17 setembro, 2020

BARROSO, P.ᵉ Domingos - O PERGIGUEIRO PORTUGUÊS. 2.ª edição : revista e aumentada. Porto, Gazeta das Aldeias, 1962. In-8.º (19,5 cm) de 174, [4] p. ; [1+32] f. il. ; B.
Monografia sobre o Perdigueiro Português, uma das mais completas e emblemáticas obras de canicultura que sobre a raça se publicou entre nós. Trata-se da segunda edição, preferível à primeira porque mais aumentada em texto e gravuras.
Ilustrada em separado com o retrato do autor + 32 estampas reproduzindo desenhos e fotografias de magníficos exemplares da raça.
"A Paleontologia prova-nos que o cão existe sobre a terra pelo menos desde o tempo em que sobre a mesma terra existe o homem.
Mais: - que, já nas recuadas épocas da Pré-história, havia diferentes raças de cães, possìvelmente também com diversas utilizações.
Mas, donde nos veio ele ou, se alguém o prefere, donde nos vieram elas?
As opiniões dividem-se. Uns dizem-no oriundo do lobo."
(Excerto do Cap. I, A origem do cão)
"Quando nasceu o perdigueiro?...
Perguntar não custa muito. O responder é que às vezes tem as suas dificuldades. [...]
A acção do cão, na caça das aves como em qualquer outra, tem forçosamente que ser modelada por e para os nossos meios de ataque.
E o primeiro de todos os meios de ataque à disposição do homem que a nós, europeus, parece exigir um perdigueiro foi, com certeza, a altanaria. Podia, por isso, muito bem ter nascido com ela. A asa e a garra dos voláteis de presa são o complemento natural do olfacto do cão."
(Excerto do Cap. II, Se o cão foi logo o perdigueiro)

Índice: Uma conversa em família. | I - A origem do cão. II - Se o cão foi logo o perdigueiro. III - Se o perdigueiro nasceu na Ásia. IV - De quando e onde nasceu o perdigueiro. V - Da facilidade de certas transmutações. VI - De como o sabujo se porta na berlinda. VII - Em que o cão de água nos dá um ar da sua graça. VIII - De um fidalgo cem por cento, que não tem a certeza quem seja seu pai. IX - De um pobre de Cristo caído nas bocas do mundo e das queixas que o mundo alega. X - Em que se encontra um cavalheiro de nome podengo. XI - Em que o leitor pode descansar um bocadinho, a ver a paisagem. XII - Em que o podengo encarrilha, definitivamente, no caminho do perdigueiro. XIII - De uma pergunta, encontrada à ventaneira... XIV - ... e uma resposta pelo sistema de conta-gotas. XV - Duma boa cara e dum bom coração... XVI - Enfim, o nosso perdigueiro! XVII - Uma silhueta que se recomenda. XVIII - Aromas e cabeças. XIX - Cabeças e aromas. XX - Uma conformação robusta. XXI - Semelhanças ou diferenças? XXII - Esperteza e instinto. XXIII - Sua humildade e mais partes. XXIV - Da sua precocidade. XXV - Do ensino a dar-se-lhes. XXVI - Degenerescência ou falta de cuidado? XXVII - Cruzamentos estranhos. XXVIII - A origem do pointer. XXIX - O que há a fazer?
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas sujas com pequenos defeitos.
Invulgar e muito apreciado.
Indisponível

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