24 abril, 2022

ALGUNS APHORISMOS POPULARES PARA A DEFEZA CONTRA A TUBERCULOSE.
1.ª edição
. Lisboa, Assistencia Nacional aos Tuberculosos, 1900. In-8.º (15,5 cm) de 19, [1] p. ; B.
1.ª edição.
Capa (belíssima) de P. Marinho.
Curioso livrinho de propaganda popular anti-tuberculose - composto por pequenas rimas - numa época de grande incidência da doença entre nós. Este opúsculo faz parte de uma série de acções preventivas desenvolvidas pela ANT, Associação criada sob os auspícios da Rainha D. Amélia, para obstar ao avanço da moléstia.

Algumas rimas "pedagógicas":

"A saude é, com certeza,
do mundo, a maior riqueza"

"Quem o seu mal não descura
adianta meia cura."

"Muita gente se mata por não ter
da hygiene o culto e o prazer."

"Léva o mau tratamento á sepultura,
ainda que a molestia tenha cura."

"Fugirás de curandeiros
e de remedios caseiros."

"Em tenra idade, ou velho, não te cazes,
que filhos não consegues ter capazes."

"O beijo mais innocente
póde ao são, tornar doente."

"Para casa os microbios são trazidos
pelas damas, nas caudas dos vestidos."

"Cazar-se o tuberculoso,
é tornar-se criminoso."

"Cuspir no chão
é má acção."

"Com ar puro, luz, limpeza,
com descanço e bom comer,
pode quasi haver certeza
do tuberculo vencer."

Exemplar em brochura, bem conservado.
Raro.
Com interesse histórico.
15€

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