FELGUEIRAS, Guilherme - OS SALOIOS : gupo étnico de Lisboa suburbana. Lisboa, [s.n. - Composto e impresso por Ramos, Afonso & moita, Lda., Lisboa], [1980]. In-4.º (26 cm) de 20 p. ; il. ; B. Separata do Boletim Cultural da Assembleia Distrital de Lisboa : III Série - N.º 87 - 2.º Tomo - 1980
1.ª edição independente.
Estudo etnográfico e etimológico sobre os saloios e a sua origem. Curioso trabalho sobre os habitantes naturais das zonas rurais dos arredores de Lisboa, ilustrado com 11 bonitas estampas e fotogravuras a p.b. distribuídas por sete páginas.
"Certo núcleo de campónios naturais dos arrebaldes de Sintra, Loures e Mafra tem merecido o reparo de críticos, desde tempos distantes. Notados pelos traços diferençáveis, forte personalidade, exteriorizações de sentimento, temperamento laborioso, maneira peculiar de viver e de se expressarem. Quase sempre, porém, essa análise é feita dum modo inexacto e deformador, explorando em sorridente recorte escarninho aquele feitio simplório e astucioso, aquele modo embaraçado mas ganhuceiro como sabem levar a água ao moinho, explorando o negócio sempre com lucros materiais assegurados."
Guilherme Felgueiras (1890-1990). "Formado pela Escola Nacional de Agricultura em Coimbra, dirigiu as zonas florestais da Mata de Leiria e Serra do Gerês e desempenhou cargos de diretor das Escolas Gonçalves Zarco e Profissional de Agricultura de Paiã.
No domínio etnográfico Guilherme Felgueiras destacou-se pela sua produção bibliográfica em torno das tradições populares no âmbito da vida agrária e da arte popular.
Sobre o domínio da Filologia e Etnografia publicou, em 1930, o estudo sobre a Terminologia agrícola - Linguagem dos Campos, dando continuidade, em 1935, aos trabalhos de Anfiguris populares e Lexicologia pecuária, e em 1941 sobre As Aliterações e os Trocadilhos na Lírica Popular. Em 1940 colaborou em «Vida e Arte do Povo Português» com o artigo A faina do campo, alusivo à vida rural, destacando o estudo sobre os sistemas de elevação e distribuição de águas de rega, processos e técnicas agrárias, hagiografia popular, feiras e romarias, entre outros temas.
A sua produção etnográfica privilegiou, com igual interesse, outros domínios de investigação, nomeadamente, as temáticas do traje popular e os processos e técnicas tradicionais e seus contextos de produção, como o ferro e a olaria."
1.ª edição independente.
Estudo etnográfico e etimológico sobre os saloios e a sua origem. Curioso trabalho sobre os habitantes naturais das zonas rurais dos arredores de Lisboa, ilustrado com 11 bonitas estampas e fotogravuras a p.b. distribuídas por sete páginas.
"Certo núcleo de campónios naturais dos arrebaldes de Sintra, Loures e Mafra tem merecido o reparo de críticos, desde tempos distantes. Notados pelos traços diferençáveis, forte personalidade, exteriorizações de sentimento, temperamento laborioso, maneira peculiar de viver e de se expressarem. Quase sempre, porém, essa análise é feita dum modo inexacto e deformador, explorando em sorridente recorte escarninho aquele feitio simplório e astucioso, aquele modo embaraçado mas ganhuceiro como sabem levar a água ao moinho, explorando o negócio sempre com lucros materiais assegurados."
Guilherme Felgueiras (1890-1990). "Formado pela Escola Nacional de Agricultura em Coimbra, dirigiu as zonas florestais da Mata de Leiria e Serra do Gerês e desempenhou cargos de diretor das Escolas Gonçalves Zarco e Profissional de Agricultura de Paiã.
No domínio etnográfico Guilherme Felgueiras destacou-se pela sua produção bibliográfica em torno das tradições populares no âmbito da vida agrária e da arte popular.
Sobre o domínio da Filologia e Etnografia publicou, em 1930, o estudo sobre a Terminologia agrícola - Linguagem dos Campos, dando continuidade, em 1935, aos trabalhos de Anfiguris populares e Lexicologia pecuária, e em 1941 sobre As Aliterações e os Trocadilhos na Lírica Popular. Em 1940 colaborou em «Vida e Arte do Povo Português» com o artigo A faina do campo, alusivo à vida rural, destacando o estudo sobre os sistemas de elevação e distribuição de águas de rega, processos e técnicas agrárias, hagiografia popular, feiras e romarias, entre outros temas.
A sua produção etnográfica privilegiou, com igual interesse, outros domínios de investigação, nomeadamente, as temáticas do traje popular e os processos e técnicas tradicionais e seus contextos de produção, como o ferro e a olaria."
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