29 abril, 2019

DÈSORMEAUX, Dr. - O AMOR CONJUGAL. [Pelo]... Professor de Medicina Legal e membro da Academia de Medicina de Paris. Lisboa, Livraria Portugueza-João Carneiro, [1914?]. In-8.º (17cm) de 557, [7] p. ; B. Bibliotheca Sexual, N.º 12
1.ª edição.
Interessante trabalho sobre o 'amor conjugal' à luz dos conhecimentos da época sobre o assunto.
"... Se durante o acto gerador, o homem se abstem de o terminar dentro dos orgãos femininos, que, por certo, não chegam a sentir o orgasmo genital.
O facto de estimular na mulher todo o prurido voluptuoso de que elle é capaz, excital'a ao mais alto grau, e supprimir de repente a acção do elemento que devia servir-lhe de ponto de appoio para a consumação do acto, é praticar uma fraude, um attentado contra os direitos da natureza, que raras vezes deixa de os punir.
Se a vitalidade é extraviada do seu fim natural, por estrategemas imprudentes, não é de admirar que d'ahi resultem graves accidentes. Passa-se então exactamente o mesmo, que se pozessem alimentos ao alcance da mão de um faminto e lh'os retirassem quando fôsse a apossar-se d'elles para comer.
A sensibilidade dos orgãos genitaes fica excitada em falso e a esta fraude, quando posta em pratica com frequencia, devem attribuir-se essas multiplas nevroses, essas affecções bizarras que fazem da mulher uma hysterica, uma enferma de gostos depravados.
O homem deve, pois, se ama realmente essa mulher, exforçar-se para que ella partilhe com elle as deliciosas sensações da coupla conjugal."
(Excerto do Cap. III, O amor conjugal)
Summario:
O amor conjugal na antiguidade. - O amor physico no «ménage». - O amor conjugal. - O dever conjugal. - A inconstancia. - O direito de corrrecção. - As paixões lisongeadas. - Provas de impotencia.
Exemplar brochado, por abrir, em bom estado de conservação.
Raro e muito curioso.
Indisponível

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