FORÇA AÉREA PORTUGUESA : Julho de 1966 - ESTADO MAIOR DA FORÇA AÉREA. [Lisboa], Estado Maior da Força Aérea : 2.ª Repartição, 1966.In-4º (24cm) de 119, [1] p. ; mto il. ; B.
1.ª edição.
Muitíssimo ilustrada com fotografias a cores.
Contém o hino da Força Aérea, da autoria de Carlos Conde.
História da Força Aérea Portuguesa.
"Na evolução actual dos métodos de combate, cada vez vem sendo mais marcada a predominância do papel que, numa guerra, está reservada às Forças Aéreas.
Nascida duma tenacidade moldada numa luta de séculos com as leis na natureza, a Arma Aérea é, casa vez mais, factor condicionante das decisões não só no campo de batalha, mas também na condução da política das nações."
(excerto da introdução)
"Embora desde 1912 o assunto estivesse a ser debatido no Parlamento, só em 1914 foi publicada a legislação que criou a primeira Escola de Aeronáutica Militar, dando-se assim início à existência da Força Aérea Portuguesa. Contudo, só em 1916 esta Escola abriu e funcionou, com instrutores brevetados em França, destinando-se na sua origem à formação de pessoal para a Marinha e Exército.
Em 17 de Julho de 1916 tem lugar o primeiro voo, em Vila Nova da Rainha, dum avião militar português tripulado por um piloto militar português - Santos Leite, em «Deperdussin».
Em 1917 foi criada a Arma de Aeronáutica, no Exército, criando a Marinha, simultâneamnete, a Aviação Naval, administrada pela Direcção de Aeronáutica Naval.
Em cumprimento dos seus compromissos internacionais tomou Portugal parte na 1.ª Guerra Mundial. A Aeronáutica Militar destacou para França um Grupo de Esquadrilhas de Caça e Observação, ao mesmo tempo que enviava uma Esquadrilha para Moçambique, em apoio às operações ali em curso.
No período que se seguiu ao após-guerra realizaram os aviadores militares portugueses uma série de notáveis viagens, sendo de destacar as duas travessias, diurna e nocturna, do Atlântico Sul, levadas a cabo por Gago Coutinho e Sacadura Cabral e por Jorge de Castilho, Sarmento de Beires e Manuel Gouveia."
(excerto do Esboço Histórico)
Matérias:
Ex Mero Motu (Introdução).
Hino da Força Aérea.
Esboço Histórico.
Organização (actual).
Regiões e Zonas Aéreas
1.ª Região Aérea : Lisboa. - Zona Aérea dos Açores : Terceira. - Zona Aérea de Cabo Verde e Guiné : Bissau.
2.ª Região Aérea : Luanda.
3.ª Região Aérea : Lourenço Marques.
- Base Aérea N.º 1 : Sintra. - Base Aérea N.º 2 : Ota. - Base Aérea N.º 3 : Tancos. - Base Aérea N.4 4 : Lajes. - Base Aérea N.º 5 : Monte Real. - Base Aérea N.º 6 : Montijo. - Base Aérea N.º 7 : S. Jacinto. Base Aérea N.º 9 : Luanda. - Base Aérea N.º 10 : Beira. - Base Aérea N.º 11 : Bissau.
- Aeródromo Base N.º 1 : Lisboa. - Aeródromo Base N.º 3 : N'gage. - Aeródromo Base N.º 4 : Henrique de Carvalho.- Aeródromo Base N.º 5 : Nampula. - Aeródromo Base N.º 6 : Nova Freixo. - Aeródromo Base N.º 7 : Tete. - Aeródromo Base N.º 8 : Lourenço Marques.
- Regimento de Caçadores Pára-quedistas : Tancos. - Batalhão de Caçadores Pára-quedistas N.º 21 : Luanda. - Batalhão de Caçadores Pára-quedistas N.º 31 : Lourenço Marques.
- Grupo de Detecção, Alerta e Conduta da Intercepção : Monsanto.
- Depósito Geral de Material da Força Aérea : Alverca.
- Oficinas Gerais de Material Aeronáutico : Alverca.
Aeronaves (fotos)
- Auster. - DO-27. - Chipmunk. - T-6. - T-37. - T-33. - F-84. - F-86. - G-91. - PV-2. - P2V-5. - Noratlas. - DC-6. - Alouette II. - Alouette III.
Uniformes e Distintivos
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Manuseado; capas com defeitos. Assinatura de posse datada na f. rosto.
Muito invulgar.
Indisponível
30 junho, 2015
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História de Portugal,
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Monografias
29 junho, 2015
GOUVEIA, Fernando - MEMÓRIAS DE UM INSPECTOR DA P. I. D. E. 1. A Organização Clandestina do P. C. P. Lisboa, Roger Delraux, 1979. In-8º (21cm) de 486, [2] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Ilustrada com 4 esquemas e um mapa em páginas inteiras.
Fernando Gouveia foi considerado o maior especialista da P. I. D. E., no P. C. P. Este é um livro de memórias dedicado pelo autor à luta contra o Partido Comunista enquanto funcionário superior da P. I. D. E. Num plano que comportaria vários volumes, este livro «1» sobre o P. C. P. é tudo quanto foi publicado.
"O Povo Português está a sentir bem, mais de quatro anos após o «25 de Abril», os efeitos da ditadura comunista gonçalvista culminada com a tentativa de insurreição felizmente frustrada em 25 de Novembro de 1975.
Não tem interesse, por isso, descrever, neste primeiro volume de memórias, a teoria comunista. Interessará, sim, fazer a história do que foi a organização clandestina do Partido Comunista Português, no período decorrido entre 28 de Maio de 1926 e 25 de Abril de 1974.
Daremos a conhecer como essa organização subversiva iniciou a sua actividade em Portugal e assim trataremos dos seguintes assuntos:
- funcionamento dos aparelhos e as suas várias evoluções; - disciplina partidária; - regras conspirativas; - quadros legais e ilegais; - métodos e tácticas; - mobilização e agitação de massas; - imprensa clandestina e respectivo aparelho distribuidor; - sistemas de ligação (cifras e «credenciais»); - casas clandestinas; - aparelhos de fronteira; - falsificaaçção de passaportes, bilhetes de identidade e outra documentação; - congressos legais e ilegais; - lutas intestinas; - casos picarescos e trágicos (liquidações); - organizações subsidiárias; - organização sindical; - juventude comunista; trabalhadores, estudantes, «mudistas»; - cursos na U. R. S. S. e em Cuba, etc."
(excerto da Nota prévia)
Fernando de Sousa de Araújo Gouveia. "Nasceu em Lisboa em Julho de 1904. Ingressou como agente na Polícia de Informação do Ministério do Interior em Junho de 1929, ascendendo a chefe de brigada e, por distinção, a subinspector. Inspector da Polícia Internacional e de Defesa do Estado (P. I. D. E.) em 1962, e inspector adjunto em 1973, era, finalmente, técnico superior da Direcção-Geral de Segurança (D. G. S.) quando eclodiu o «25 de Abril».
Apesar de se encontrar ainda em convalescença de grave doença, esteve presente na sede da D. G. S. desde a madrugada do dia 27, quando respeitou a ordem de recolher a casa.
A fim de compartilhar da sorte dos seus camaradas detidos, apresentou-se voluntariamente na Cova da Moura, no dia 29, ficando preso durante 28 meses, primeiro no Forte de Caxias, e, depois, e sucessivamente, na Penitenciária de Lisboa, no Forte de Peniche e, novamente, no Forte de Caxias.
Em 30 de Agosto de 1976, beneficiou do regime de liberdade provisória, aguardando julgamento pelo Tribunal Militar por ter sido membro da polícia política do antigo regime e se ter destacado na luta contra a organização clandestina do P. C. P.
A apreciação superior da acção de Fernando Gouveia como funcionário da P. I. D. E./D. G. S. valeu-lhe a concessão de dez louvores. É condecorado com a Cruz de Ouro da Ordem da Fénix, concedida pelo rei Paulo da Grécia."
(apresentação biográfica do autor)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Pouco comum.
15€
1.ª edição.
Ilustrada com 4 esquemas e um mapa em páginas inteiras.
Fernando Gouveia foi considerado o maior especialista da P. I. D. E., no P. C. P. Este é um livro de memórias dedicado pelo autor à luta contra o Partido Comunista enquanto funcionário superior da P. I. D. E. Num plano que comportaria vários volumes, este livro «1» sobre o P. C. P. é tudo quanto foi publicado.
"O Povo Português está a sentir bem, mais de quatro anos após o «25 de Abril», os efeitos da ditadura comunista gonçalvista culminada com a tentativa de insurreição felizmente frustrada em 25 de Novembro de 1975.
Não tem interesse, por isso, descrever, neste primeiro volume de memórias, a teoria comunista. Interessará, sim, fazer a história do que foi a organização clandestina do Partido Comunista Português, no período decorrido entre 28 de Maio de 1926 e 25 de Abril de 1974.
Daremos a conhecer como essa organização subversiva iniciou a sua actividade em Portugal e assim trataremos dos seguintes assuntos:
- funcionamento dos aparelhos e as suas várias evoluções; - disciplina partidária; - regras conspirativas; - quadros legais e ilegais; - métodos e tácticas; - mobilização e agitação de massas; - imprensa clandestina e respectivo aparelho distribuidor; - sistemas de ligação (cifras e «credenciais»); - casas clandestinas; - aparelhos de fronteira; - falsificaaçção de passaportes, bilhetes de identidade e outra documentação; - congressos legais e ilegais; - lutas intestinas; - casos picarescos e trágicos (liquidações); - organizações subsidiárias; - organização sindical; - juventude comunista; trabalhadores, estudantes, «mudistas»; - cursos na U. R. S. S. e em Cuba, etc."
(excerto da Nota prévia)
Fernando de Sousa de Araújo Gouveia. "Nasceu em Lisboa em Julho de 1904. Ingressou como agente na Polícia de Informação do Ministério do Interior em Junho de 1929, ascendendo a chefe de brigada e, por distinção, a subinspector. Inspector da Polícia Internacional e de Defesa do Estado (P. I. D. E.) em 1962, e inspector adjunto em 1973, era, finalmente, técnico superior da Direcção-Geral de Segurança (D. G. S.) quando eclodiu o «25 de Abril».
Apesar de se encontrar ainda em convalescença de grave doença, esteve presente na sede da D. G. S. desde a madrugada do dia 27, quando respeitou a ordem de recolher a casa.
A fim de compartilhar da sorte dos seus camaradas detidos, apresentou-se voluntariamente na Cova da Moura, no dia 29, ficando preso durante 28 meses, primeiro no Forte de Caxias, e, depois, e sucessivamente, na Penitenciária de Lisboa, no Forte de Peniche e, novamente, no Forte de Caxias.
Em 30 de Agosto de 1976, beneficiou do regime de liberdade provisória, aguardando julgamento pelo Tribunal Militar por ter sido membro da polícia política do antigo regime e se ter destacado na luta contra a organização clandestina do P. C. P.
