21 setembro, 2014

SANTOS, Ary dos - NÓS, OS ADVOGADOS. [Prefácio de Ramada Curto]. Lisboa, [Edição do Autor], 1934. In-8.º (19 cm) de 261, [3] p. ; B.
1.ª edição.
Curioso livro de crónicas sobre o Direito e a advocacia.
"O que se tem escrito sôbre ao advogados, Santo Deus!
O que vale, porém, é que se há quem tenha dito o pior, há também quem tenha dito o melhor, aliás como em tôdas as coisas.
Napoleão classificava-os de facciosos, artífices de crimes e de traições, avisando terrivelmente que, enquanto a espada lhe pendesse do cinturão lusido, nunca assinaria o decreto criador da Ordem. [...]
Se me passasse pela cabeça - e seria uma pretensão louca - transcrever ou falar de tudo quanto a propósito de nós, Advogados, se tem escrito, êste pobre volume de crónicas teria, pelo menos, os milhares de fôlhas da colecção do Diário do Govêrno de há uns anos a esta parte."
(Excerto do texto, Nós, os advogados)
Matérias:
- Dedicatória. - Prefácio do Dr. Ramada Curto. - Carta a meu filho. - Nós, os Advogados. - Na Boa Hora o diga. - Onde elas se fazem, e onde elas se pagam. - Mas não se há-de rir de mim. - À graça de Cunha e Costa. - Cortesia, Servilismo &C,ª. - Pequenos delitos. - Como se defende o nosso direito. - Grandes figuras do fôro. - Lamentações dum velho lenho. - Duas lápides. - Feira da Ladra. - Vós, as Advogadas. - O reclame. - Do direito de destruir e recompor as obras de arte. - Velharias. - Um Juiz. - A filosofia de António Vicente. - A anarquia da toga. - Carta aos Juízes de Portugal.
Alfredo Ary dos Santos (1903-1975). Advogado lisboeta. Politicamente, definia-se como de extrema direita. Publicou diversas obras de índole jurídica sobre temas sociais e outros, e o polémico D. Quixote Bolchevick sobre a Guerra Civil de Espanha.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capa apresenta pequena falha de papel no canto inferior dto. 
Muito invulgar.
Indisponível

Sem comentários:

Enviar um comentário