04 setembro, 2014

FERREIRA, Antonio Aurelio da Costa - CRANIOS PORTUGUÊSES. II. Suturas. (Separata do Instituto). Coimbra, Imprensa da Universidade, 1899. In-4.º (24,5 cm) de 72 p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Valorizada pela dedicatória autógrafa do autor.
Estudo sobre os crânios portugueses. O presente trabalho é dedicado às Suturas. A Biblioteca da Universidade de Coimbra refere uma primeira parte "publicada in Aula de Antropologia, V. 1, p. 105.", e a Biblioteca Nacional (BNP), refere apenas um 3.º volume dedicado à Capacidade. Ilustrado no texto com desenhos, quadros, tabelas e gráficos.
"As variações que o grau de complicação das linhas suturaes experimenta de raça para raça e de individuo para undividuo, a epocha e a marcha da sua synostose são, póde-se dizer, verdadeiros indices de um maior ou menor desenvolvimento encephalico, e devem ter-se na conta de um caracter anthropologico de muita importancia, por isso que permittem, até certo ponto, ajuizar da superioridade intellectual d'essas raças ou d'esses individuos."
(Excerto do texto)
António Aurélio da Costa Ferreira (1879-1922). "Nasceu no Funchal a 18 de Janeiro de 1879. Formou-se na Faculdade de Filosofia em 1899 e na Faculdade de Medicina em 1905, ambas na Universidade de Coimbra. Foi vereador na Câmara Municipal de Lisboa entre 1908 e 1911, deputado por Setúbal nas eleições legislativas de 28 de Agosto de 1910, e director da Casa Pia em 1911. Sobraçou a pasta do Fomento de 16 de Junho de 1912 a 4 de Janeiro 1913. Em 1914, criou, em Santa Isabel, o primeiro Instituto Médico-Pedagógico destinado ao ensino de deficientes mentais. Foi responsável pela organização de um serviço de assistência aos mutilados portugueses (selecção e orientação profissional e uma secção de reeducação, fisioterapia e próteses) que funcionava no Instituto de Reeducação dos Mutilados de Guerra, em Arroios. Leccionou na Escola Normal de Lisboa entre 1915 e 1918; em 1917 foi assistente voluntário de Anatomia na Faculdade de Medicina de Lisboa e naturalista do Museu Bocage. Foi sócio fundador da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia. Partiu para Moçambique, para realizar estudos antropológicos e, sob influência de uma grave depressão nervosa, suicidou-se, em Lourenço Marques a 15 de Julho de 1922." (in fmsoares.pt)
Exemplar brochado, por aparar, sem a capa frontal, em bom estado de conservação.
Raro.
Sem registo na BNP.
20€

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