A apreciação superior da acção de Fernando Gouveia como funcionário da P. I. D. E./D. G. S. valeu-lhe a concessão de dez louvores. É condecorado com a Cruz de Ouro da Ordem da Fénix, concedida pelo rei Paulo da Grécia."
(apresentação biográfica do autor)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Pouco comum.
15€
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*GOUVEIA (Fernando),
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Comunismo,
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História de Portugal,
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Política
28 junho, 2015
SILVA, José de Almeida e - PERGAMINHOS (contos e fantasias históricas). Lisboa, Paulo Guedes - Editor, [1931]. In-8º (19cm) de 380, [4] p. ; [1] f. il. ; [1] mapa ; B.
1.ª edição.
Ilustrada com os retratos do autor em extratexto, e outro de seu filho na dedicatória (Página de saüdade). Contém ainda um desdobrável com croquis das muralhas de Viseu e vias romanas.
Colecção de contos históricos dedicados sobretudo à zona de Viseu, de onde o autor é natural.
"Findava o mês de Mio de 1128, pleno de florescências e aromas primaveris. A noite estava serena, docemente embalsamada pelas frescas emanações campestres.
D. Tereza e o Conde seu amante subiram sós, depois da refeição nocturna, ao eirado da tôrre de menagem da velha fortaleza romana, cujos paços reais habitavam com a côrte.
Viseu dormia. A brisa que vinha das serras, trazia à cidade os perfumes tonificantes e capitosos das flores silvestres com que a primavera toucara montes e vales."
(excerto do conto S. Teotónio)
Índice:
Palavras de apresentação.
Evocação de saüdade.
- Viriato. - S. Teotónio. - Assolação de Viseu pelos castelhanos. - O castanheiro dos amores. - O engeitado. - A pedra de armas. - O Grão Vasco. - O milagre de S. Pedro. - As velhas pedras de Viseu. - Elegia pasteïsta. - História da princesa Trigibilda. - Vanitas vanitatum! - Eva. - Abstende-vos de favas! - O templo pagão. - A terra da promissão. - Anotações.
José de Almeida e Silva (1864-1945). "Nascido no seio de uma família da pequena burguesia, José de Almeida e Silva foi enviado para o Porto a estudar na Real Academia de Belas-Artes, onde cursou entre 1882 e 1890. Nessa Academia do Porto, Almeida e Silva foi discípulo de Tadeu de Almeida Furtado (filho do célebre visiense José de Almeida Furtado), João Correia, António José da Costa e Soares dos Reis, que muito influenciaram a sua obra futura. Pintor virtuoso, desenhador, ilustrador, esporadicamente escultor, caricaturista, humorista, publicista e escritor. [...] São dele as obras Pergaminhos (contos e fantasias Históricas), editada em 1931, na qual exalta os símbolos identitários de Viseu (Viriato, São Teotónio, Grão Vasco, etc.)."
(in http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Entidades/EntidadesConsultar.aspx?IdReg=68547)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível
1.ª edição.
Ilustrada com os retratos do autor em extratexto, e outro de seu filho na dedicatória (Página de saüdade). Contém ainda um desdobrável com croquis das muralhas de Viseu e vias romanas.
Colecção de contos históricos dedicados sobretudo à zona de Viseu, de onde o autor é natural.
"Findava o mês de Mio de 1128, pleno de florescências e aromas primaveris. A noite estava serena, docemente embalsamada pelas frescas emanações campestres.
D. Tereza e o Conde seu amante subiram sós, depois da refeição nocturna, ao eirado da tôrre de menagem da velha fortaleza romana, cujos paços reais habitavam com a côrte.
Viseu dormia. A brisa que vinha das serras, trazia à cidade os perfumes tonificantes e capitosos das flores silvestres com que a primavera toucara montes e vales."
(excerto do conto S. Teotónio)
Índice:
Palavras de apresentação.
Evocação de saüdade.
- Viriato. - S. Teotónio. - Assolação de Viseu pelos castelhanos. - O castanheiro dos amores. - O engeitado. - A pedra de armas. - O Grão Vasco. - O milagre de S. Pedro. - As velhas pedras de Viseu. - Elegia pasteïsta. - História da princesa Trigibilda. - Vanitas vanitatum! - Eva. - Abstende-vos de favas! - O templo pagão. - A terra da promissão. - Anotações.
José de Almeida e Silva (1864-1945). "Nascido no seio de uma família da pequena burguesia, José de Almeida e Silva foi enviado para o Porto a estudar na Real Academia de Belas-Artes, onde cursou entre 1882 e 1890. Nessa Academia do Porto, Almeida e Silva foi discípulo de Tadeu de Almeida Furtado (filho do célebre visiense José de Almeida Furtado), João Correia, António José da Costa e Soares dos Reis, que muito influenciaram a sua obra futura. Pintor virtuoso, desenhador, ilustrador, esporadicamente escultor, caricaturista, humorista, publicista e escritor. [...] São dele as obras Pergaminhos (contos e fantasias Históricas), editada em 1931, na qual exalta os símbolos identitários de Viseu (Viriato, São Teotónio, Grão Vasco, etc.)."
(in http://www.matriznet.dgpc.pt/MatrizNet/Entidades/EntidadesConsultar.aspx?IdReg=68547)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível
27 junho, 2015
CARVALHO, Theotonio Gomes de - O MONUMENTO // IMMORTAL // DRAMA // PARA CANTAR-SE // NA SALA DO TRIBUNAL // DA JUNTA DO COMMERCIO // DESTES REINOS, E SEUS DOMINIOS // NO DIA VIII. DE JUNHO DE MDCCLXXV. // POR OCCASIÃO // DA FAUSTISSIMA INAUGURAÇÃO // DA ESTATUA EQUESTRE // DE ELREY N. S. D. JOSÉ I. // COMPOSTA // POR // THEOTONIO GOMES DE CARVALHO // Licenciado na Faculdade de Leis pela Universidade de Coimbra, // e Deputado da mesma Junta. A. L. // LISBOA // NA REGIA OFFICINA TYPOGRAPHICA. // MDCCLXXV. // Com Licença da Real Meza Censoria. In-8º (20cm) de 23, [1] p.
1.ª (e única) edição.
Raro opúsculo publicado por ocasião da inauguração da estátua equestre de D. José I, no Terreiro do Paço.
Ilustrado com capitulares e bonitas vinhetas tipográficas.
"A Praça Real de JOSÉ o MAGNANIMO, na qual se vê hum grande concurso dos Habitantes de Portugal, que compõem o
CORO.
Em tão feliz Dia,
Que ardente desejo
Suspirou ha tanto:
De gosto, e alegria,
Nas margens do Téjo,
Suavissimo canto,
Se faça escutar.
As flautas, as citharas,
Os ares rasgando,
De gloria, de jubilo
Estam resoando,
Desde o mar Atlantico,
Ao Indico mar."
(excerto de O Moumento Immortal. Parte Primeira. Scena unica)
Teotónio Gomes de Carvalho (1728?-1800). Poeta árcade. Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, foi co-fundador da Arcádia Lusitana, em 1756, com Cruz e Silva e Manuel Nicolau Esteves Negrão. Utilizava o pseudónimo arcádico "Tirse Menteo". A sua produção literária impressa é escassa, de acordo com o que dele existe registado na base de dados da Biblioteca Nacional.
Exemplar desencadernado em bom estado de conservação. Ausência da f. anterrosto. Capa apresenta manchas, que se prolongam pelas primeiras páginas do texto, junto ao festo.
Raro.
Com interesse pombalino.
Indisponível
1.ª (e única) edição.
Raro opúsculo publicado por ocasião da inauguração da estátua equestre de D. José I, no Terreiro do Paço.
Ilustrado com capitulares e bonitas vinhetas tipográficas.
"A Praça Real de JOSÉ o MAGNANIMO, na qual se vê hum grande concurso dos Habitantes de Portugal, que compõem o
CORO.
Em tão feliz Dia,
Que ardente desejo
Suspirou ha tanto:
De gosto, e alegria,
Nas margens do Téjo,
Suavissimo canto,
Se faça escutar.
As flautas, as citharas,
Os ares rasgando,
De gloria, de jubilo
Estam resoando,
Desde o mar Atlantico,
Ao Indico mar."
(excerto de O Moumento Immortal. Parte Primeira. Scena unica)
Teotónio Gomes de Carvalho (1728?-1800). Poeta árcade. Bacharel em Direito pela Universidade de Coimbra, foi co-fundador da Arcádia Lusitana, em 1756, com Cruz e Silva e Manuel Nicolau Esteves Negrão. Utilizava o pseudónimo arcádico "Tirse Menteo". A sua produção literária impressa é escassa, de acordo com o que dele existe registado na base de dados da Biblioteca Nacional.
Exemplar desencadernado em bom estado de conservação. Ausência da f. anterrosto. Capa apresenta manchas, que se prolongam pelas primeiras páginas do texto, junto ao festo.
Raro.
Com interesse pombalino.
Indisponível
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*CARVALHO (Teotónio Gomes de),
1ª E D I Ç Ã O,
Arcádia Lusitana / Nova Arcádia,
Comemorações,
D. José I,
Livros antigos,
Livros séc. XVIII,
Poesia,
Pombalina
26 junho, 2015
RODRIGUES, José Barros - MARLEI : o sonho de um artífice. [Porto], Museu dos Transportes e Comunicações, 2002. In-4º (28cm) de 61, [2] p. ; mto il. ; B.
1ª edição.
Muito ilustrada com fotografias ao longo das páginas de texto.
História de um automóvel de competição português.
"Em meados dos anos 50, surgia no panorama automobilístico nacional uma nova marca portuguesa vocacionada para a competição: a Marlei. Construído num único exemplar, este veículo destacou-se pela sua meticulosa preparação, facto que constituía o corolário lógico e uma consequência natural da actividade e da carreira do seu projectista, o mecânico Mário Moreira Leite."
(excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Esgotado.
25€
1ª edição.
Muito ilustrada com fotografias ao longo das páginas de texto.
História de um automóvel de competição português.
"Em meados dos anos 50, surgia no panorama automobilístico nacional uma nova marca portuguesa vocacionada para a competição: a Marlei. Construído num único exemplar, este veículo destacou-se pela sua meticulosa preparação, facto que constituía o corolário lógico e uma consequência natural da actividade e da carreira do seu projectista, o mecânico Mário Moreira Leite."
(excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Esgotado.
25€
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*RODRIGUES (José Barros),
1ª E D I Ç Ã O,
Automobilismo,
Biografias,
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25 junho, 2015
EXPOSIÇÃO : SOUSA LOPES. Lisboa, Sociedade Nacional de Belas Artes, 1927. In-4.º (24cm) de [8] p. ; [1] f. preços ; B.
1.ª edição.
