15 setembro, 2015

SÁ DA BANDEIRA, Marquez de - MEMORIA SOBRE AS FORTIFICAÇÕES DE LISBOA. Pelo General de Divisão... Lisboa, Imprensa Nacional, 1866. In-4º (23cm) de [10], 113, [1], 13, [5] p. ; B.
1.ª edição.
"Sendo o objecto d'esta memoria fazer a narração historica do que tem ocorrido ácerca das fortificações da capital, desde que, em 1857, o plano das mesmas, foi mandado fazer pelo governo; estão aqui collocados, por ordem chronologica, os documentos concernentes ao assumpto. E como durante tantos annos, se procurou tornar evidente a necessidade de pôr esta cidade em estado de poder defender-se, foi por isso indispensavel repetir, por muitas vezes, os argumentos já empregados, mas que não haviam produzido resultado."
(excerto da nota preliminar)
"Durante a ultima sessão legislativa tratou-se, por tres vezes, na camara dos pares, das obras de fortificação de Lisboa e do Tejo, as quaes são a base fundamental e indispensavel do systema defensivo do reino.
Encerrada que foi a sessão annual, procurei pôr em ordem varios documentos, para com elles formar uma pequena memoria destinada a ser publicada quando de novo as côrtes se reunissem, para servir de esclarecimento á discussão do grave assumpto de que trata. [...]
A cidade de Lisboa não se acha actualmente ao abrigo de um bombardeamento, nem poderia defender-se contra um ataque que por mar ou por terra repentinamente lhe fosse feito por uma força adequada e habilmente dirigida.
A fortificação d'esta capital é o unico meio que ha para dar remedio a um tão perigoso estado de cousas; e por dois modos poderá ella fazer-se; ou construindo obras de fortificação permanente, como as de Pris, Anvers, Portsmouth e outras cidades, ou simplesmente obras de fortificação de campanha."
(excerto de Considerações sobre as fortificações de Lisboa)
Marquês de Sá da Bandeira (1795-1876). "De seu nome Bernardo de Sá Nogueira de Figueiredo, 1.º Barão, 1.º Visconde e 1.º Marquês de Sá da Bandeira. Natural de Santarém, foi um dos mais importantes vultos do liberalismo português. Iniciou a vida militar com apenas 15 anos, no combate aos invasores franceses, e participou em todas as campanhas militares liberais, tendo atingido o posto de General. Político liberal português com maior número de anos de governação, tendo sido presidente do Conselho de Ministros cinco vezes. Par do Reino desde 1834, foi o obreiro da abolição da escravatura em todos os territórios portugueses, por ele decretada definitivamente em 1869."
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Apresenta picos de acidez, sobretudo nas folhas iniciais do livro.
Invulgar.
35€

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