29 abril, 2021

CRUZ, Maria Amália Furtado - CONTRIBUIÇÃO PARA O ESTUDO DA POESIA FUNERÁRIA NA "ANTOLOGIA PALATINA".
Dissertação para Licenciatura em Filologia Clássica apresentada por... Universidade de Lisboa : Faculdade de Letras
. [S.l.], [s.n.], 1950. In-4.º (28 cm) de [1], 77, [1] f. ; E.
1.ª edição.
Interessante ensaio sobre a poesia funerária na Grécia Antiga. Tese de licenciatura da autora apresentada à Faculdade de Letras da Universidade de Lisboa.
Exemplar dactilografado, com 77 folhas impressas na frente; inclui epigramas manuscritos no original grego ao longo do texto. Obra nunca publicada em livro.
"A Antologia Palatina, também conhecida como a Antologia Grega, ou, em latim Anthologia Græca, é uma colecção de poemas, a maioria epigramas, escritos durante os períodos clássico e bizantino da literatura grega. Os poemas são curtos, de dois a oito versos no geral, raramente alguns são mais extensos, escritos para serem gravados em inscrições de tipo sepulcral (lápide) ou votiva."
(Fonte: wikipédia)
"Não foi sem razão que escolhi para tema do meu trabalho o estudo da poesia funerária da "Antologia Palatina". Esta colectânea, que abrange um período de tempo de vários séculos, é rica, não só em quantidade, mas também em qualidade, duma poesia que - embora revele o espírito duma época geralmente considerada decadente no aspecto literário -, todavia é também marcada por um cunho de profunda humanidade. E um dos géneros de poesia que mais nitidamente no-lo transmitem é sem dúvida o género funerário. A própria natureza deste género poético o exige, na medida em que implica um interêsse pela existência e destino humanos, que tem preocupado todos os homens, independentemente da época em que vivem ou da raça a que pertencem.
O problema da existência para além da morte tem sido interpretado diferentemente segundo as diversas religiões, mas podemos dizer que é comum a crença de que não é totalmente que o homem morre. E desde os primitivos, em que a ideia de sobrevivência de alma não envolve de nenhum modo a crença na eternidade, até ao cristianismo, encontramos permanentemente o culto dos mortos, com os seus ritos e superstições, diferente segundo os princípios de ordem religiosa em que se baseia."
(Excerto da Introdução)
Índice:
Bibliografia. | Introdução. | I Parte: I - Ambiente político e social: II - Filosofia, moral e religião; III - Literatura; IV - O género funerário. II Parte: I - Influências de outros géneros literários no epigrama funerário; II - Crenças e superstições; III - Ideias filosóficas e morais; IV - Interêsse pelo passado; V - A vida familiar e profissional. | Conclusão. | Índice.
Encadernação inteira de percalina com título gravado a seco e a ouro na pasta anterior.
Exemplar em bom estado de conservação.
Raro.
Com interesse histórico.
Sem registo na BNP.
35€

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