HUBBARD, Elbert - A MENSAGEM A GARCIA. Por... Trad. Wladimiro. Lisboa, Composto nas oficinas do Jornal de Seguros : Impresso no «Instituto dos Pupilos do Exercito», 1920. In-8.º (20x14 cm) de 12 p. ; B.
1.ª edição.
Importante ensaio sobre liderança e motivação, sendo um dos maiores best-sellers de sempre à escala mundial. A expressão "Levar a mensagem [ou a carta] a Garcia" é utilizada por líderes de todo o mundo - gestores, professores, políticos, economistas, etc. -, com a finalidade de sensibilizar os seus subordinados para a importância de honrar e cumprir com os seus deveres e objectivos, horários e tarefas quotidianas. Lembra o homem que, para além dos direitos inerentes à sua condição humana, também tem obrigações, como o "compromisso" e a "honra".
Edição original portuguesa - 1.ª independente - deste sucesso editorial, verdadeiro clássico da literatura motivacional mundial. Missiva publicada pela primeira vez no n.º 344 do Jornal de Seguros, apenas 15 dias antes da sua publicação em separata (a presente).
"O artigo, que segue, devido á pena do ilustre escritor norte-americano Mr. Elbert Hubbard, é um trabalho sem pretensões literarias, mas substancioso e que alcançou, traduzido em muitas linguas, a formidavel circulação de mais de quarenta milhões de exemplares. Na sua simplicidade encerra um valioso e profundo ensinamento. O autor, inteligentemente, obriga-nos a meditar e a investigar as suas razões e, após esse pequeno esforço, ficamos desejosos de imitar o portador da Mensagem a Garcia. Todo o homem, na sua opinião, deve ser capaz de levar a Mensagem a Garcia. Lembrar aos novos o feito de Mr. Rowen não é mais que lembrar que o triunfo só depende da nossa vontade e que a educação desta nos deve merecer o mais carinhoso e persistente cuidado.
Seja quem fôr, pertença a que classe pertencer, quem conseguir levar uma Mensagem a Garcia tem conquistado, de forma positiva, o direito de viver."
(Introdução do tradutor, A proposito...)
"Esta insignificancia literaria - A mensagem a Garcia - foi escrita uma noite, numa hora, depois de jantar. Estavamos a 22 de Fevereiro de 1899, aniversario de Washington, e ia entrar na maquina o numero de Março da nossa revista Philistine. Brotou candente do meu coração, redigida como foi, após um fatigante dia destinado a estimular certos indolentes da cidade, do apatismo em que se encontravam, infiltrando-lhes, a um tempo, radiotividade.
A ideia original surgiu, quando tomavamos o chá, duma pequena discussão em que meu filho Bert afirmava ter sido Rowen o autentico heroi da guerra de Cuba.
Rowen, sosinho, realizou o seu proposito: levou a mensagem a Garcia! A minha mente de subito iluminou-se: na verdade, pensei, o rapaz tem razão - heroi é aquele que cumpre o seu dever, o que leva a mensagem a Garcia.
Levantei-me da mesa e escrevi então A mensagem a Garcia."
(Excerto do preâmbulo)
"Em toda a questão de Cuba, ha um homem que sobresai no horisonte da minha memoria, como o planeta Marte no seu perisferio.
Quando se declarou a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos, tornou-se indispensavel comunicar prontamente com o chefe dos insurretos. Garcia encontrava-se no territorio da ilha, mas ninguem sabia do seu paradeiro. Toda a comunicação com ele, quer pelo telegrafo, quer pelo correio, era impossivel e não obstante o Presidente da Republica necessitava de contar, sem perda de tempo, com a sua cooperação.
Como vencer a dificuldade?
Alguem disse ao Presidente: Ha um homem de apelido Rowen que pode encontrar Garcia, se porventura este se pode encontrar.
Chamado Rowen, é-lhe cometido o encargo de entregar uma carta a Garcia.
Como foi que Rowen, aconchegando ao peito a sua carteira de couro, onde cautelosamente guardara a carta presidencial, conseguiu, após uma viagem ardua de quatro dias, desembarcar de noite, dum barco sem coberta, nas costas de Cuba, e, internando-se nas montanhas, atravessar a pé, um paiz hostil, durante tres semanas, para surgir do lado oposto da ilha e entregar, afinal, a mensagem ao general cubano - são episodios que não interessa conhecer, nem tenho desejo de narrar em todos os seus detalhes. Mas quero que se saiba que Mac-Kinley, Presidente dos Estados Unidos, depositou uma carta nas mãos de Rowen com destino a Garcia e que Rowen, recebida a carta, não perguntou:
Onde está Garcia?
Louvado seja Deus! Eis um homem, cuja figura deve ser fundida em bronze imperecivel, para ser colocada em todas as escolas do paiz!
Não é do ensino que os livros ministram, nem do conhecimento de especialidades que a mocidade carece; de que esta necessita, é do enrijamento das suas vertebras para que seja fiel cumpridora dos seus deveres; para que atue com diligencia; para que, finalmente, faça esta simples coisa - levar a mensagem a Garcia.
O general Garcia já não existe, mas existem outros Garcias."
(Excerto da Carta)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Apresenta um vinco vertical sensivelmente a meio do opúsculo.
Muito raro.
