DOMINGUES, Mário - MOISÉS : evocação bíblica. Lisboa, Romano Torres, 1967. In-8.º (19,5x13 cm) de 511, [9] p. ; B.
1.ª edição.
Biografia de Moisés, figura mítica do judaísmo, a quem é atribuída, por intervenção divina, a autoria da Torá - livro sagrado da religião judaica.
Obra com significado para a história do povo judeu e dos primórdios do Estado de Israel, por coincidência, publicada no ano da ofensiva israelita em várias frentes sobre os estados vizinhos, movimento militar que ficaria conhecida pela Guerra dos Seis Dias.
Exemplar muito valorizado pela dedicatória autógrafa do autor, datada de 1967, ao conhecido escritor, jornalista e bibliófilo coimbrão José Neves Águas.
"A história de Moisés e do povo de Israel, na sua luta épica contra a tirania do Egipto, é narrada neste volume de maneira impressionante. Havia quatro séculos que os Israelitas, os escravos mais desdenhados pelos faraós, suportavam uma opressão desumana. Eram simultâneamente um povo cativo e uma classe obreira esmagada sob o peso das outras classes sociais, que se lhes sobrepunham. Pareciam condenados à servidão por toda a eternidade. No entanto, Moisés logrou libertá-los."
(Excerto retirado da badana)
Mário José Domingues
(Roça Infante D. Henrique, Ilha do Príncipe, 1899 - Costa da Caparica,
1977). "Foi um escritor, publicista, jornalista, tradutor e historiador,
considerado um dos mais fecundos no panorama literário português.
Colaborou em diversos periódicos anarco-sindicalistas. Com inúmeros
pseudónimos estrangeiros, alguns dos quais muito popularizados, escreveu
algumas centenas de romances policiais, "cor-de-rosa" e de aventuras,
que se venderam geralmente com grande êxito.
Com dezoito meses de idade foi enviado para Lisboa, sendo educado pela avó paterna. Aos dezanove anos de idade aderiu ao ideário do anarquismo e iniciou colaboração no diário anarco-sindicalista A Batalha e, posteriormente, no jornal anarquista A Comuna, da cidade do Porto. Nesse período participou nas atividades de um grupo libertário que, entre outros, integrava Cristiano Lima e David de Carvalho. Fez parte da redação da revista Renovação (1925-1926) e colaborou na organização do congresso anarquista da União Anarquista Portuguesa (UAP). Publicou diversas obras de ficção, entre as quais Hugo, o Pintor (1922), Delicioso Pecado (1923), A Audácia de um Tímido (1923), Entre Vinhedos e Pomares (1926) e O Preto de Charleston (1930). Após a Revolução de 28 de Maio de 1926 dedicou-se ao jornalismo e tornou-se escritor profissional. Voltou-se para a história, escrevendo mais de uma dezena de volumes. Também se dedicou ao romance policial, de aventuras e à literatura cor-de-rosa recorrendo a pseudónimos pretensamente estrangeiros.
A 10 de julho de 1970, foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada."
(Fonte: Wikipédia)
Com dezoito meses de idade foi enviado para Lisboa, sendo educado pela avó paterna. Aos dezanove anos de idade aderiu ao ideário do anarquismo e iniciou colaboração no diário anarco-sindicalista A Batalha e, posteriormente, no jornal anarquista A Comuna, da cidade do Porto. Nesse período participou nas atividades de um grupo libertário que, entre outros, integrava Cristiano Lima e David de Carvalho. Fez parte da redação da revista Renovação (1925-1926) e colaborou na organização do congresso anarquista da União Anarquista Portuguesa (UAP). Publicou diversas obras de ficção, entre as quais Hugo, o Pintor (1922), Delicioso Pecado (1923), A Audácia de um Tímido (1923), Entre Vinhedos e Pomares (1926) e O Preto de Charleston (1930). Após a Revolução de 28 de Maio de 1926 dedicou-se ao jornalismo e tornou-se escritor profissional. Voltou-se para a história, escrevendo mais de uma dezena de volumes. Também se dedicou ao romance policial, de aventuras e à literatura cor-de-rosa recorrendo a pseudónimos pretensamente estrangeiros.
A 10 de julho de 1970, foi agraciado com o grau de Oficial da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada."
(Fonte: Wikipédia)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Cansado, com vincos e pequenos desfeitos. Contracapa apresenta rasgão junto à lombada (sem perda de suporte).
Invulgar.
15€
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