MERELIM, Pedro de - AÇORIANOS MINISTROS DE ESTADO. Angra do Heroísmo, [Joaquim Gomes da Cunha (Pedro de Merelim)], 1996. In-8.º (21x15,5 cm) de 81, [7] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Capa: José Simas.
Interessante colecção de apontamentos biográficos sobre insignes figuras açorianas que desempenharam altos cargos no Governo da nação.
Livro ilustrado com o retrato dos biografados, exceptuando nove, que o autor não conseguiu reunir.
Edição limitada a 300 exemplares.
"Quando pesquisamos elementos em busca de Açorianos que se integraram no Executivo nacional, supomos não haver qualquer omissão e deparamos com o total de vinte e cinco, alguns subiram à Presidência da República e do Conselho, outros secretários, decidimos com base no que encontramos, tratar os seus curriculus e inseri-los no Mensário ilustrado Ilha Terceira, de que fomos, desde o início, o Redactor Principal, não apenas com original nosso, mas também, como sucedeu com quatro textos procedentes doutras penas, como adiante no recheio se verá, além de tomarmos como alicerce trechos e apontamentos de cronistas antigos que para o efeito colhemos. [...]
Ao traçar estas simples biografias , logo acalentamos o firme propósito de as reunirmos numa edição, o que a efeito levamos a expensas próprias, oferecendo, assim, à História dos Açores esta agradável lembrança."
(Excerto da Apresentação)
Pedro de Merelim (1913-202). "Pedro de Merelim, nom de plume de Joaquim Gomes da Cunha. Saiu aos 18 anos da sua terra natal, São Pedro de Merelim (Braga). Cumprido o serviço militar, fixou residência em Lisboa, mas logo é reincorporado por ocasião da II Guerra Mundial, vindo cumprir serviço na ilha Terceira, onde se fixa. Passa aos quadros do Exército, após a guerra, e dá largas à sua verdadeira vocação, que é a de jornalista, usando o pseudónimo de Pedro de Merelim. Pertenceu ao corpo redatorial do jornal A União, durante 38 anos, chegando a exercer o cargo de redator-chefe e chefiou o gabinete de notícias do Rádio Clube de Angra. Escreveu milhares de textos (artigos, reportagens, locais, crónicas de viagem) que publicou em jornais açorianos, do continente e da Guiné-Bissau. Foi correspondente entre 1953 e 1972 de O Primeiro de Janeiro (Porto) e colaborador de O Século e do Jornal do Comércio, ambos de Lisboa. O mais importante do seu trabalho é constituído por obras que versam temas de grande relevância local e regional, num total de 22 títulos, e por artigos publicados na Atlântida, revista do Instituto Açoriano de Cultura. Foi autodidata, por não ter podido beneficiar de formação de nível superior e, por isso, nem sempre manuseou da forma mais adequada as normas da investigação; Pedro de Merelim foi, no entanto, um historiógrafo exemplar, pela sua grande seriedade e probidade intelectual, no que constitui um exemplo para qualquer investigador. Legou o seu espólio, em vida, à Biblioteca Pública e Arquivo Regional Luís da Silva Ribeiro."
(Fonte: https://bparlsr.azores.gov.pt/arquivo_regional/pme-pedro-de-merelim/)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Com significado histórico.
Indisponível
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