LABRATOR, Marius - O FAMOSO DRAMA DE PARSIFAL E A HISTÓRIA DO GRAAL. Lisboa, Editorial Nova Acrópole, 1984. In-8.º (16,5 cm) de 40, [2] pp. ; B.
1.ª edição.
Obra policopiada, insólita, mas muito curiosa, de um autor de culto... reflectindo de certo modo o seu perfil algo "diferente".
Livro valorizado pela dedicatória autógrafa de Labrator "ao bom amigo Olímpio", incluindo um pedaço de papel, também por si assinado, dirigido ao mesmo amigo.
"O simbólico Drama de Parsifal, tal como o Anel dos Nibelungos, têm a sua origem envolta no mistério em cuja sombra se desenvolveu a infância da raça humana, que remonta aos primitivos tempos da Atlântida desaparecida..."
(Retirado da contracapa)
"A repetição é a nota chave de toda a aprendizagem no desenvolvimento do Homem Conhece-te a Ti Mesmo. E como tarefa particular do homem ocidental é desenvolver e actualizar este Conhecimento fundamental de si mesmo, a reiteração de ideias nesse sentido, é essencial.
Este drama, extraído do grande mito da tradição nórdica, obedece a essa lei da repetição, cujo fim é conduzir o homem para o interior de si mesmo na bbusca do Graal, em torno do qual gira o drama de Parsifal.
A Bíblia nos tem estado ensinando o princípio do Amor durante dois mil anos consecutivos, domingo após domingo, dia após dia, Natal após Natal, desde centenares de milhares de púlpitos, obedecendo a essa lei, e este pequeno livrito aparece repetindo essa mesma nota fundamental, a fim de que as suas imagens se imprimam na memória do Ser, hoje bastante debilitada e confundida."
(Excerto de Algumas palavras ao leitor atento)
Mário José dos Ramos Rodrigues (1918-1999). "Nasceu em Campanhã (Porto), no dia 1 de Março de 1918, mas ainda muito novo, passou a viver em Ermesinde, no lugar da Formiga. Frequentou apenas um ano do ensino primário, tendo logo aos 8 anos, começado a trabalhar na Pedreira da Triana, motivo porque se tinha de levantar cerca das 5 horas da manhã. Fez a inspecção militar em Valongo, tendo sido apurado. No cumprimento do Serviço Militar fez a 4.ª classe, praticou desporto, e dedicou-se também ao teatro, representando peças que tinham, geralmente, como tema Autos de Fé, da Inquisição. A vida militar, cumprida durante 2 anos e meio no Porto, incompatibilizou-se, por vezes, com a sua maneira de ser - irreverente, indomável e aventureiro o que acabou por lhe trazer alguns dissabores. Mais tarde, foi mobilizado para Cabo Verde, onde cumpriu mais 2 anos de serviço militar. Em meados do século, o nosso biografado assumiu as características do verdadeiro pioneiro da "Musculação" em Portugal. Já nessa altura, Marius Labrator - o Analogista, pseudónimo que passou a usar - não conhecia o medo: tanto fazia o pino no parapeito das varandas da sede do Futebol Clube do Porto (na época, na Praça do Município), como remava horas a fio, no Rio Douro, em Barco por ele mesmo concebido e construído. Também treinou Boxe, na sua juventude na cidade do Porto. Era um atleta completo. Mas, também, era um galanteador.
No que diz respeito a escritos, Marius tem centenas de trabalhos, uns publicados em jornais, outros em revistas e publicações autónomas, e ainda outros por publicar, cerca de 500 obras completas. todos os seus trabalhos escritos têm, como não poderia deixar de ser, características esotéricas, e, aqueles que foram publicados, encontram-se dispersos por revistas, jornais, livros, brochuras e opúsculos, sendo assinados de várias formas: "Marius Labrator", "M. L.", "Mário", "Marius, o anónimo de Ermesinde", "Marius Labrator, o analogista", "Mário, o mensageiro do Cosmos".
Marius Labrator deixou ainda parte da sua obra publicada em livros, brochuras e opúsculos: O Divino Louco (1.ª metade da década de 60); Em Defesa dos Animais - 1979; O seu Guia/ evite o fracasso/ trabalhe com êxito (os 7 períodos de 52 criadores) - 1979; A Bio-ética - 1975; Tratado do Cancro - 1976; O Famoso Drama de Parsifal e a História do Graal, Lisboa, Nova Acrópole - 1986; A Estátua do Marquês de Pombal e a Grande Bronca - 1987; O Utilitarismo e as Escalas do Recto Discernimento e do Trabalho - 1994; O Cubo da Ribeira - 1996; O enigma do polémico Cubo da Ribeira, Símbolo Luminoso (muito subtil e muito característico, de extraordinária Actualidade); Geografia Sagrada de Portugal, 3.ª edição, não ilustrada - 1997; Anatomia oculta do Homem, 2.ª edição, não ilustrada - 1997; e o Desafio da Cruz..., sempre a Cruz...do Homem e do Universo, do Macro e do Microcosmos, (O Canto do Cisne Branco) - 1999. Deste rol de publicações, afigura-se sobrelevar quatro delas: O Divino Louco, A Bio-ética e O Utilitarismo e as Escalas do recto Discernimento e do Trabalho.
Este homem generoso, amigo da vida e da ciência do pensamento, autodidacta prestigiado nos meios esotéricos, faleceu com tinha previsto no ano de 1999."
(Fonte: http://mariuslabrator.blogspot.com/2011_09_25_archive.html)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
20€
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