Catálogo da exposição de Sousa Lopes realizada em Março de 1927, na SNBA. Trata-se de uma importante peça bibliográfica do conhecido pintor, pela extensa lista de pintura, águas-fortes e desenhos (croquis executados no «front» da Flandres) relacionadas com a Grande Guerra que integram a exposição. Acompanha o catálogo o respectivo preçário em folha separada.
A lista das obras expostas é precedida de um preâmbulo de José de Figueiredo, e de um breve elogio de Afonso Lopes Vieira.
"Segundo a concepção de Portugal, vasto império, a qual me honro de haver afirmado entre os primeiros, Sousa Lopes é um pintor lusíada, no sentido de que o seu valor é universal e o seu temperamento se manteve enraïzadamente português. O mundo culto há de admirar um dia o génio de êste lusíada da Arte. Basta que por em-quanto nos contente o orgulho de o possuir a Pátria."
(Afonso Lopes Vieira)
Adriano de Sousa Lopes (1879-1944). “Nasceu no lugar de Vidigal, freguesia de Pousos, concelho de Leiria, em 20 de Fevereiro de 1879. Matriculou-se na Escola de Belas Artes de Lisboa, em 1898, seguindo para Paris como pensionista do Legado Valmor, em 1903. […] Fez parte do C. E. P., na qualidade de capitão-graduado (1914-1918) durante a Grande Guerra, documentando a acção do exército português nas Batalhas da Flandres, de cujos trabalhos realizou grandes decorações no Museu de Artilharia e fez preciosa colecção de gravuras a água-forte. Expôs muitas vezes no «Salon» de Paris, e realizou exposições individuais em Portugal. […] Faleceu em Lisboa no dia 21 de Abril de 1944.”
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Indisponível
1.ª edição.
Catálogo da exposição de Sousa Lopes realizada em Março de 1927, na SNBA. Trata-se de uma importante peça bibliográfica do conhecido pintor, pela extensa lista de pintura, águas-fortes e desenhos (croquis executados no «front» da Flandres) relacionadas com a Grande Guerra que integram a exposição. Acompanha o catálogo o respectivo preçário em folha separada.
A lista das obras expostas é precedida de um preâmbulo de José de Figueiredo, e de um breve elogio de Afonso Lopes Vieira.
"Segundo a concepção de Portugal, vasto império, a qual me honro de haver afirmado entre os primeiros, Sousa Lopes é um pintor lusíada, no sentido de que o seu valor é universal e o seu temperamento se manteve enraïzadamente português. O mundo culto há de admirar um dia o génio de êste lusíada da Arte. Basta que por em-quanto nos contente o orgulho de o possuir a Pátria."
(Afonso Lopes Vieira)
Adriano de Sousa Lopes (1879-1944). “Nasceu no lugar de Vidigal, freguesia de Pousos, concelho de Leiria, em 20 de Fevereiro de 1879. Matriculou-se na Escola de Belas Artes de Lisboa, em 1898, seguindo para Paris como pensionista do Legado Valmor, em 1903. […] Fez parte do C. E. P., na qualidade de capitão-graduado (1914-1918) durante a Grande Guerra, documentando a acção do exército português nas Batalhas da Flandres, de cujos trabalhos realizou grandes decorações no Museu de Artilharia e fez preciosa colecção de gravuras a água-forte. Expôs muitas vezes no «Salon» de Paris, e realizou exposições individuais em Portugal. […] Faleceu em Lisboa no dia 21 de Abril de 1944.”
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Indisponível
22 junho, 2015
ARRUDA, João - ATRAVEZ DE SANTAREM (Notas d'um chronista). Prefaciado por Alberto Pimentel. Santarem, Imprensa Moderna, 1898. In-8.º (19,5cm) de [6], VII, [1], 182, [4] p. ; E.
1.ª edição.
Conjunto de curiosas crónicas escalabitanas.
"O sr. João Arruda percorreu Santarem, recheando de notas e observações a sua carteira de folhetinista, sem gastar mais tempo do que um monge de Cistér levaria a persignar-se pausadamente antes de escrever o antelóquio de um "in folium" bernardo.
Póde elle, o auctor, ter-se fatigado; o leitor jámais se fatigará, porque o ha de recrear a variedade do kaleidoscopo, a successão rapida dos assumptos e a levesa do traço pittoresco, que serpenteja sobre o papel se o morder."
(excerto do prefácio)
Matérias:
- Esca Abidis. - Da varanda de Monte Iraz. - Santa Irene. - De manhã, á hora do mercado. - O poeta da «Alma Nova». - O Senhor S. Jorge. - Romagem da Saude. - A côrte dos milagres. - Aspectos da feira da Piedade. - Pedral'varez Cabral. - A semana dos confeiteiros. - No paiz das uvas. - Diogenes, empresta-me a lanterna. - Á sahida dos touros. - De noite.
Encadernação inteira de percalina com ferros gravados a seco e a ouro na pasta e na lombada. Conserva a capa de brochura frontal.
Exemplar em bom estado de conservação. Aparado. Pastas e lombada cansadas, com defeitos vários.
Muito invulgar e apreciado.
Com interesse regional.
35€
Reservado
1.ª edição.
Conjunto de curiosas crónicas escalabitanas.
"O sr. João Arruda percorreu Santarem, recheando de notas e observações a sua carteira de folhetinista, sem gastar mais tempo do que um monge de Cistér levaria a persignar-se pausadamente antes de escrever o antelóquio de um "in folium" bernardo.
Póde elle, o auctor, ter-se fatigado; o leitor jámais se fatigará, porque o ha de recrear a variedade do kaleidoscopo, a successão rapida dos assumptos e a levesa do traço pittoresco, que serpenteja sobre o papel se o morder."
(excerto do prefácio)
Matérias:
- Esca Abidis. - Da varanda de Monte Iraz. - Santa Irene. - De manhã, á hora do mercado. - O poeta da «Alma Nova». - O Senhor S. Jorge. - Romagem da Saude. - A côrte dos milagres. - Aspectos da feira da Piedade. - Pedral'varez Cabral. - A semana dos confeiteiros. - No paiz das uvas. - Diogenes, empresta-me a lanterna. - Á sahida dos touros. - De noite.
Encadernação inteira de percalina com ferros gravados a seco e a ouro na pasta e na lombada. Conserva a capa de brochura frontal.
Exemplar em bom estado de conservação. Aparado. Pastas e lombada cansadas, com defeitos vários.
Muito invulgar e apreciado.
Com interesse regional.
35€
Reservado
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*ARRUDA (João),
*PIMENTEL (Alberto),
1ª E D I Ç Ã O,
Crónicas,
História,
Santarém
21 junho, 2015
MACHADO, José Pedro - NOTAS SOLTAS SOBRE LÍNGUA PORTUGUESA. Separata da «Língua Portuguesa». Lisboa, Sociedade de Língua Portuguesa, 1990. In-4º (23,5cm) de 13, [3] p. ; B. Séria «Estudos e Conferências», 12
Curioso estudo filológico.
"O que segue resulta de apontamentos, às vezes muito breves, recolhidos durante anos. De alguns já nem sei a origem. [...]
A observação frequente do que se houve e do que se lê traz-nos curiosas informações sobre usos menos correctos de linguagem que nem todos os transgressores têm a possibilidade, ou a coragem, de reconhecer como seus, de admitir o que disseram, ou o que escreveram, como estando fora dos considerados melhores cânones do Idioma.
Ouça-se e leia-se, estude-se o que se registou, sem qualquer intento de depreciar e assim obteremos curiosos dados sobre o uso da linguagem do nosso tempo."
(excerto do texto)
José Pedro Machado (1914-2005). "Era licenciado em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa e em Ciências Pedagógicas pela Universidade de Coimbra. Professor, investigador, filólogo, arabista, dicionarista, foi membro de algumas das mais prestigiadas instituições culturais e científicas portuguesas e estrangeiras. Integrou a comissão encarregada da organização do Vocabulário da Academia de Ciências de Lisboa. Recebeu a medalha de mérito cultural do Ministério da Cultura, a medalha de ouro do município de Faro e, em 1996, foi distinguido pela Academia Portuguesa de História pelo seu mérito cultural e científico recebendo o cargo de Grande Oficial da Ordem de Instrução Pública."
(in wook,pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€
Curioso estudo filológico.
"O que segue resulta de apontamentos, às vezes muito breves, recolhidos durante anos. De alguns já nem sei a origem. [...]
A observação frequente do que se houve e do que se lê traz-nos curiosas informações sobre usos menos correctos de linguagem que nem todos os transgressores têm a possibilidade, ou a coragem, de reconhecer como seus, de admitir o que disseram, ou o que escreveram, como estando fora dos considerados melhores cânones do Idioma.
Ouça-se e leia-se, estude-se o que se registou, sem qualquer intento de depreciar e assim obteremos curiosos dados sobre o uso da linguagem do nosso tempo."
(excerto do texto)
José Pedro Machado (1914-2005). "Era licenciado em Filologia Românica pela Universidade de Lisboa e em Ciências Pedagógicas pela Universidade de Coimbra. Professor, investigador, filólogo, arabista, dicionarista, foi membro de algumas das mais prestigiadas instituições culturais e científicas portuguesas e estrangeiras. Integrou a comissão encarregada da organização do Vocabulário da Academia de Ciências de Lisboa. Recebeu a medalha de mérito cultural do Ministério da Cultura, a medalha de ouro do município de Faro e, em 1996, foi distinguido pela Academia Portuguesa de História pelo seu mérito cultural e científico recebendo o cargo de Grande Oficial da Ordem de Instrução Pública."
(in wook,pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€
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*MACHADO (José Pedro),
Filologia,
História
20 junho, 2015
VIANA, Mário Gonçalves - MOUSINHO DE ALBUQUERQUE. Porto, Editora Educação Nacional, 1938. In-8.º (17,5cm) de 190, [2] p. ; B. Col. Figuras Nacionais, 11
1.ª edição.
Valorizada pela dedicatória autógrafa do autor.
Biografia militar de Mousinho de Albuquerque.
"Joaquim Augusto Mousinho de Albuquerque é, incontestavelmente, a figura mais prestigiosa e fascinante de quantas se ilustraram, no decurso do século passado, nas guerras africanas."
(excerto do Escôrço biográfico)
Matérias: - Escôrço biográfico. - Moçambique através dos tempos. - A rebelião. - Magul e Coolela. - Chaimite. - Mousinho, Governador Geral e Comissário Régio. - A derrocada final dos Vátuas. - O génio cavalheiresco de Mousinho. - A lição de Mousinho. - O epílogo. - A ocupação das colónias.
Exemplar em bom estado de conservação. Carimbo de biblioteca nas f. rosto, anterrrosto e 1.ª p. texto.
Invulgar.
10€
1.ª edição.
Valorizada pela dedicatória autógrafa do autor.
Biografia militar de Mousinho de Albuquerque.
"Joaquim Augusto Mousinho de Albuquerque é, incontestavelmente, a figura mais prestigiosa e fascinante de quantas se ilustraram, no decurso do século passado, nas guerras africanas."
