BARRETO, Mascarenhas - CORRIDA : Breve História da Tauromaquia em Portugal. [Carta introdutória, por Henrique Barrilaro Ruas]. [S.l.], [Edição do Autor], 1970. In-8.º (18 cm) de 216, [4] p. , [62] p. il. ; B.
1.ª edição.
1.ª edição.
História da tauromaquia nacional.
Livro ilustrado com fotografias a p.b. sobre a "Festa Brava" e os seus protagonistas.
"A Toirada, em Portugal, era um treino para a guerra, com vista a desenvolver e comprovar a destreza e a coragem dos que teriam de combater o inimigo.
Tendo sido proibidos os torneios e os duelos, em virtude de neles perecerem numerosos guerreiros, em querelas brigadas, com prejuízo das fileiras militares a que competia defender o Reino, passaram os soberanos e os fidalgos a combater toiros, como preparação para as batalhas. Contudo, nas suas justas com a «fera», sempre os cavaleiros tauromáquicos respeitaram regras tradicionais de combate. Ainda nos nossos dias se respeitam esses preceitos de luta.
A prática da Toirada e outros jogos com toiros, em território hoje português, perde-se na imensidão dos Tempos. Desde as caçadas rituais neolíticas e o combate à fera, com cães, com dardos de arremesso, com lança, com rojão, com espada, até à actual toirada com «ferros» compridos e curtos, a luta entre o homem e o toiro perpetuou-se nesta faixa de litoral atlântico peninsular, entre os Rios Minho e Guadiana, que é Portugal, na Europa.
No Ultramar Português só há toiradas ocasionais, de 2 ou 3 dias consecutivos, realizadas com toiros e toireiros idos de Lisboa, em regime de «tournée», em virtude de aqueles climas não permitirem a criação do toiro de lide, sem perda das qualidades essenciais de bravura e de força."
(Excerto do Cap. I - Origens Históricas)
"A Toirada, em Portugal, era um treino para a guerra, com vista a desenvolver e comprovar a destreza e a coragem dos que teriam de combater o inimigo.
Tendo sido proibidos os torneios e os duelos, em virtude de neles perecerem numerosos guerreiros, em querelas brigadas, com prejuízo das fileiras militares a que competia defender o Reino, passaram os soberanos e os fidalgos a combater toiros, como preparação para as batalhas. Contudo, nas suas justas com a «fera», sempre os cavaleiros tauromáquicos respeitaram regras tradicionais de combate. Ainda nos nossos dias se respeitam esses preceitos de luta.
A prática da Toirada e outros jogos com toiros, em território hoje português, perde-se na imensidão dos Tempos. Desde as caçadas rituais neolíticas e o combate à fera, com cães, com dardos de arremesso, com lança, com rojão, com espada, até à actual toirada com «ferros» compridos e curtos, a luta entre o homem e o toiro perpetuou-se nesta faixa de litoral atlântico peninsular, entre os Rios Minho e Guadiana, que é Portugal, na Europa.
No Ultramar Português só há toiradas ocasionais, de 2 ou 3 dias consecutivos, realizadas com toiros e toireiros idos de Lisboa, em regime de «tournée», em virtude de aqueles climas não permitirem a criação do toiro de lide, sem perda das qualidades essenciais de bravura e de força."
(Excerto do Cap. I - Origens Históricas)
Índice: Carta introdutória,
por Henrique Barrilaro Ruas. | I - Origens Históricas: 1. Lusitanos e
Suevos; 2. Árabes, Almorávidas e Almóadas; 3. Portugueses das Dinastias
Afonsinas e de Aviz; 4. Os Ciganos; 5. Portugueses da Dinastia de
Bragança. II - O Toiro: 1. A Ferra; 2. A Tenta; 3. Toiros célebres. III -
O Cavalo: O cavalo lusitano na guerra; 2. O cavalo de toirada; 3. A
Feira de S. Martinho na Golegã. IV - O Homem e a Toirada: 1. Cavaleiros;
2. Forcados; 3 . Peões de Brega, Bandarilheiros, Novilheiros e
Matadores; 4. O «Inteligente» e os Críticos; 5. O Embolador e os
Campinos; 6. O Toiro de São Marcos; 7. A Espera e a Largada; 8. Marialvismo e Bastardismo.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
15€
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Invulgar.
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