22 agosto, 2021

GOMES, Augusto Ferreira - NO CLARO-ESCURO DAS PROFECIAS. S. Malaquias - Nostradamus - Bandarra. O Apocalypse de S. João. O rapto da Europa ou o letargo da Civilização Ocidental. O fim da Terceira República Francesa e a vinda da monarquia em 1944. Graves acontecimentos na França, Itália, Alemanha e Inglaterra. O ressurgimento do Ocidente
. Lisboa, Livraria Portugália, [1941]. In-8.º (19,5 cm) de 156, [4] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Curioso livro de profecias oferecido pelo autor "á memória do astrólogo Fernando Pessoa". Raro na edição original.
Ilustrado com bonitos desenhos e gravuras ao longo do texto.
Livro muito valorizado pela sua dedicatória autógrafa a Luís Moitinho de Almeida - amigo comum do autor e do poeta de Mensagem.
"A maioria das interpretações que se encontrarem no decorrer da leitura, não é nossa - que para isso nos faltam qualidades essenciais: completa cultura hermética, conhecimentos profundos de astrologia, e iniciação.
Por isso procurámos em outros valores o que nos faltava.
As poucas interpretações que apresentamos vieram simplesmente através da intuïção, com a vigilância da inteligência. Não as impomos como infalíveis. Tudo, na vida humana, é de possível engano. Se a própria Justiça está sujeita a erros, mais atreita ao desvio está a intuição...
Tôda a vida terrestre, animal, mineral e vegetal, é comandada por fôrças que uma maioria desconhece e que uma minoria diz conhecer."
(Excerto de Astrologia e de Kabala, para que o leitor possa compreender, mais claramente, algumas passagens dêste livro)
Augusto Ferreira Gomes (1892-1953). "Jornalista, poeta e ficcionista, foi um íntimo amigo de Fernando Pessoa, e seu sócio, juntamente com Geraldo Coelho de Jesus, num ou mais escritórios de comissões e consignações (entre 1917-1926, pelo menos). Podemos, de certo modo, considerá-lo também um seu discípulo. O seu livro de poemas Quinto Império (1934), com um prefácio de Fernando Pessoa, traz à memória os versos de Mensagem e, inevitavelmente também, a profecia que o seu autor (re)criou. O prefácio serve, inclusive, como explanação do próprio conceito de Quinto Império, distinguindo Pessoa duas ordens de profecias, que entre si se completam: umas que «têm em si uma grande luz» e «são o fio do labirinto»; outras que «têm em si uma grande treva» e são «o mesmo labirinto». É neste último grupo que inclui as profecias contidas no livro de Ferreira Gomes, que, em 1941, voltará ao tema, com No Claro-Escuro das Profecias, livro dedicado «à memória do astrólogo Fernando Pessoa»."
(Fonte: https://modernismo.pt/index.php/a/888-augusto-ferreira-gomes-1892-1953)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas frágeis, amarelecidas, com pequenos defeitos marginais.
Raro.
Indisponível

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