(excerto do Escôrço biográfico)
Matérias: - Escôrço biográfico. - Moçambique através dos tempos. - A rebelião. - Magul e Coolela. - Chaimite. - Mousinho, Governador Geral e Comissário Régio. - A derrocada final dos Vátuas. - O génio cavalheiresco de Mousinho. - A lição de Mousinho. - O epílogo. - A ocupação das colónias.
Exemplar em bom estado de conservação. Carimbo de biblioteca nas f. rosto, anterrrosto e 1.ª p. texto.
Invulgar.
10€
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§ AUTÓGRAFOS,
*VIANA (Mário Gonçalves),
1ª E D I Ç Ã O,
África,
Biografias,
História,
História de Portugal,
Militaria,
Moçambique,
Mouzinho de Albuquerque
19 junho, 2015
NOBRE, Eduardo - O CALÃO. Dicionário de Gíria Portuguesa. Lisboa, Casa do Livro Editora, 1980. In-8º (21cm) de 159, [1] p. ; il. ; B.
Capa de: Cid.
Ilustração interior de: José de Lemos.
Curioso estudo sobre o Calão.
"A importância do conhecimento da linguagem portuguesa quotidiana, semeada de todos os modismos e expressões que os dicionários evitam por plebeias ou relegam para as anotações de fim de definição - «fam.», «Pop.», «Fig.» - não será só a da curiosidade divertida mas também a do estudo interessado e indispensável. [...]
Com um número de vocábulos e expressões que ronda os cinco milhares este dicionário agrupa, para além dum plasma comum que bem designaríamos de «Calão Geral», gírias referentes aos Calão do Automóvel; Calão Militar e da Guerra Colonial; Calão da Prostituição; Calão da Droga; Calão do Mundo do Crime; Calão Brasileiro; Calão da Banda do Cidadão."
(excerto da apresentação)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar e muito apreciado.
10€
Capa de: Cid.
Ilustração interior de: José de Lemos.
Curioso estudo sobre o Calão.
"A importância do conhecimento da linguagem portuguesa quotidiana, semeada de todos os modismos e expressões que os dicionários evitam por plebeias ou relegam para as anotações de fim de definição - «fam.», «Pop.», «Fig.» - não será só a da curiosidade divertida mas também a do estudo interessado e indispensável. [...]
Com um número de vocábulos e expressões que ronda os cinco milhares este dicionário agrupa, para além dum plasma comum que bem designaríamos de «Calão Geral», gírias referentes aos Calão do Automóvel; Calão Militar e da Guerra Colonial; Calão da Prostituição; Calão da Droga; Calão do Mundo do Crime; Calão Brasileiro; Calão da Banda do Cidadão."
(excerto da apresentação)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar e muito apreciado.
10€
Etiquetas:
*CID (Augusto),
*NOBRE (Eduardo),
Calão,
Ensaios,
Filologia
17 junho, 2015
PINTO, João Rocha - HOUVE DIÁRIOS DE BORDO DURANTE OS SÉCULOS XV E XVI? Centro de Estudos de História e Cartografia Antiga. Série separatas, 204. Lisboa, Instituto de Investigação Científica e Tropical, 1988. In-fólio (29,5cm) de 36 p. ; B. Separata da Revista da Universidade de Coimbra, Vol. XXXIV - Ano 1988 - pág. 383-416
"O diário de bordo é uma obra técnica, subordinada ao vector temporal, escapando por conseguinte à estrutura flutuante e aleatória do acontecimento que suscita «o pôr em memória» de um determinado facto, descendente directo do mundo da escrita e da visão, em detrimento da oralidade e da audição, ao qual interessam os quantitativos e as percentagens, as permanências e as mudanças. [...]
Ao diário de bordo interessavam, sobretudo, questões práticas, técnicas e até científicas, relacionadas exclusivamente com a navegação e estava totalmente desligado dos problemas mercantis e do quotidiano a bordo. Os ventos, as correntes, o estado do mar e da atmosfera, os rumos e as distâncias percorridas, as variações da agulha magnética (que só a partir dos finais do século de Quinhentos e dos começos do seguinte se aconselharam os pilotos que as registassem dia a dia), as latitudes e as longitudes, as conhecenças terrestres e marítimas, as escalas, as aguadas, as calmarias, os cabos e as ilhas, etc."
(excerto do texto)
Matérias:
1. A questão dos Diários de Bordo : a situação.
2. A questão dos Diários de Bordo : o debate.
Textos antigos sob a designação de diários de bordo:
1. Relação de Álvaro Velho, 1497-1499.
2. Carta de Pêro Vaz de Caminha. 1500.
3. «Navigazion del capitano Pedro Álvares scritta per um piloto portoghese», conhecida por Relação do Piloto Anónimo. 1500.
4. «Navigazione verso le Indie orientali scritta per Tomé Lopez, scrivano de una nave portoghesa». 1502.
5. Relação anónima da 2.ª viagem de Vasco da Gama à Índia (Códice 6.948 da Österreichische Nationalbibliothek Wien, Photo M 11 83) (55). 1502.
6. Relação da Viagem de D. Francisco de Almeida à Índia. 1505-1506.
7. «Llyuro da náao bertoa que vay pera a Terra do brazyll...». 1511.
8. «Naveguaçam q fez p.º Lopes de sousa no descobrimento do costa do brasil militamdo na capitania de martî a.º de sousa seu irmão na era da emcarnaçam de 1530». 1530-1532.
9. «Relaçaõ da Armada q el Rey D. João o 3º mandou em ajuda do Emperador Carlos o quinto o anno de 1535 quando foi sobre Tunes e as couzas q na ida e uinda e tomada da cidade aconteserão». 1535.
10. «Viagem de inverno que fez o ano de 1537 André Vaz». 1537 e 1538.
11. «Roteiro da Viagem que Dom Jhoão de Castro fez a primeira vez que foy a India no ano is 1538». 1538.
12. «O Primeiro Roteiro da Costa da Índia, que se conthem de Goa ate a grande Çidade de Djo», conhecido por Roteiro de Goa a Diu, de D. João de Castro. 1539.
13. «Roteiro que fez Dom Joam de Castro da viajem que fezeram os portugueses desde Imdia atee Soez», conhecido por Roteiro do Mar Roxo, de D. João de Castro. 1540 (31 de Dezembro) - 1541.
14. «Diário da Viagem que D. Álvaro de Castro fez às Ilhas de Canacanim e a Caxem...», conhecido por Diário da Viagem de D. Álvaro de Castro ao Hadramaute. 1548
15. «Viagem que fêz Bernardo Fernandes na Boquica-a-Velha, de que ia por capitão António Pereira». 1547-1548.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse para a História dos Descobrimentos.
Indisponível
"O diário de bordo é uma obra técnica, subordinada ao vector temporal, escapando por conseguinte à estrutura flutuante e aleatória do acontecimento que suscita «o pôr em memória» de um determinado facto, descendente directo do mundo da escrita e da visão, em detrimento da oralidade e da audição, ao qual interessam os quantitativos e as percentagens, as permanências e as mudanças. [...]
Ao diário de bordo interessavam, sobretudo, questões práticas, técnicas e até científicas, relacionadas exclusivamente com a navegação e estava totalmente desligado dos problemas mercantis e do quotidiano a bordo. Os ventos, as correntes, o estado do mar e da atmosfera, os rumos e as distâncias percorridas, as variações da agulha magnética (que só a partir dos finais do século de Quinhentos e dos começos do seguinte se aconselharam os pilotos que as registassem dia a dia), as latitudes e as longitudes, as conhecenças terrestres e marítimas, as escalas, as aguadas, as calmarias, os cabos e as ilhas, etc."
(excerto do texto)
Matérias:
1. A questão dos Diários de Bordo : a situação.
2. A questão dos Diários de Bordo : o debate.
Textos antigos sob a designação de diários de bordo:
1. Relação de Álvaro Velho, 1497-1499.
2. Carta de Pêro Vaz de Caminha. 1500.
3. «Navigazion del capitano Pedro Álvares scritta per um piloto portoghese», conhecida por Relação do Piloto Anónimo. 1500.
4. «Navigazione verso le Indie orientali scritta per Tomé Lopez, scrivano de una nave portoghesa». 1502.
5. Relação anónima da 2.ª viagem de Vasco da Gama à Índia (Códice 6.948 da Österreichische Nationalbibliothek Wien, Photo M 11 83) (55). 1502.
6. Relação da Viagem de D. Francisco de Almeida à Índia. 1505-1506.
7. «Llyuro da náao bertoa que vay pera a Terra do brazyll...». 1511.
8. «Naveguaçam q fez p.º Lopes de sousa no descobrimento do costa do brasil militamdo na capitania de martî a.º de sousa seu irmão na era da emcarnaçam de 1530». 1530-1532.
9. «Relaçaõ da Armada q el Rey D. João o 3º mandou em ajuda do Emperador Carlos o quinto o anno de 1535 quando foi sobre Tunes e as couzas q na ida e uinda e tomada da cidade aconteserão». 1535.
10. «Viagem de inverno que fez o ano de 1537 André Vaz». 1537 e 1538.
11. «Roteiro da Viagem que Dom Jhoão de Castro fez a primeira vez que foy a India no ano is 1538». 1538.
12. «O Primeiro Roteiro da Costa da Índia, que se conthem de Goa ate a grande Çidade de Djo», conhecido por Roteiro de Goa a Diu, de D. João de Castro. 1539.
13. «Roteiro que fez Dom Joam de Castro da viajem que fezeram os portugueses desde Imdia atee Soez», conhecido por Roteiro do Mar Roxo, de D. João de Castro. 1540 (31 de Dezembro) - 1541.
14. «Diário da Viagem que D. Álvaro de Castro fez às Ilhas de Canacanim e a Caxem...», conhecido por Diário da Viagem de D. Álvaro de Castro ao Hadramaute. 1548
15. «Viagem que fêz Bernardo Fernandes na Boquica-a-Velha, de que ia por capitão António Pereira». 1547-1548.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse para a História dos Descobrimentos.
Indisponível
16 junho, 2015
MERÊA, Paulo - DE "PORTUCALE" (CIVITAS) AO PORTUGAL DE D. HENRIQUE. Porto, Portucalense Editora S. A R. L., 1954. In-8.º (18,5 cm) de 39, [1] p. ; B.
1.ª edição.
1.ª edição.
Estudo modelar de Paulo Merêa dedicado à Alta
Idade Média, época de “pouca luz em muitas trevas”, destinado a
esclarecer um aspecto importante da nossa génese nacional.
"A cidade de Portucale, assente na margem direita do Douro, na estrada que conduzia de Lisboa a Braga, foi durante o domínio suevo e visigótico conjuntamente sede de uma circunscrição civil (civitas) e de uma diocese. Pouco tempo, porém, sobreviveu à queda do Estado godo, pois que, Afonso I, tendo obrigado os mouros a abandoná-la, a deixou deserta durante mais dum século."
