographia Franco-Portugueza, 1867. In-8.º (22,5cm) de [8], 164 p. ; B.
1.ª edição.
Primeira obra da autora. “Poema narrativo em quatro cantos, prefaciado por Tomás Ribeiro e acompanhado de uma carta de António Feliciano de Castilho, que teria sugerido o título à poetisa. No prefácio, o autor de D. Jaime elogia o "talento de eleição e de excepção" manifestado no livro, que considera marcado pela trindade "a mulher, a inocência e a solidão". O poema, absolutamente romântico, trata dos amores infelizes de Beatriz e Vasco, narrado do ponto de vista feminino.”
Maria Amália Vaz de Carvalho (1847-1921). "Nasceu e faleceu em Lisboa. Casada com o poeta Gonçalves Crespo, a sua residência tornou-se no primeiro salão literário de Lisboa, tendo-o frequentado Camilo, Ramalho Ortigão, Eça de Queirós, Guerra Junqueiro e muitos outros. Além de poetisa consagrada pelos intelectuais da época, escreveu crónicas jornalistas em vários jornais, entre eles o Diário Popular, assinando-as com o pseudónimo Valentina de Sucena. Dedicou-se a questões como a educação e o papel da mulher na sociedade da época. Foi a primeira mulher a ingressar na Academia de Ciências de Lisboa.”
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Páginas algo oxidadas. Dedicatória autógrafa (não da autora) na f. anterrosto.
Raro.
25€