MONIZ, Nuno Álvares Pereira Pato - AGOSTINHEIDA : poema heroi-comico, em 9 cantos. Lisboa: Na Impressão de J. N. Esteves e Filho. Anno de 1833. In-16.º (11 cm) de 149 p. ; E.
Sátira ao poema Gama de José Agostinho de Macedo, inimigo figadal do autor, que proclamava ser esse seu poema de categoria superior aos Lusíadas de Camões.
"Eu, que, nos sons de Clio, ou nos de Eutér-
Ou já nos de Melpómene, cantava [pe,
Prazeres, e paixões, virtude, e gloria;
Agora, zombeteiro flauteando,
Canto o Camões da Rua da Bombarda
Que, d'Epico furor doudo varrido,
Poz do de Velho Camões a calva á-mostra,
Expondo aos Mares novamente o Gama. Deste furor as cauzas me revéla
Ó Deosa, ó Nynfa, ó Musa galhofeira;
Abre-me os Cofres teus, e entorna a-froxo
Aureas facécias que com mão profúsa
Soltaste outr'ora no Lutrin, no Hyssópe..."
Ou já nos de Melpómene, cantava [pe,
Prazeres, e paixões, virtude, e gloria;
Agora, zombeteiro flauteando,
Canto o Camões da Rua da Bombarda
Que, d'Epico furor doudo varrido,
Poz do de Velho Camões a calva á-mostra,
Expondo aos Mares novamente o Gama. Deste furor as cauzas me revéla
Ó Deosa, ó Nynfa, ó Musa galhofeira;
Abre-me os Cofres teus, e entorna a-froxo
Aureas facécias que com mão profúsa
Soltaste outr'ora no Lutrin, no Hyssópe..."
(Excerto do Canto I)
Encadernação coeva em meia de pele com cantos e ferros gravados a ouro na lombada.
Exemplar em bom estado geral de conservação.
Raro.
45€
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