(Excerto do Cap. I)
Manuel Paulo Merêa (Lisboa, 1889 - Caramulo, 1977). "Uma das personalidades mais notáveis da Universidade portuguesa no século XX, foi professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde exerceu actividade docente desde 1914 até à aposentação por si requerida em 1949, com excepção do período de 1923 a 1932, em que ensinou na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Entre 1921 e 1923 regeu a cadeira de História de Portugal na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Doutor honoris causa pela Faculdade de Direito da Universidade de Santiago de Compostela (1948) e pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1950). Sócio fundador da Academia Portuguesa de História e membro da Academia das Ciências e da Real Academia de Ia Historia de Madrid. Presidiu à Comissão encarregada da publicação dos Documentos Medievais Portugueses da Academia Portuguesa de História. A sua obra estende-se por diversas áreas, que vão desde a história das instituições jurídicas à do ensino do Direito, da história das ideias políticas à filologia histórica e jurídica. Teve uma importante intervenção na redacção final do Código Civil de 1966, com funções semelhantes às que Herculano desempenhara em relação ao Código de Seabra. Grande Prémio Nacional da Cultura em 1971."
"A cidade de Portucale, assente na margem direita do Douro, na estrada que conduzia de Lisboa a Braga, foi durante o domínio suevo e visigótico conjuntamente sede de uma circunscrição civil (civitas) e de uma diocese. Pouco tempo, porém, sobreviveu à queda do Estado godo, pois que, Afonso I, tendo obrigado os mouros a abandoná-la, a deixou deserta durante mais dum século."
(Excerto do Cap. I)
Manuel Paulo Merêa (Lisboa, 1889 - Caramulo, 1977). "Uma das personalidades mais notáveis da Universidade portuguesa no século XX, foi professor da Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra, onde exerceu actividade docente desde 1914 até à aposentação por si requerida em 1949, com excepção do período de 1923 a 1932, em que ensinou na Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa. Entre 1921 e 1923 regeu a cadeira de História de Portugal na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra. Doutor honoris causa pela Faculdade de Direito da Universidade de Santiago de Compostela (1948) e pela Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra (1950). Sócio fundador da Academia Portuguesa de História e membro da Academia das Ciências e da Real Academia de Ia Historia de Madrid. Presidiu à Comissão encarregada da publicação dos Documentos Medievais Portugueses da Academia Portuguesa de História. A sua obra estende-se por diversas áreas, que vão desde a história das instituições jurídicas à do ensino do Direito, da história das ideias políticas à filologia histórica e jurídica. Teve uma importante intervenção na redacção final do Código Civil de 1966, com funções semelhantes às que Herculano desempenhara em relação ao Código de Seabra. Grande Prémio Nacional da Cultura em 1971."
(Fonte: Wook)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Assinatura de posse na f. rosto.
Invulgar.
Invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível
Etiquetas:
*MERÊA (Paulo),
1ª E D I Ç Ã O,
D. Henrique (Conde),
Estudos históricos,
História,
História de Portugal,
Idade Média,
Porto,
Portugal
14 junho, 2015
NEMÉSIO, Vitorino - A POESIA DOS TROVADORES (SÉCULOS XII-XV). Selecção e Prefácio de... Professor de Filologia Românica na Universidade de Lisboa. Antologia da Poesia Portuguesa. Lisboa, Edição do Instituto Para a Alta Cultura, 1950. In-8º (21cm) de XXII, [1], 220, [1] p. ; B.
1ª edição.
"A mais antiga manifestação do génio literário português é a poesia trovadoresca. A sua origem liga-se ao problema das fontes de todo o lirismo românico, questão delicada e obscura.
A explicação mais segura, sociológica, deste lirismo é a que atende ao estado social e cultural da Europa dos fins do Século XI: vivacidade inventiva dos povos meridionais; tradição dos poetas latinos que, como Ovídio, dispunham de uma sólida retórica ao serviço do amor e da natureza; o gosto do luxo oriental espalhado no Mediterrâneo; o culto de Maria comunicado à vida mundana. A mulher começou a ter larga influência social na baixa Idade Média. Assim como a Virgem intercedia a Deus pelos homens, a dona servia de medianeira aos vassalos junto do seu senhor. Daí, toda uma série de costumes corteses - festas, jogos, poesias - que tinham por alvo a mulher. A vassalagem política gerou uma vassalagem espiritual de signo feminino e de fidelidade sentimental."
(excerto do prefácio)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
35€
1ª edição.
"A mais antiga manifestação do génio literário português é a poesia trovadoresca. A sua origem liga-se ao problema das fontes de todo o lirismo românico, questão delicada e obscura.
A explicação mais segura, sociológica, deste lirismo é a que atende ao estado social e cultural da Europa dos fins do Século XI: vivacidade inventiva dos povos meridionais; tradição dos poetas latinos que, como Ovídio, dispunham de uma sólida retórica ao serviço do amor e da natureza; o gosto do luxo oriental espalhado no Mediterrâneo; o culto de Maria comunicado à vida mundana. A mulher começou a ter larga influência social na baixa Idade Média. Assim como a Virgem intercedia a Deus pelos homens, a dona servia de medianeira aos vassalos junto do seu senhor. Daí, toda uma série de costumes corteses - festas, jogos, poesias - que tinham por alvo a mulher. A vassalagem política gerou uma vassalagem espiritual de signo feminino e de fidelidade sentimental."
(excerto do prefácio)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
35€
Etiquetas:
*NEMÉSIO (Vitorino),
1ª E D I Ç Ã O,
Antologias,
Estudos históricos,
História,
História de Portugal,
Literatura Portuguesa,
Poesia,
Poesia trovadoresca
13 junho, 2015
RIBEIRO, Hintze - ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA. Discurso proferido na Camara dos Pares do Reino em Sessão de 25 de agosto de 1897. In-4.º (23cm) de 90, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Muito valorizada pela dedicatória autógrafa de Hintze Ribeiro ao Conde de Tovar.
Com duas folhas desdobráveis:
Balanço da administração financeira dos dois ultimos ministerios, feito, respectivamente, desde a data da sua constituição até ao dia da sua demissão (p. 9);
Balanço da administração financeira, de 20 de fevereiro de 1886 a 14 de janeiro de 1890 (p. 15).
Opúsculo publicado durante a monarquia constitucional - em época de dificuldades económicas e de grande turbulência política -, após a queda do Governo chefiado pelo autor, em Fevereiro de 1897, ocasião em que viria a ser substituído por José Luciano de Castro.
"Sr. presidente. - Quizera entrar n'esta discussão com inteira despreoccupação do passado, para só attender ás difficuldades do presente. Quizera vir ao debate de animo sereno, trazendo singelamente o pouco que sei, o que amargamente tenho aprendido na lição dos factos e na severidade da experiencia.
A questão da fazenda é bastante grave para que todos os homens publicos, todos os portuguezes, se congreguem no intuito e esforço commum de a resolver. [...]
Ha muito me convenci, sr. presidente, de que, infelizmente, os maiores inimigos do nosso credito temos sido nós mesmos. Porque, levianamente, arrastados por paixões politicas de momento, temos, no impulso das nossas dissidencias partidarias, ido até ao ponto de fazermos a proclamação da nossa ruina, de sermos os arautos da nossa desgraça, de por toda a parte deitarmos o pregão da nossa fallencia, asseverando a impossibilidade de salvamento."
(excerto da 1.ª parte do discurso)
Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (1849-1907). "Formou-se na Faculdade de Direito de Coimbra, iniciou a sua carreira como advogado em 1862 e foi pela primeira vez eleito deputado em 1878. Três anos depois são-lhe confiadas as pastas dos Estrangeiros e das Obras Públicas, Comércio e Indústria, tornando-se líder do Partido Regenerador em 1900. Estes cargos foram-lhe renovados em várias legislaturas. Foi ainda Ministro da Fazenda e Ministro dos Negócios Eclesiásticos e Justiça. Por carta régia de 1 de janeiro de 1886 foi nomeado Par do Reino. Em 1893, Hintze Ribeiro chefiou um governo regenerador. Apesar de ter abandonado o cargo em 1897, volta a assumi-lo três anos depois. A Presidência do Conselho foi acumulada com o Ministério do Reino entre 1900 e 1904. Ambos os cargos voltaram a ser ocupados por Hintze Ribeiro em 1906."
(in http://www.parlamento.pt/VisitaParlamento/Paginas/BiogHintzeRibeiro.aspx)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas sujas, com manchas.
Invulgar.
20€
1.ª edição.
Muito valorizada pela dedicatória autógrafa de Hintze Ribeiro ao Conde de Tovar.
Com duas folhas desdobráveis:
Balanço da administração financeira dos dois ultimos ministerios, feito, respectivamente, desde a data da sua constituição até ao dia da sua demissão (p. 9);
Balanço da administração financeira, de 20 de fevereiro de 1886 a 14 de janeiro de 1890 (p. 15).
Opúsculo publicado durante a monarquia constitucional - em época de dificuldades económicas e de grande turbulência política -, após a queda do Governo chefiado pelo autor, em Fevereiro de 1897, ocasião em que viria a ser substituído por José Luciano de Castro.
"Sr. presidente. - Quizera entrar n'esta discussão com inteira despreoccupação do passado, para só attender ás difficuldades do presente. Quizera vir ao debate de animo sereno, trazendo singelamente o pouco que sei, o que amargamente tenho aprendido na lição dos factos e na severidade da experiencia.
A questão da fazenda é bastante grave para que todos os homens publicos, todos os portuguezes, se congreguem no intuito e esforço commum de a resolver. [...]
Ha muito me convenci, sr. presidente, de que, infelizmente, os maiores inimigos do nosso credito temos sido nós mesmos. Porque, levianamente, arrastados por paixões politicas de momento, temos, no impulso das nossas dissidencias partidarias, ido até ao ponto de fazermos a proclamação da nossa ruina, de sermos os arautos da nossa desgraça, de por toda a parte deitarmos o pregão da nossa fallencia, asseverando a impossibilidade de salvamento."
(excerto da 1.ª parte do discurso)
Ernesto Rodolfo Hintze Ribeiro (1849-1907). "Formou-se na Faculdade de Direito de Coimbra, iniciou a sua carreira como advogado em 1862 e foi pela primeira vez eleito deputado em 1878. Três anos depois são-lhe confiadas as pastas dos Estrangeiros e das Obras Públicas, Comércio e Indústria, tornando-se líder do Partido Regenerador em 1900. Estes cargos foram-lhe renovados em várias legislaturas. Foi ainda Ministro da Fazenda e Ministro dos Negócios Eclesiásticos e Justiça. Por carta régia de 1 de janeiro de 1886 foi nomeado Par do Reino. Em 1893, Hintze Ribeiro chefiou um governo regenerador. Apesar de ter abandonado o cargo em 1897, volta a assumi-lo três anos depois. A Presidência do Conselho foi acumulada com o Ministério do Reino entre 1900 e 1904. Ambos os cargos voltaram a ser ocupados por Hintze Ribeiro em 1906."
(in http://www.parlamento.pt/VisitaParlamento/Paginas/BiogHintzeRibeiro.aspx)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas sujas, com manchas.
