03 julho, 2023

MACHADO, F. Falcão -
NOTAS SOBRE OS CEGOS.
Separata do Boletim da Assistência Social. Ano 10.º / N.ºs 107 a 110 : Janeiro a Dezembro-1952. [S.l.], [s.n. - Composto e impresso por E. Silva, Silvas, Limitada - Lisboa], 1953. In-4.º (241x17 cm) de 22, [2] p. ; B.
1.ª edição independente.
Estudo pioneiro sobre a problemática dos invisuais em meados do século XX - a sua condição e plena integração na sociedade.
Valorizado pela dedicatória autógrafa do autor a Alfredo de Melo e Mota.
"Quem é que deve considerar-se como cego?
Têm variado as respostas, consoante o conceito de cegueira.
Para alguns autores cego é quem sofreu perda total da vista. Para outros é quem sofreu uma perda parcial que, todavia, impede o exercício das faculdades de direcção e orientação espontânea; ou incapacita para o exercício dum trabalho remunerador, ou duma profissão em que a vista é essencial, ou, mesmo, o exercício da profissão exercida anteriormente à perda da vista."
(Excerto de 2 - Conceito do Cego)
Índice:
1) Os cegos em Portugal e sua distribuição corográfica. 2) Conceito do Cego. 3) Suplecção sensorial. 4) Personalidade do Cego. 5) Destino do Cego. 6) Possibilidades profissionais do Cego. 7) Soluções simples. 8) A resposta do Governo. | A facilidade dos cegos para o aprendizado de um ofício | Exploração de quiosques | O «Dia do Cego».
Fernando Falcão Machado (Coimbra, 1904 - Porto, 1993). Nasceu em 28 de Maio de 1904 no Largo da Castelo, Coimbra. Professor e publicista. Casou com Maria Ana Cabedo Garcia, natural de Setúbal. Publicou trabalho de temática diversa - etnográfica, sociológica, geográfica, etc. - relacionada sobretudo com a zona de Coimbra, de onde era natural, e Setúbal, a sua cidade por adopção. Faleceu em 23 de novembro de 1993 na freguesia de Paranhos, Porto (89 anos de idade).
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capa manchada à cabeça.
Muito invulgar.
10€

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