PORTUGAL MILITAR. Da Regeneração à Paz de Versalhes. XII Colóquio de História Militar : Actas - COMISSÃO PORTUGUESA DE HISTÓRIA MILITAR. Lisboa, Comissão Portuguesa de História Militar, 2004. In-4.º (24 cm) de 557, [3] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
1.ª edição.
Capa: Gravura de Sousa Lopes - Marcha para a primeira linha (frente), Museu Militar, primeira sala da Grande Guerra.
Importante contributo para a bibliografia WW1.
Ilustrado nas páginas do texto com fotografias a p.b. e a cores, gráficos, tabelas e desenhos esquemáticos.
Tiragem: 300 exemplares.
"Em 1885 ocorreu o Congresso de Berlim, que fez desencadear a corrida a África e, ao definir novos critérios de posse, obrigou Portugal a um ingente esforço por ver denegados os seus direitos históricos. O Ultimato inglês relaciona-se com esta viragem e provocou efeitos contraditórios internos: a revolta de 31 de Janeiro no Porto, iniciando e incentivando movimentos políticos de tendências republicanas, contestando a figura e a acção do Rei D. Carlos, com o seu clímax no Regícidio; e a reacção patriótica de um grupo de notáveis militares, que pelo seu valor sacrificado e, dada a escassez de recursos do País, permitiram resultados notáveis em prol de Portugal nas Campanhas de Ocupação da Guiné, Angola, Moçambique, na Índia e em Timor.
Depois veio a implantação da República, devido a um golpe militar influenciado pela Maçonaria e pela Carbonária e dando origem a profundas reformas militares e à continuação das Campanhas de Ocupação. Outro acontecimento da maior relevância foi a Grande Guerra de 1914-18 na Flandres e no Ultramar e o aceso debate interno a que deu origem sobre a neutralidade ou a intervenção. O esforço militar desenvolvido e a apreciação dos respectivos méritos e deméritos nos aspectos políticos, organizacionais, operacionais e logísticos constituem mais um motivo de interesse, bem como as deliberações da Conferência de Versalhes que ainda hoje alimentam debates não consensuais sobre a participação portuguesa no conflito e seus resultados."
(Excerto da Nota prévia do Coronel Carlos Gomes Bessa)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Indisponível
Ilustrado nas páginas do texto com fotografias a p.b. e a cores, gráficos, tabelas e desenhos esquemáticos.
Tiragem: 300 exemplares.
"Em 1885 ocorreu o Congresso de Berlim, que fez desencadear a corrida a África e, ao definir novos critérios de posse, obrigou Portugal a um ingente esforço por ver denegados os seus direitos históricos. O Ultimato inglês relaciona-se com esta viragem e provocou efeitos contraditórios internos: a revolta de 31 de Janeiro no Porto, iniciando e incentivando movimentos políticos de tendências republicanas, contestando a figura e a acção do Rei D. Carlos, com o seu clímax no Regícidio; e a reacção patriótica de um grupo de notáveis militares, que pelo seu valor sacrificado e, dada a escassez de recursos do País, permitiram resultados notáveis em prol de Portugal nas Campanhas de Ocupação da Guiné, Angola, Moçambique, na Índia e em Timor.
Depois veio a implantação da República, devido a um golpe militar influenciado pela Maçonaria e pela Carbonária e dando origem a profundas reformas militares e à continuação das Campanhas de Ocupação. Outro acontecimento da maior relevância foi a Grande Guerra de 1914-18 na Flandres e no Ultramar e o aceso debate interno a que deu origem sobre a neutralidade ou a intervenção. O esforço militar desenvolvido e a apreciação dos respectivos méritos e deméritos nos aspectos políticos, organizacionais, operacionais e logísticos constituem mais um motivo de interesse, bem como as deliberações da Conferência de Versalhes que ainda hoje alimentam debates não consensuais sobre a participação portuguesa no conflito e seus resultados."
(Excerto da Nota prévia do Coronel Carlos Gomes Bessa)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
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