Invulgar.
20€
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§ AUTÓGRAFOS,
*RIBEIRO (Hintze),
1ª E D I Ç Ã O,
Conferências / Discursos,
Finanças,
Livros antigos,
Livros séc. XIX,
Monarquia constitucional,
Política
12 junho, 2015
BETTENCOURT, João de Matos - A MINHA TERRA. Calheta-Sam Jorge, Minerva Soares, 1914. In-8º (19,5cm) de 63, [1] p. ; [1] f. il. ; B.
1.ª edição.
Ilustrada com o retrato do autor em extratexto, que julgamos, se encontra por si autografado.
Raro opúsculo publicado na Calheta, S. Jorge, Açores. Trata-se da derradeira obra publicada em vida do poeta, e uma das mais apreciadas.
"Ó minha patria, ó terra pequenina,
Feita de rochas escarpadas, frias;
Rochas que choram lindas armonias,
Almas de fé, numa canção divina...
Vidas que brotam do teu ventre em cantico
Gestos felizes do teu seio de amor...
- Penedos a cantar hinos á Côr,
E a rir do cantochão do velho Atlantico.
Eu sou dos filhos teus triste vergontea
Com sorte crua, a mais amara. Conte-a
A vastidão do Mar em elegias...
Minha ambição, feita de saudade,
Se resume em que eu vá Eternidade
Cantar convosco, ó lêdas penedias."
(Poema II)
João de Matos Bettencourt (1889-1915). “N. Norte Grande, ilha de S. Jorge, 19.10.1889 - m. Santa Cruz da Graciosa, 1915. Contista e poeta, foi também autor de artigos em que “ora pende para um pessimismo total, individual ou quanto ao destino da humanidade, ora vislumbra um mundo novo futuro, no qual, abolidas diferenças económicas e sociais, a felicidade se tornasse possível a todos”, palavras de Pedro da Silveira, que o considera “muito mais lido do que culto, pois, quanto a estudos, não passara da instrução primária”. Dele diz, todavia, o mesmo Pedro da Silveira, que é autor de “excelentes versos e trechos poéticos”, embora sejam raras as “composições completas perfeitas ou à beira de perfeitas encontráveis na sua bibliografia lírica”. Tendo legado uma obra reduzida e reveladora de influências várias, nem por isso Rui Galvão de Carvalho deixa de a considerar como de “real valor pela sua autenticidade e expressão emotiva”. Rebelo de Bettencourt aponta-o como o primeiro poeta dos Açores a sentir “a necessidade de se criar uma literatura açoriana, uma literatura ao nosso modo de ser”. Fundou e dirigiu, no ano da sua morte, a revista de arte Atlântida, “com o propósito (escreve ainda Rebelo de Bettencourt) de reunir à sua volta todos os escritores açorianos e de revelar o que nos Açores havia de mais nosso”. Suicidou-se em Santa Cruz da Graciosa, onde exercia a profissão de telegrafista.
Obras: (1910), A Festa do Santinho: Poemeto para o Povo. Calheta, Ed. Minerva Soares. (1913), De Profundis. Ponta Delgada, ed. do autor [poemas]. (1914), A Minha Terra. Calheta, ed. do autor [poesia regionalista]. (1914), Alma aos Pedaços. Calheta, Tip. F. Bettencourt [contos; surgido, porém, no mercado, a título póstumo]."
(in http://www.culturacores.azores.gov.pt/ea/pesquisa/default.aspx?id=6346)
Exemplar brochado em razoável estado de conservação. Capa apresenta extenso restauro tosco. Assinatura de posse na f. rosto. Indicação manuscrita a tinta do suicídio do autor na f. anterrosto. Ausência contracapa.
Raro.
25€
1.ª edição.
Ilustrada com o retrato do autor em extratexto, que julgamos, se encontra por si autografado.
Raro opúsculo publicado na Calheta, S. Jorge, Açores. Trata-se da derradeira obra publicada em vida do poeta, e uma das mais apreciadas.
"Ó minha patria, ó terra pequenina,
Feita de rochas escarpadas, frias;
Rochas que choram lindas armonias,
Almas de fé, numa canção divina...
Vidas que brotam do teu ventre em cantico
Gestos felizes do teu seio de amor...
- Penedos a cantar hinos á Côr,
E a rir do cantochão do velho Atlantico.
Eu sou dos filhos teus triste vergontea
Com sorte crua, a mais amara. Conte-a
A vastidão do Mar em elegias...
Minha ambição, feita de saudade,
Se resume em que eu vá Eternidade
Cantar convosco, ó lêdas penedias."
(Poema II)
João de Matos Bettencourt (1889-1915). “N. Norte Grande, ilha de S. Jorge, 19.10.1889 - m. Santa Cruz da Graciosa, 1915. Contista e poeta, foi também autor de artigos em que “ora pende para um pessimismo total, individual ou quanto ao destino da humanidade, ora vislumbra um mundo novo futuro, no qual, abolidas diferenças económicas e sociais, a felicidade se tornasse possível a todos”, palavras de Pedro da Silveira, que o considera “muito mais lido do que culto, pois, quanto a estudos, não passara da instrução primária”. Dele diz, todavia, o mesmo Pedro da Silveira, que é autor de “excelentes versos e trechos poéticos”, embora sejam raras as “composições completas perfeitas ou à beira de perfeitas encontráveis na sua bibliografia lírica”. Tendo legado uma obra reduzida e reveladora de influências várias, nem por isso Rui Galvão de Carvalho deixa de a considerar como de “real valor pela sua autenticidade e expressão emotiva”. Rebelo de Bettencourt aponta-o como o primeiro poeta dos Açores a sentir “a necessidade de se criar uma literatura açoriana, uma literatura ao nosso modo de ser”. Fundou e dirigiu, no ano da sua morte, a revista de arte Atlântida, “com o propósito (escreve ainda Rebelo de Bettencourt) de reunir à sua volta todos os escritores açorianos e de revelar o que nos Açores havia de mais nosso”. Suicidou-se em Santa Cruz da Graciosa, onde exercia a profissão de telegrafista.
Obras: (1910), A Festa do Santinho: Poemeto para o Povo. Calheta, Ed. Minerva Soares. (1913), De Profundis. Ponta Delgada, ed. do autor [poemas]. (1914), A Minha Terra. Calheta, ed. do autor [poesia regionalista]. (1914), Alma aos Pedaços. Calheta, Tip. F. Bettencourt [contos; surgido, porém, no mercado, a título póstumo]."
(in http://www.culturacores.azores.gov.pt/ea/pesquisa/default.aspx?id=6346)
Exemplar brochado em razoável estado de conservação. Capa apresenta extenso restauro tosco. Assinatura de posse na f. rosto. Indicação manuscrita a tinta do suicídio do autor na f. anterrosto. Ausência contracapa.
Raro.
25€
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*BETTENCOURT (João de Matos),
1ª E D I Ç Ã O,
Açores,
Literatura Portuguesa,
Poesia
11 junho, 2015
TELLES, Moreira - A EMIGRAÇÃO PORTUGUEZA PARA O BRAZIL. Lisboa, Livraria Ventura Abrantes, 1913. In-8º (20,5cm) de 32 p. ; B.
1.ª edição.
Polémica acerca da emigração portuguesa para o Brasil, alicerçada sobretudo na forte campanha de desencorajamento levada a cabo pelos principais jornais portugueses - A Capital, O Século e o Diário de Notícias -, mas que traduzia também uma preocupação do governo republicano, que pretendia travar a todo o custo a sangria da força de trabalho para o Brasil.
"Inesperadamente, no mez de Fevereiro, rompeu na imprensa portuguesa, uma campanha de diffamação contra o Brasil, a proposito da emigração portuguesa. Foi A Capital, que no dia 9 de Fevereiro, quem primeiro nos aggrediu, n'um artigo de fundo intitulado - A Emigração, do qual transcrêvo algumas passagens referentes á nossa terra.
Um laconico telefonema do Porto, informava-nos hontem que dois pobres trabalhadores de Penedono, que ha tempo haviam emigrado para o Brazil, enlouqueceram no caminho, pelo que foram desembarcados na Madeira, sendo d'ali reenviados, n'um estado de absoluta miseria, para a terra da sua naturalidade.
...........................................................................................................
A terra que o emigrante visionou como um paraiso, é na realidade um grande cemiterio, muitas vezes dos seus corpos, e ainda muitas mais das suas illusões."
(excerto do Cap. I, Os ataques da imprensa portugueza e a defesa do Brasil)
Matérias:
- Os ataques da imprensa portugueza e a defesa do Brasil.
- Tratado de commercio luso-brazileiro. Difficuldades para a sua realisação.
- A emigração portugueza e o trabalho no Brazil.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas levemente descoloridas junto às margens.
Invulgar.
Indisponível
1.ª edição.
Polémica acerca da emigração portuguesa para o Brasil, alicerçada sobretudo na forte campanha de desencorajamento levada a cabo pelos principais jornais portugueses - A Capital, O Século e o Diário de Notícias -, mas que traduzia também uma preocupação do governo republicano, que pretendia travar a todo o custo a sangria da força de trabalho para o Brasil.
"Inesperadamente, no mez de Fevereiro, rompeu na imprensa portuguesa, uma campanha de diffamação contra o Brasil, a proposito da emigração portuguesa. Foi A Capital, que no dia 9 de Fevereiro, quem primeiro nos aggrediu, n'um artigo de fundo intitulado - A Emigração, do qual transcrêvo algumas passagens referentes á nossa terra.
Um laconico telefonema do Porto, informava-nos hontem que dois pobres trabalhadores de Penedono, que ha tempo haviam emigrado para o Brazil, enlouqueceram no caminho, pelo que foram desembarcados na Madeira, sendo d'ali reenviados, n'um estado de absoluta miseria, para a terra da sua naturalidade.
...........................................................................................................
A terra que o emigrante visionou como um paraiso, é na realidade um grande cemiterio, muitas vezes dos seus corpos, e ainda muitas mais das suas illusões."
(excerto do Cap. I, Os ataques da imprensa portugueza e a defesa do Brasil)
Matérias:
- Os ataques da imprensa portugueza e a defesa do Brasil.
- Tratado de commercio luso-brazileiro. Difficuldades para a sua realisação.
- A emigração portugueza e o trabalho no Brazil.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas levemente descoloridas junto às margens.
Invulgar.
Indisponível
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*TELES (Moreira),
1ª E D I Ç Ã O,
Brasil,
Diplomacia,
Emigração,
História,
Jornalismo,
Polémica,
Política,
Portugal,
República
10 junho, 2015
MATTOS, Dr. José d'Assumpção - AS GLORIOSAS BANDEIRAS DE PORTUGAL : evolução histórica da Bandeira Nacional. Porto, Direcção e Edição do Solicitador Fernando de Mattos, 1961. In-4º (22,5cm) de 93, [3] p. ; [10] f. il. ; B.
1.ª edição.
