1.ª edição.
Folha volante impressa na frente. Manifesto subscrito por "um grupo de estudantes republicanos" que contestam o regime pela intenção de homenagear os 'vencidos de 31 de Janeiro' (1891), pretexto para a crítica feroz ao regime ditatorial e suas opções políticas.
“O reacionarismo triunfante, não contente em ter estrangulado a Republica, cobre-a ainda nos seus vilissimos sarcasmos.
Suprimida a Constituição, todas as leis, todas as liberdades, todos os direitos que constituem a essencia do regime republicano e, ainda por cima, escarnecendo, afrontando a inteligencia e a dignidade do Pôvo portuguez, a ditadura, diz-se republicana!
Prepara-se para, num simulacro de eleições, adquirir uma aparencia de legalidade que lhe permita efectuar o emprestimo externo com que intenta prolongar, por mais algum tempo, o seu régabófe administrativo e financeiro. […]
E são estes miseraveis tartufos, traidores á Patria e á Republica, que ainda ousam, num cumulo de audacia ultrajante, querer associar-se á comemoração dos gloriosos vencidos de 31 de Janeiro!
Para traz, vilões!
A vossa atitude é uma cobardissima profanação! […]
As vossas homenagens aos vencidos do 31 de Janeiro teem qualquer coisa de satanico e de hediondo. É como se os espetros de D. Carlos de Bragança e do major Graça saissem dos seus túmulos e viessem, com o riso sardonico e macabro das suas caveiras, lançar flores sobre as campas dos seus heroicos adversários.
Não, mil vezes não! […]
Vós, ditadores, vós sois os diretos descendentes dos miguelistas que para as cadeias, para o exilio, para a deportação, para a fôrca, atiravam, aos milhares, os liberais. Os vossos partidários da Liga do Alecrim, comandados pelo conde de Silves, espancando republicanos na Brazileira de Lisboa e partindo o mobiliário, são os dignos representantes dos caceteiros miguelistas, dos trauliteiros sidonistas. […]
Restauremos a Republica se queremos ser dignos de glorificar os vencidos.
Um grupo de estudantes republicanos."
(Excerto do manifesto)
Exemplar em bom estado de conservação.
Raro.
Sem registo na BNP.
Peça de colecção.
“O reacionarismo triunfante, não contente em ter estrangulado a Republica, cobre-a ainda nos seus vilissimos sarcasmos.
Suprimida a Constituição, todas as leis, todas as liberdades, todos os direitos que constituem a essencia do regime republicano e, ainda por cima, escarnecendo, afrontando a inteligencia e a dignidade do Pôvo portuguez, a ditadura, diz-se republicana!
Prepara-se para, num simulacro de eleições, adquirir uma aparencia de legalidade que lhe permita efectuar o emprestimo externo com que intenta prolongar, por mais algum tempo, o seu régabófe administrativo e financeiro. […]
E são estes miseraveis tartufos, traidores á Patria e á Republica, que ainda ousam, num cumulo de audacia ultrajante, querer associar-se á comemoração dos gloriosos vencidos de 31 de Janeiro!
Para traz, vilões!
A vossa atitude é uma cobardissima profanação! […]
As vossas homenagens aos vencidos do 31 de Janeiro teem qualquer coisa de satanico e de hediondo. É como se os espetros de D. Carlos de Bragança e do major Graça saissem dos seus túmulos e viessem, com o riso sardonico e macabro das suas caveiras, lançar flores sobre as campas dos seus heroicos adversários.
Não, mil vezes não! […]
Vós, ditadores, vós sois os diretos descendentes dos miguelistas que para as cadeias, para o exilio, para a deportação, para a fôrca, atiravam, aos milhares, os liberais. Os vossos partidários da Liga do Alecrim, comandados pelo conde de Silves, espancando republicanos na Brazileira de Lisboa e partindo o mobiliário, são os dignos representantes dos caceteiros miguelistas, dos trauliteiros sidonistas. […]
Restauremos a Republica se queremos ser dignos de glorificar os vencidos.
Um grupo de estudantes republicanos."
(Excerto do manifesto)
Exemplar em bom estado de conservação.
Raro.
Sem registo na BNP.
Peça de colecção.
20€
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