16 setembro, 2020

OS CRIMES DE DIOGO ALVES E DA SUA QUADRILHA. Lisboa, Livraria Barateira : Rio de Janeiro, Livraria Schettim, [191-]. In-8.º (19 cm) de 14, [2] p. (inc. capas). Colecção Economica, V
1.ª edição.
História de Diogo Alves (1810-1841), famoso ladrão e assassino de origem galega, radicado em Lisboa. Opúsculo publicado na apreciada Colecção Económica da Livraria Barateira.
"Diogo Alves era hespanhol. Nascera em 1810 e era natural da Galiza; era filho d'Anselmo Alves e Rosa Alves, pobres, mas honrados trabalhadores que viviam modestamente do producto do seu trabalho.
Diogo, emquanto era pequeno, ajudava seus paes no amanho e cultura das terras que estavam confiadas á sua guarda, mas quando chegou á idade de 13 annos elles o mandaram vir para Lisboa que era então a terra onde os galegos conseguiam mais facilmente juntar algumas economias e crear o seu pé de meia que depois lhes permitia uma vida mais desafogada na sua terra natal onde ao cabo d'alguns annos voltavam com o producto da sua labuta."
(Excerto de Quem era Diogo Alves)
"Era o aqueduto das Aguas Livres o local escolhido e preferido por Diogo Alves para assaltar as vitimas que o acaso lhe deparava ou fazia cair nas mãos. Possuidor de chaves falsas que lhe permitiam abrir a qualquer hora as portas dos arcos ocultando-se, sahia ao encontro das pessoas que por ali passavam e preferiam aquelle transito ao da estrada ordinaria para as roubar e lançar depois do arco central que é o de maior altura."
(Excerto de Os crimes nos Arcos das Aguas Livres)
Matérias:
Quem era Diogo Alves. | A sua amante, «a Parreirinha». | Os crimes nos Arcos das Aguas Livres. | Os crimes são descobertos. |Outro crime na Estrella. | O marido da vizinha. | Um roubo singular. | Quem eram os ladrões. | O principal crime de Diogo Alves. | Como e onde foi planeado o crime. | A morte do creado Manuel Alves. | Prizão do "Enterrador". | O julgamento e a sentença. | A execução dos facinoras.

Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capa manchada no pé. Pelo interesse e raridade deve ser encadernado.
Raro.
Indisponível

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