Bonito trabalho, impresso em papel de qualidade superior. Ilustrações da capa e das 10 estampas intercaladas no texto da autoria de Manuel Loureiro.
"O presente trabalho pretende mostrar a evolução que a Bandeira Nacional sofreu ao longo da nossa História. Sem alardear uma erudição excessiva que dificilmente se harmonizaria com a índole de vulgarização que à obra se deseja imprimir, mas também sem deficiências que minimizariam a finalidade proposta, comenta-se o fundamento histórico e justifica-se a simbologia heraldística de cada uma das formas principais que o emblema da Pátria apresentou.
A Bandeira Nacional, símbolo aglutinador de todas as virtudes, é a exemplificação dos esforços e dos anseios da gente ingénua, crente e boa que, seduzida pela aventura do desconhecido,
Seu torrão dilatou, inóspito montado,
Numa Pátria... E que Pátria! A mais formosa e linda
Que ondas do mar e luz do luar viram ainda!
Penhor sacrossanto em volta do qual se congregam as mais sagradas aspirações; elo que liga o passado ao presente como unirá este ao futuro; imortalizado na gesta heroica dos Descobrimentos; serviu de incentivo e amparo aos heróis e aos mártires que devassaram, ocuparam e evangelizaram os novos mundos."
(excerto do prefácio)
Matérias:
A Bandeira da Fundação (Conde D. Henrique – D. Afonso Henriques).
A Primeira Bandeira das Quinas (D. Afonso Henriques – D. Sancho II).
A Bandeira de Portugal e Algarve (D. Afonso III – D. Fernando I).
A Bandeira da Geração de Avis (D. João I – D. Afonso V).
As Bandeiras da Epopeia (D. João II – D. Sebastião).
As Bandeiras de Portugal Restaurado (D. João IV – D. Maria II).
A Bandeira do Reino Unido (D. João VI).
A Bandeira Constitucional (D. Maria II – D. Manuel II).
A Bandeira Nacional (República).
I – Breves Noções de Heráldica. II – Bibliografia.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capa apresenta vinco no canto inferior direito.
Invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível
1.ª edição.
Bonito trabalho, impresso em papel de qualidade superior. Ilustrações da capa e das 10 estampas intercaladas no texto da autoria de Manuel Loureiro.
"O presente trabalho pretende mostrar a evolução que a Bandeira Nacional sofreu ao longo da nossa História. Sem alardear uma erudição excessiva que dificilmente se harmonizaria com a índole de vulgarização que à obra se deseja imprimir, mas também sem deficiências que minimizariam a finalidade proposta, comenta-se o fundamento histórico e justifica-se a simbologia heraldística de cada uma das formas principais que o emblema da Pátria apresentou.
Seu torrão dilatou, inóspito montado,
Numa Pátria... E que Pátria! A mais formosa e linda
Que ondas do mar e luz do luar viram ainda!
Penhor sacrossanto em volta do qual se congregam as mais sagradas aspirações; elo que liga o passado ao presente como unirá este ao futuro; imortalizado na gesta heroica dos Descobrimentos; serviu de incentivo e amparo aos heróis e aos mártires que devassaram, ocuparam e evangelizaram os novos mundos."
(excerto do prefácio)
Matérias:
A Bandeira da Fundação (Conde D. Henrique – D. Afonso Henriques).
A Primeira Bandeira das Quinas (D. Afonso Henriques – D. Sancho II).
A Bandeira de Portugal e Algarve (D. Afonso III – D. Fernando I).
A Bandeira da Geração de Avis (D. João I – D. Afonso V).
As Bandeiras da Epopeia (D. João II – D. Sebastião).
As Bandeiras de Portugal Restaurado (D. João IV – D. Maria II).
A Bandeira do Reino Unido (D. João VI).
A Bandeira Constitucional (D. Maria II – D. Manuel II).
A Bandeira Nacional (República).
I – Breves Noções de Heráldica. II – Bibliografia.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capa apresenta vinco no canto inferior direito.
Invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível
09 junho, 2015
MENDES, José R. Silva - SOLDADOS VALENTES : episódios da Grande Guerra. Leiria : 1936 (2.ª edição em 1961). Leiria, [s.n. - imp. na Tipografia Leiriense, Limitada, Leiria], 1961. In-8º (19,5cm) de 137, [3] p. ; B.
Conjunto de episódios da Grande Guerra. Relato do Capitão de infantaria José Rodrigues da Silva Mendes, dedicado "aos seus companheiros de luta - os soldados e graduados da 3.ª Companhia de Infantaria 22, expedicionária a França".
"Quando homens embarcados como gado, deprimidos moralmente, sem estímulos, vítimas de erros e faltas que a história apontará e combatendo numa situação vexatória, ainda conseguiram impor-se à consideração dos nossos aliados a praticar numerosos actos de autêntico heroísmo, o que será capaz de fazer, ainda hoje, a nossa gente sob a direcção de Governantes e Chefes à altura da sua missão?
Pobres serranos, tristes e deprimidos, bastava que aparecesse um simples oficial, com alma de patriota, que os amasse, animasse e amparasse moralmente, para que os modestos gambúzios se transformassem em heróis!..."
(excerto da dedicatória)
Episódios:
- O cabo Estrela. - "Cavando" para Brest... - Lenda do Lusitano. - O dever e a fé. - Uma "partida" heróica. - Dois cobardes... "intrépidos". - A reocupação da nossa primeira linha. - Um episódio das trincheiras. - Uma pecita da minha terra. - Noite de Natal nas trincheiras. - Carta a uma mãe. - Comércio com chineses. - A morte da ordenança. - Coragem e sentimentalismo. - Aventuras do "Mouco do 22". - Resistindo sempre... (Episódio inédito do 9 de Abril). - Um "càmóne" impertinente. - O òrfãozito. - Os homens dos arames. - Versos e mágoas. - Sublime sacrifício. - O capitão "Metralhadora" e o cabo "Barulho". - O sargento Curado (Episódio inédito do 9 de Abril). - Um granadeiro e "pêras". - Tem a palavra a cadeira... - Pequeno combate vencido com honra. - Discriminação racial . - Política ultramarina. - O atlético Garcia. - O General Gomes da Costa. - Delicadeza de soldados. - Continência à beleza.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
José Rodrigues da Silva Mendes (1893-1988). Oficial do Exército, integrou o C. E. P. (1917) como Alferes-miliciano. Foi administrador nos concelhos de Figueiró dos Vinhos, Nazaré e Pombal (depois de 28 de Maio de 1926), Presidente da Comissão Concelhia de Alcobaça da União Nacional, Subdelegado regional da Mocidade Portuguesa em Leiria e Governador civil dos Distritos de Aveiro, Leiria (2 vezes); Beja e Horta. Integrou como parlamentar a VII Legislatura pelo Círculo de Leiria.
Muito invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível
Conjunto de episódios da Grande Guerra. Relato do Capitão de infantaria José Rodrigues da Silva Mendes, dedicado "aos seus companheiros de luta - os soldados e graduados da 3.ª Companhia de Infantaria 22, expedicionária a França".
"Quando homens embarcados como gado, deprimidos moralmente, sem estímulos, vítimas de erros e faltas que a história apontará e combatendo numa situação vexatória, ainda conseguiram impor-se à consideração dos nossos aliados a praticar numerosos actos de autêntico heroísmo, o que será capaz de fazer, ainda hoje, a nossa gente sob a direcção de Governantes e Chefes à altura da sua missão?
Pobres serranos, tristes e deprimidos, bastava que aparecesse um simples oficial, com alma de patriota, que os amasse, animasse e amparasse moralmente, para que os modestos gambúzios se transformassem em heróis!..."
(excerto da dedicatória)
Episódios:
- O cabo Estrela. - "Cavando" para Brest... - Lenda do Lusitano. - O dever e a fé. - Uma "partida" heróica. - Dois cobardes... "intrépidos". - A reocupação da nossa primeira linha. - Um episódio das trincheiras. - Uma pecita da minha terra. - Noite de Natal nas trincheiras. - Carta a uma mãe. - Comércio com chineses. - A morte da ordenança. - Coragem e sentimentalismo. - Aventuras do "Mouco do 22". - Resistindo sempre... (Episódio inédito do 9 de Abril). - Um "càmóne" impertinente. - O òrfãozito. - Os homens dos arames. - Versos e mágoas. - Sublime sacrifício. - O capitão "Metralhadora" e o cabo "Barulho". - O sargento Curado (Episódio inédito do 9 de Abril). - Um granadeiro e "pêras". - Tem a palavra a cadeira... - Pequeno combate vencido com honra. - Discriminação racial . - Política ultramarina. - O atlético Garcia. - O General Gomes da Costa. - Delicadeza de soldados. - Continência à beleza.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
José Rodrigues da Silva Mendes (1893-1988). Oficial do Exército, integrou o C. E. P. (1917) como Alferes-miliciano. Foi administrador nos concelhos de Figueiró dos Vinhos, Nazaré e Pombal (depois de 28 de Maio de 1926), Presidente da Comissão Concelhia de Alcobaça da União Nacional, Subdelegado regional da Mocidade Portuguesa em Leiria e Governador civil dos Distritos de Aveiro, Leiria (2 vezes); Beja e Horta. Integrou como parlamentar a VII Legislatura pelo Círculo de Leiria.
Muito invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível
08 junho, 2015
[SPORTING] - 50 ANOS AO SERVIÇO DO DESPORTO E DA PÁTRIA. [Direcção de Vicente da C. R. Rodrigues. Colaboração literária do Tenente Alberto Henrique de Figueiredo. Introdução de Carlos Góis Mota]. Lisboa, Gomes & Rodrigues, [1956]. In-4º (24,5cm) de 114, [2] p. ; [16] p. il. [40] p. pub. ; il. ; B.
1.ª (e única) edição.
Muito ilustrada nas páginas de texto e em separado, com momentos desportivos da história do Clube e da construção no novo estádio.
Edição comemorativa do cinquentenário do Sporting Clube de Portugal, coincidente com a inauguração do Estádio José Alvalade, o sexto campo da história do Clube, inaugurado a 10 de Junho de 1956. Trata-se de um importante documento sobre a história da primeira metade de século do SCP.
Capa: Fotomontagem de atletas do Sporting sustentando maquete do novo estádio.
"Não ides ler a História do Sporting Clube de Portugal.
As páginas deste livro são meros apontamentos a constituírem precioso material a aproveitar numa obra monumental que um dia se escreverá.
Sem a preocupação do rigor histórico mas com o sentido das realidades, das responsabilidades, um grupo de sócios quis coligir dados e factos e com eles apresentar-vos este livro, onde a emoção temperou a rigidez da estatística e a ternura a frieza das descrições.
Perpassarão, pela vossa mente, ao apreciardes esta colectânea sem pretensões, alguns dos nomes mais famosos da vida desportiva e da vida social portuguesa, nomes que recordam feitos atléticos de inegualável esplendor e acções e atitudes que marcaram época dignificando e prestigiando este Clube que é o nosso orgulho.
