18 agosto, 2024

BRAGA, Theophilo - FLORESTA DE VARIOS ROMANCES. Por... Porto, Typ. da Livraria Nacional, 1868. In-8.º (18,5x12 cm) de LIII, [1], 217, [1] p. ; E.
1.ª edição.
Edição original deste importante e apreciado romanceiro nacional.
"Floresta de Vários Romances é uma coletânea de narrativas escrita por Teófilo Braga, um dos principais intelectuais e escritores do movimento romântico em Portugal. Publicada em 1868, a obra reúne diversos contos e novelas que exploram uma ampla gama de temas, desde o folclore e as tradições populares até reflexões sobre a condição humana e a sociedade. Teófilo Braga, conhecido por seu trabalho como poeta, historiador e político, utiliza Floresta de Vários Romances para compilar histórias que refletem a riqueza cultural e a diversidade das lendas e mitos portugueses. Cada narrativa é marcada pelo estilo lírico e pela profundidade psicológica dos personagens, características distintivas da escrita de Braga. A coletânea é significativa por sua tentativa de preservar e celebrar o património cultural português, ao mesmo tempo que oferece ao leitor uma visão do romantismo literário da época. As histórias variam em tom e estilo, desde narrativas mais leves e fantasiosas até contos mais sombrios e introspectivos, proporcionando uma leitura rica e diversificada."
(Fonte: https://www.amazon.com.be/Floresta-V%C3%A1rios-Romances-Te%C3%B3filo-Braga/dp/B0D5LHRLCB)
"Os romances genuinos da tradição oral do povo foram pela primeira vez recolhidos na Silva de varios, em 1550, tendo sido anteriormente glosados pelos poetas cultos hespanhoes da corte de João II e Henrique IV ; no seculo XVI receberam uma fórma litteraria, dada por Lope de Vega, Gongora, Fuentes, Lasso de la Vega, Juan de la Cueva e outros. O mesmo facto se deu em Portugal: Gil Vicente, Bernardim Ribeiro, Jorge Ferreira de Vasconcellos, Francisco Rodrigues Lobo, Dom Francisco Manoel de Mello e Balthazar Dias, glosam e imitam os romances populares, já cantando os feitos da nossa historia, já as façanhas da guerra de Troya e de Roma, da Tavola-Redonda e de Carlos Magno. Convinha colligir estas flores dispersas, por onde se mostra que o movimento litterario operado em Portugal no seculo XVI e XVII era analogo ao de Hespanha; sem ellas, o Cancioneiro e Romanceiro geral portuguez seriam uma obra truncada e imperfeita."
(Excerto de Transformações do Romance Popular - Seculo XVI a XVIII)
Encadernação em meia de pele com nervuras e dourados gravados na lombada. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado geral de conservação. Lombada apresenta pequena falha de pele na extremidade inferior.
Muito invulgar.
25€

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