1.ª edição.
Colecção de curtas biografias de santos da devoção nacional.
Relativamente a este conjunto biográfico, diz-nos no prefácio o autor: - "Falo de humildes perante o seu Deus; falo dos que, na culminancia do poder, ou na simplicidade da vida, sacrificaram do espirito e do coração aos necessitados de pão e de carinhos; falo de santos portuguezes, que temperaram com o heroismo da Humildade o heroismo da Soberba do Portugal valente - e a breve termo do esquecimento. Desponto simplesmente a arestas mysticas do Flos Sanctorum, para vos mostrar apenas espiritos sanctificados pela Caridade - a doce irman da Justiça - antes que os sanctificasse a Egreja."
Santos biografados:
I - S. Gonçalo de Amarante. II - S. João de Deus. III - S. Fructuoso. IV - Santa Joanna. V - Santa Izabel. VI - Santa Comba (de Coimbra). VII - Santa Comba (de Traz-os-Montes). VIII - Santa Comba (do Alemtejo). IX - Santa Iria. X - Santa Senhorinha de Basto. XI - Santa Godinha. XII - S. Damaso. XIII - Santo Antonio. XIV - Santa Eufemia. XV - Santa Marinha. XVI - Santa Engracia (I). XVII - Santa Engracia (II). XVIII - Santa Thereza (de Ourem). XIX - Santa Matrona. XX - Santa Vicencia. XXI - Santa Felicissima. XXII - Santa Quiteria. XXIII - Varias Santas: (Celerina, Suzanna, Livrada, Basilissa, Victoria, Marciana, Germana, Genebra, Revocada, Maxima, Julia, Pelagia, Achileya, Theodosia). XXIV - S. Francisco Xavier. XXV - S. Rozendo. XXVI - Varios Santos: (Martinho, Victor, Pedro de Rates, Frei Gil, Mansos, Verissimo, Cucufate, Theotonio). XXVII - S. Geraldo.
António José da Silva Pinto (1848-1911). "Foi um crítico literário, ensaísta, dramaturgo e romancista português, da segunda metade do século XIX. Foi um dos principais doutrinadores do Realismo-Naturalismo, privilegiando a estética de Balzac, de cuja obra foi tradutor e grande admirador, e a crítica de Gustavo Planche. Depois de uma passagem pelo colégio de jesuítas de Campolide, começa a trabalhar como ajudante de despachante de alfândega. A partir de 1872, dedica-se ao jornalismo, estreando-se como colaborador no jornal O Trabalho e fundando, juntamente com Magalhães Lima, Gomes Leal, Guilherme de Azevedo e Luciano Cordeiro, a revista literária O Espetro de Juvenal. Ao longo da sua vida, deixará uma imensa colaboração dispersa por periódicos como O Ocidente, Jornal da Tarde, A Atualidade, A Voz do Povo, Revista do Norte e Revista Literária, parte da qual foi posteriormente recolhida nos três volumes dos Combates e Críticas. Em Espanha, combate ao lado dos republicanos contra os carlistas. Depois de uma estada de dois anos no Brasil, regressa a Portugal."
(in infopedia)
Encadernação em meia de pele com cantos, com ferros gravados a ouro na lombada. Conserva as capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Capa apresenta restauro.
Muito invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível
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