Perante os vossos olhos, humedecidos pelas lágrimas da saudade de muitos e muitos companheiros de luta e de ideal, surgirão lindas promessas de uma mocidade radiosa que, teimosamente, quer servir o Sporting e honrar Portugal.
Desfilarão recordações de sedes velhinhas e já demolidas, de campos sacrificados ao progresso do Desporto e da Cidade e sobretudo imagens inesquecíveis das intermináveis horas de vitória e de alegria que enriqueceram o património moral e espiritual de uma colectividade tão cheia de dedicações quão pródiga em exemplos de virtudes cívicas.
Apontamentos, notas, elementos descoloridos de um inesgotável manancial para a História que se fará um dia, estes aí ficam a desafiar os escritores e os poetas, os escultores e os pintores, como inspiração para a grande obra que se espera imortalizará na tela ou no mármore, na prosa ou na poesia, o esforço, a devoção, a dedicação e a glória, que definem o Sporting Clube de Portugal."
(Prefácio)
Matérias:
- Introdução. - 50 anos ao serviço do Desporto e da Pátria. - 50 anos de Actividades. - Monumento à grandeza do Sporting. - Taças e Troféus. - Presidentes da Direcção. - Conselho Geral. - Corpos Gerentes. - A vida do Sporting no campo internacional. - Campeonatos e Campeões. - A expansão do sportinguismo : Filiais. Lista de filiais e delegações.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar e procurado.
Com interesse para a história do SCP.
Acompanha o livro um bilhete postal não circulado, com a inscrição impressa "TEAM DO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL : Campeão Nacional de 1953-1954"
Indisponível
1.ª (e única) edição.
Muito ilustrada nas páginas de texto e em separado, com momentos desportivos da história do Clube e da construção no novo estádio.
Edição comemorativa do cinquentenário do Sporting Clube de Portugal, coincidente com a inauguração do Estádio José Alvalade, o sexto campo da história do Clube, inaugurado a 10 de Junho de 1956. Trata-se de um importante documento sobre a história da primeira metade de século do SCP.
Capa: Fotomontagem de atletas do Sporting sustentando maquete do novo estádio.
"Não ides ler a História do Sporting Clube de Portugal.
As páginas deste livro são meros apontamentos a constituírem precioso material a aproveitar numa obra monumental que um dia se escreverá.
Sem a preocupação do rigor histórico mas com o sentido das realidades, das responsabilidades, um grupo de sócios quis coligir dados e factos e com eles apresentar-vos este livro, onde a emoção temperou a rigidez da estatística e a ternura a frieza das descrições.
Perpassarão, pela vossa mente, ao apreciardes esta colectânea sem pretensões, alguns dos nomes mais famosos da vida desportiva e da vida social portuguesa, nomes que recordam feitos atléticos de inegualável esplendor e acções e atitudes que marcaram época dignificando e prestigiando este Clube que é o nosso orgulho.
Perante os vossos olhos, humedecidos pelas lágrimas da saudade de muitos e muitos companheiros de luta e de ideal, surgirão lindas promessas de uma mocidade radiosa que, teimosamente, quer servir o Sporting e honrar Portugal.
Desfilarão recordações de sedes velhinhas e já demolidas, de campos sacrificados ao progresso do Desporto e da Cidade e sobretudo imagens inesquecíveis das intermináveis horas de vitória e de alegria que enriqueceram o património moral e espiritual de uma colectividade tão cheia de dedicações quão pródiga em exemplos de virtudes cívicas.
Apontamentos, notas, elementos descoloridos de um inesgotável manancial para a História que se fará um dia, estes aí ficam a desafiar os escritores e os poetas, os escultores e os pintores, como inspiração para a grande obra que se espera imortalizará na tela ou no mármore, na prosa ou na poesia, o esforço, a devoção, a dedicação e a glória, que definem o Sporting Clube de Portugal."
(Prefácio)
Matérias:
- Introdução. - 50 anos ao serviço do Desporto e da Pátria. - 50 anos de Actividades. - Monumento à grandeza do Sporting. - Taças e Troféus. - Presidentes da Direcção. - Conselho Geral. - Corpos Gerentes. - A vida do Sporting no campo internacional. - Campeonatos e Campeões. - A expansão do sportinguismo : Filiais. Lista de filiais e delegações.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar e procurado.
Com interesse para a história do SCP.
Acompanha o livro um bilhete postal não circulado, com a inscrição impressa "TEAM DO SPORTING CLUBE DE PORTUGAL : Campeão Nacional de 1953-1954"
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*MOTA (Carlos Góis),
1ª E D I Ç Ã O,
Comemorações,
Desporto,
Futebol,
História,
Monografias,
Sporting Clube de Portugal
07 junho, 2015
MOURA, Carneiro de - DEPOIS DA GUERRA. Portugal e o Tratado de Paz. Por... Director Geral da Administração Pública. Lisboa, Imprensa Nacional, 1918. In-4.º (23,5cm) de 267, [5] p. ;
B.
1.ª edição.
Importante trabalho publicado em 1918, no final da Grande Guerra.
"Vai realizar-se a paz no mundo, depois desta grande guerra que o individualismo económico e a sobrevivência de velhos preconceitos tornára inevitável. A paz realiza-se por três modos - ou pela cessação imperiosa das hostilidades, ou pela submissão completa de um dos beligerantes ao outro por motivo de conquista e absorpção, ou pela conclusão dum tratado geral e formal de paz."
1.ª edição.
Importante trabalho publicado em 1918, no final da Grande Guerra.
"Vai realizar-se a paz no mundo, depois desta grande guerra que o individualismo económico e a sobrevivência de velhos preconceitos tornára inevitável. A paz realiza-se por três modos - ou pela cessação imperiosa das hostilidades, ou pela submissão completa de um dos beligerantes ao outro por motivo de conquista e absorpção, ou pela conclusão dum tratado geral e formal de paz."
(excerto do I Cap., Portugal
na Liga das Nações)
Matérias:
Primeira parte. Soluções jurídicas
I - Portugal na Liga das Nações. II - O direito internacional. III - A assinatura da paz. IV - Os mediadores da paz. V - Os preliminares da paz. VI - A nova partilha do mundo. VII - As conquistas da paz. VIII - As exigências dos aliados. IX - A suspensão das hostilidades. X - As condições do armistício. XI - As origens da revolução económica. XII - As novas organizações. XIII - O direito moderno. XIV - O futuro do mundo. XV - As modernas nacionalidades.
Segunda parte. A política internacional
I - O cosmopolitismo. II - A internacionalização económica. III - As nacionalidades. IV - A crise política e moral.
João Lopes Carneiro de Moura. (1886-?). "Nasceu em Montalegre, em 27.3.1886. Formou se em Direito na Faculdade de Direito de Coimbra. Foi advogado e Professor do ensino secundário. Foi deputado por Montalegre. Fundou e dirigiu o Jornal Liberal, em 1901. Chefe de Repartição na Direcção Geral da Segurança Pública e da Administração Política e Civil do Ministério do Interior, cargo de que se aposentou em 1927. Colaborou em vários jornais e revistas."
Matérias:
Primeira parte. Soluções jurídicas
I - Portugal na Liga das Nações. II - O direito internacional. III - A assinatura da paz. IV - Os mediadores da paz. V - Os preliminares da paz. VI - A nova partilha do mundo. VII - As conquistas da paz. VIII - As exigências dos aliados. IX - A suspensão das hostilidades. X - As condições do armistício. XI - As origens da revolução económica. XII - As novas organizações. XIII - O direito moderno. XIV - O futuro do mundo. XV - As modernas nacionalidades.
Segunda parte. A política internacional
I - O cosmopolitismo. II - A internacionalização económica. III - As nacionalidades. IV - A crise política e moral.
João Lopes Carneiro de Moura. (1886-?). "Nasceu em Montalegre, em 27.3.1886. Formou se em Direito na Faculdade de Direito de Coimbra. Foi advogado e Professor do ensino secundário. Foi deputado por Montalegre. Fundou e dirigiu o Jornal Liberal, em 1901. Chefe de Repartição na Direcção Geral da Segurança Pública e da Administração Política e Civil do Ministério do Interior, cargo de que se aposentou em 1927. Colaborou em vários jornais e revistas."
Exemplar brochado, por aparar, em bom estado de conservação. Capa manchadas.
Invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível
Invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível
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*MOURA (Carneiro de),
1ª E D I Ç Ã O,
1ª Guerra Mundial,
Diplomacia / Tratados,
Direito,
Estudos jurídicos,
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Portugal,
República
05 junho, 2015
VILLELA, Francisco - HORAS // PORTUGUEZAS // DO OFFICIO // DA // VIRGEM MARIA // NOSSA SENHORA, // e Oratorio Manual de Celestiaes // Exercicios, e Orações; // Tiradas de varios Santos, e gravis- // simos AA. pela devoção // DE // FRANCISCO VILLELA // Familiar do Santo Officio. // Nesta impressaõ muito accrescen- // tadas com o Manuel da Missa, // Oraçaõ Mental, e o Exercicio // da Viasacra. // LISBOA: // Na Officina de José de Aquino // Bulhões, Anno de 1786. // Com licença da Real Meza Censor. In-8º peq. (13cm) de [30], 472 p. ; [1] f. il. ; il. ; E.
Edição ilustrada com uma formosa imagem de Nossa Senhora em extratexto, e bonitas gravuras nas páginas do texto.
"Senhor Deos todo poderoso, que nos deixastes debaixo de taõ admiravel Sacramento a memoria de vossa Paixaõ, rogamosvos, nos concedais, que de tal maneira veneremos os Sagrados Misterios de vosso Corpo, e Sangue, que continuamente sintamos, em nós outros o fruto de nossa Redempçaõ. Que viveis, e reinais com o Padre, e Espirito Santo para todo o sempre.
Amen."
(Oraçaõ)
Encadernação inteira de pele com rótulo negro e ferros gravados a ouro na lombada.
Exemplar em bom estado geral de conservação. Pastas cansadas. Anotações a tinta no verso da imagem. Rasgão na última página de texto sem perda de papel.
Invulgar.
Indisponível
Edição ilustrada com uma formosa imagem de Nossa Senhora em extratexto, e bonitas gravuras nas páginas do texto.
"Senhor Deos todo poderoso, que nos deixastes debaixo de taõ admiravel Sacramento a memoria de vossa Paixaõ, rogamosvos, nos concedais, que de tal maneira veneremos os Sagrados Misterios de vosso Corpo, e Sangue, que continuamente sintamos, em nós outros o fruto de nossa Redempçaõ. Que viveis, e reinais com o Padre, e Espirito Santo para todo o sempre.
Amen."
(Oraçaõ)
Encadernação inteira de pele com rótulo negro e ferros gravados a ouro na lombada.
Exemplar em bom estado geral de conservação. Pastas cansadas. Anotações a tinta no verso da imagem. Rasgão na última página de texto sem perda de papel.
Invulgar.
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