VILELA, H. - AS OSTRAS NO CONSUMO E NA ECONOMIA NACIONAL. Por... Publicação n.º 18 : Separata do «Boletim da Pesca» N.º 43. Lisboa, Gabinete de Estudos das Pescas, 1954. In-4.º (24,5 cm) de 29, [3] p. ; [1] mapa desdob. ; mto il. ; B.
1.ª edição independente.
Importante subsídio para a história da indústria ostreira localizada na margem sul do Tejo. Trabalho alicerçado sobretudo na promoção e descrição técnica do Posto de Depuração de Ostras do Tejo - unidade recém inaugurada, situada junto à praia fluvial do Rosário (Moita) -, realçando a sua importância para o desenvolvimento desta actividade. Este projecto, inovador na época, sobreviveria apenas duas décadas (1954-1972).
Contém a planta do Posto em página inteira. Inclui ainda uma "secção gourmet" com várias receitas para degustação do bivalve.
Livro muito ilustrado ao longo do texto com gráficos, quadros estatísticos e fotogravuras, bem como uma Planta, e um mapa desdobrável da zona de implementação dos viveiros (24,5x34,5 cm): Localização das Ostreiras e do Posto de Depuração das Ostras do Tejo. Esboço extraído do Plano n.º 73 (M. H. C. P.) : Escala 1/56.300.
"As ostras são inegàvelmente, entre os diversos moluscos bivalves, comestíveis, os mais valiosos e afamados em todo o mundo.
Nos países banhados pelo mar, onde é importante a sua ocorrência, participam largamente na alimentação humana e, em muitos deles, constituem até uma notável e bem organizada fonte de riqueza.
Em Portugal, não obstante a sua abundância, a insalubridade de grande parte dos bancos naturais, e a suspeição que se levantou relativamente a alguns, do mesmo passo que determinou a interdição do aproveitamento das oriundas do Tejo e do Sado, gerou uma atmosfera de desconfiança quanto à totalidade. Assim se deixou de explorar regularmente, e com continuidade, um produto com muitas probabilidades de se converter em importante recurso da economia nacional.
Com a criação do «Posto de Depuração de Ostras do Tejo», que ora começa a funcionar, resolve-se o problema da sua insalubridade, e as ostras poderão ser consumidas com toda a segurança, sem prejuízo das suas propriedades nutritivas e do seu delicado e apreciado sabor. [...]
No presente folheto salientam-se resumidamente as qualidades que as recomendam como alimento humano; faz-se sumária descrição do Posto de Depuração de Ostras, e do seu funcionamento; e, indicam-se algumas maneiras de apreciarmos a excelência do seu paladar."
(Excerto do preâmbulo)
Matérias: [Preâmbulo]. | As ostras como alimento humano. | Posto de Depuração de Ostras do Tejo: Instalações do Posto; Fundamentos da Depuração; Fases do tratamento; Disposições e normas administrativas. | Como preparar e comer as ostras: Ostras vivas, ao natural; Salmoura de ostras; Sopa-creme de ostras; Sopa de ostras; Ostras-cocktail; Ostras estufadas na concha; Ostras no espêto; Ostras grelhadas; Ostras fritas; Saladas de ostras; Ostras de cebolada; Ostras recheadas. | Summary and Explanation. | Bibliografia.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capa apresenta pequeno rasgão lateral (sem perda de papel) que apanha as primeiras folhas.
Raro.
Com interesse histórico.
A BNP dá notícia do obra, sem no entanto indicar referência de recensão.
45€
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