15 abril, 2012

ALPOIM, José Maria de – REFORMAS POLITICAS. Extracto da Conferencia proferida pelo Conselheiro José Maria d’Alpoim em 29 de Janeiro de 1910. Lisboa, Centro Progressista Dissidente, [1910]. In-8º grd. (23cm) de 32 p. ; B.
José Maria de Alpoim Cerqueira Borges Cabral (1858-1916). Formado em direito em 1878, liga-se aos progressistas. Começa como adepto de Mariano de Carvalho e passa, depois, a delfim de José Luciano. Tem, então, como rival, para a direcção dos progressistas, Francisco da Veiga Beirão. Desencadeia a dissidência progressista em 1905. Confessa a António Cabral: eu quero e desejo o poder pelo poder; nada mais. Figura controversa. Para uns, o símbolo da traição e do adesivismo. Para outros, um jogador demagogo da política que não teve a sorte do seu lado, acabando como perdedor. Misteriosa ainda é a sua ligação com alguns dos executantes do regicídio. De qualquer maneira, a dissidência progressista que lança em 1905, mobiliza importantes figuras políticas, culturais e científicas, com destaque para Egas Moniz. Começando a vida pública como administrador de Mesão Frio e Lamego, celebriza-se com um discurso proferido num comício de 9 de Dezembro de 1894, contra o governo de Hintze, falando na pátria em perigo. Na altura existe uma coligação dita liberal entre progressistas e republicanos. Ministro da justiça de José Luciano de 18 de Agosto de 1898 a 26 de Junho de 1900. Ministro da justiça de José Luciano, entre 20 de Outubro de 1904 e 11 de Maio de 1905. Exilado em Salamanca depois de 28 de Janeiro de 1908. Adere tacitamente à República. Passa de Procurador Geral da Coroa a adjunto do procurador geral da República. Termina a vida profissional como delegado do governo na Companhia do Niassa. Autor de Reformas Políticas, Lisboa, 1910.” (republica.maltez.info)
Exemplar em bom estado geral de conservação, com falta da capa anterior.
Invulgar, com interesse histórico. 
Indisponível

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