16 agosto, 2021

PESSANHA, D. José - A IGREJA DE NOSSA SENHORA DO POPOLO DAS CALDAS DA RAINHA EM 1656. Descripção e inventarios publicados por... Socio effectivo da Real Associação dos Archeologos Portuguezes e correspondente do Instituto de Coimbra. Proprietaria e editora, a Real Associação. Separata do Boletim da Real Associação dos Archeologos Portuguezes. Lisboa, Typ. da Caza da
Moeda e Papel Sellado, 1910. In-4.º (27 cm) de 12 p. ; B.
1.ª edição.
Importante subsídio para a história da Igreja de Nossa Senhora do Pópulo situada nas Caldas da Rainha.
"A Igreja de Nossa Senhora do Pópulo, também referida como Igreja Matriz das Caldas da Rainha (1500), integra o conjunto do Hospital Termal Rainha D. Leonor na freguesia de Nossa Senhora do Pópulo, cidade e concelho das Caldas da Rainha, distrito de Leiria, sub-região do Oeste, Portugal. Foi classificada como Monumento Nacional em 1910 (Decreto de 16-06-1910, DG, n.º 136, de 23-06-1910) e é hoje um dos elementos patrimoniais mais significativos do município.
A povoação de Caldas da Rainha, tal como a sua Misericórdia e Hospital, foram fundados pela rainha D. Leonor em 1485. Dez anos mais tarde o Papa autorizou a fundação de uma capela anexa, também ela sob a invocação de Nossa Senhora do Pópulo; em comunicação direta com o hospital através de um corredor abobadado, destinava-se ao acompanhamento espiritual dos doentes (no dia de chegada, era aí que se confessavam e comungavam para depois iniciarem os tratamentos).
Os elementos essenciais da igreja (nave e capela-mor) ficaram concluídos em 1500; o templo seria elevado a Igreja Matriz em 1510, ano em que foi terminada a torre sineira e instalaram a pia batismal. Diversas obras de beneficiação e reabilitação teriam lugar ao longo dos anos, entre as quais a construção do coro-alto (1544-46), a inclusão de elementos decorativos em talha, pinturas e esculturas (1518, 1533, 1639, 1659, 1675, 1732, 1750, etc.), o revestimento em azulejo (1658-59), ou a instalação de um novo órgão, doado por D. João VI (1825)."
(Fonte: wikipédia)
Opúsculo muito valorizado pela dedicatória autógrafa do autor.
José Maria da Silva Pessanha (Lisboa, 1865-1939). Aristocrata. Académico, professor, historiador de arte e arqueólogo. Publicou, entre outros trabalhos, A História das Indústrias Artísticas em Portugal (1904) e a conferência A Porcelana em Portugal -.A Fábrica da Vista Alegre (1924). Leccionou na Escola de Belas Artes de Lisboa e exerceu funções de conservador da Torre do Tombo.
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Cansado, ligeiramente oxidado.
Raro.
15€

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