01 junho, 2014

CASTRO, Luiz Filipe de Oliveira e - MOUZINHO : a sua vida e a sua morte (estudo). Com uma carta prefácio de Carlos Eduardo de Soveral. Lisboa, Separata do «Guião», 1955. In-4.º (22cm) de 74, [6] p. ; [1] f. il. ; B. 
1.ª edição.
Ilustrada com um retrato de Mouzinho, reprodução de uma aguarela de Roque Gameiro.
"A alma, índole e natureza da Pátria, principalmente nos tempos em que lutava pela consolidação estrutural, constituíram verdadeiro berço de heróis; estes, nascidos e criados à sua sombra, souberam, com os seus actos e vida, enobrecê-la e honrá-la escrevendo, para a história, páginas imorredoiras e inesquecíveis. A Pátria caldeou heróis mas eles dignificaram a Pátria, vencendo-se a si próprios, para servirem altamente um ideal superior e para se identificarem com a autenticidade do heroísmo.
Neste comportemento de vislumbra Mouzinho de Albuquerque.
No centenário do seu nascimento, aqui deixo um estudo, tão concreto e sucinto quanto possível, da sua acção e razões psicológicas e políticas que a justificaram."
(Intróito)
"Joaquim Augusto Mouzinho de Albuquerque nasceu em 12 de Novembro de 1855; em 1871, alistou-se na arma de cavalaria sendo promovido a Alferes em 1876; em 1890, partiu para Moçambique e foi nomeado Governador do Distrito de Lourenço Marques onde permaneceu até 21 de Abril de 1892; em princípios de 1895, embarcou novamente para Moçambique incorporado na expedição comandada por Coronel Eduardo Rodrigues Galhardo; em 10 de Dezembro de 1895, foi nomeado Governador Militar do Distrito de Gaza; em 29 do mesmo mês e ano, promoveu a prisão espectacular de Gungunhana; por decreto de 13 de Março de 1896, foi nomeado Governador Geral e, em 25 de Novembro, ascendeu a Comissário Régio; em 21 de Julho de 1897, empreendeu a célebre campanha de Macontene; em Julho de 1898, pediu a demissão do cargo de Comissário Régio e regressou à Metrópole; em Dezembro do mesmo ano, foi designado por S. Magestade El-Rei D. Carlos, Aio do Princípe Real D. Luiz Filipe, Oficial-Mór da Casa Real e seu Ajudante de Campo efectivo; em 8 de Julho de 1902, pôs termo à vida, deixando o país de luto e a chorar a perda dum militar e dum colonialista que foi e soube ser grande."
(excerto da cronologia)
Matérias:
I. Parte: De governador do Distrito de Lourenço Marques a Chaimite. II. Parte: De Governador Geral até à sua morte. I Capítulo: Governador Geral e Comissário Régio. II Capítulo: Aio do Princípe Real D. Luiz Filipe. III Capítulo: A morte. III. Parte: Final. Ideário.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€

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