Com indubitável interesse histórico e bibliográfico.
Peça de colecção.
A BNP dispõe de apenas um exemplar registado na sua base de dados.
30€
1.ª edição.
Importante ensaio sobre liderança e motivação, sendo um dos maiores best-sellers de sempre à escala mundial. A expressão "Levar a mensagem [ou a carta] a Garcia" é utilizada por líderes de todo o mundo - gestores, professores, políticos, economistas, etc. -, com a finalidade de sensibilizar os seus subordinados para a importância de honrar e cumprir com os seus deveres e objectivos, horários e tarefas quotidianas. Lembra o homem que, para além dos direitos inerentes à sua condição humana, também tem obrigações, como o "compromisso" e a "honra".
Edição original portuguesa - 1.ª independente - deste sucesso editorial, verdadeiro clássico da literatura motivacional mundial. Missiva publicada pela primeira vez no n.º 344 do Jornal de Seguros, apenas 15 dias antes da sua publicação em separata (a presente).
"O artigo, que segue, devido á pena do ilustre escritor norte-americano Mr. Elbert Hubbard, é um trabalho sem pretensões literarias, mas substancioso e que alcançou, traduzido em muitas linguas, a formidavel circulação de mais de quarenta milhões de exemplares. Na sua simplicidade encerra um valioso e profundo ensinamento. O autor, inteligentemente, obriga-nos a meditar e a investigar as suas razões e, após esse pequeno esforço, ficamos desejosos de imitar o portador da Mensagem a Garcia. Todo o homem, na sua opinião, deve ser capaz de levar a Mensagem a Garcia. Lembrar aos novos o feito de Mr. Rowen não é mais que lembrar que o triunfo só depende da nossa vontade e que a educação desta nos deve merecer o mais carinhoso e persistente cuidado.
Seja quem fôr, pertença a que classe pertencer, quem conseguir levar uma Mensagem a Garcia tem conquistado, de forma positiva, o direito de viver."
(Introdução do tradutor, A proposito...)
"Esta insignificancia literaria - A mensagem a Garcia - foi escrita uma noite, numa hora, depois de jantar. Estavamos a 22 de Fevereiro de 1899, aniversario de Washington, e ia entrar na maquina o numero de Março da nossa revista Philistine. Brotou candente do meu coração, redigida como foi, após um fatigante dia destinado a estimular certos indolentes da cidade, do apatismo em que se encontravam, infiltrando-lhes, a um tempo, radiotividade.
A ideia original surgiu, quando tomavamos o chá, duma pequena discussão em que meu filho Bert afirmava ter sido Rowen o autentico heroi da guerra de Cuba.
Rowen, sosinho, realizou o seu proposito: levou a mensagem a Garcia! A minha mente de subito iluminou-se: na verdade, pensei, o rapaz tem razão - heroi é aquele que cumpre o seu dever, o que leva a mensagem a Garcia.
Levantei-me da mesa e escrevi então A mensagem a Garcia."
(Excerto do preâmbulo)
"Em toda a questão de Cuba, ha um homem que sobresai no horisonte da minha memoria, como o planeta Marte no seu perisferio.
Quando se declarou a guerra entre a Espanha e os Estados Unidos, tornou-se indispensavel comunicar prontamente com o chefe dos insurretos. Garcia encontrava-se no territorio da ilha, mas ninguem sabia do seu paradeiro. Toda a comunicação com ele, quer pelo telegrafo, quer pelo correio, era impossivel e não obstante o Presidente da Republica necessitava de contar, sem perda de tempo, com a sua cooperação.
Como vencer a dificuldade?
Alguem disse ao Presidente: Ha um homem de apelido Rowen que pode encontrar Garcia, se porventura este se pode encontrar.
Chamado Rowen, é-lhe cometido o encargo de entregar uma carta a Garcia.
Como foi que Rowen, aconchegando ao peito a sua carteira de couro, onde cautelosamente guardara a carta presidencial, conseguiu, após uma viagem ardua de quatro dias, desembarcar de noite, dum barco sem coberta, nas costas de Cuba, e, internando-se nas montanhas, atravessar a pé, um paiz hostil, durante tres semanas, para surgir do lado oposto da ilha e entregar, afinal, a mensagem ao general cubano - são episodios que não interessa conhecer, nem tenho desejo de narrar em todos os seus detalhes. Mas quero que se saiba que Mac-Kinley, Presidente dos Estados Unidos, depositou uma carta nas mãos de Rowen com destino a Garcia e que Rowen, recebida a carta, não perguntou:
Onde está Garcia?
Louvado seja Deus! Eis um homem, cuja figura deve ser fundida em bronze imperecivel, para ser colocada em todas as escolas do paiz!
Não é do ensino que os livros ministram, nem do conhecimento de especialidades que a mocidade carece; de que esta necessita, é do enrijamento das suas vertebras para que seja fiel cumpridora dos seus deveres; para que atue com diligencia; para que, finalmente, faça esta simples coisa - levar a mensagem a Garcia.
O general Garcia já não existe, mas existem outros Garcias."
(Excerto da Carta)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Apresenta um vinco vertical sensivelmente a meio do opúsculo.
Muito raro.
Com indubitável interesse histórico e bibliográfico.
Peça de colecção.
A BNP dispõe de apenas um exemplar registado na sua base de dados.
30€
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