BARATA, Antonio Francisco - SYNAXARIA : Fernando Martins de Bulhões (Santo Antonio). Com uma carta do Santo. Por... (Da Bibliotheca d'Evora). [Évora], Minerva Eborense de Joaquim José Baptista (Editor), impressor da Casa Real, 1895. In-fólio (31cm) de 41, [3] p. ; [1] f. il. ; B.
1.ª edição.
Resumo biográfico da vida de Santo António.
Ilustrado em separado com uma gravura do Santo, cópia do quadro de Murillo.
"De Santo Antonio de Lisboa, do Santo do meu nome, do famoso thaumaturgo portuguez escreverei hoje synthetica vida.
No dia 15 d'agosto de 1195 nascera em Lisboa, em casas nobres junto á sé metropolitana, um menino, a quem seus paes baptisaram com o nome de Fernando.
Fernando Martins de Bulhões foi o segundo filho de Martim de Bulhões e de D. Thereza Taveira.
De crer é que aquelle Martim de Bulhões fosse descendente de algum Cruzado Francez, dos que, conjunctamente com os Inglezes, Famengos e outros ajudaram a D. Affonso Henriques na tomada de Lisboa, em 1147."
(excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas com defeitos nas margens; contracapa apresenta falhas de papel com alguma relevância.
Invulgar e muito apreciado.
Indisponível
30 abril, 2015
27 abril, 2015
60 ANOS DE RÁDIO EM PORTUGAL : 1925-1985 - RDP : Radiodifusão Portuguesa E. P. Lisboa, Vega, 1986. In-4º (24cm) de 306, [2] p. ; mto il. ; E.
1.ª edição.
Importante contributo para a história da Rádio em Portugal. Edição totalmente impressa sobre papel couché, ilustrada com gráficos, mapas e fotografias a pto e a cor, assinalando algumas ocasiões históricas da RDP.
"Não foi indiferente à preparação deste trabalho, e não o será eventualmente à sua discussão, a situação sócio-política de Portugal nesta Primavera de 1985. Sem poder ser exaustivo, direi que a situação nacional se caracteriza por uma palavra: confusão. Confusão que uns criam, voluntária ou involuntariamente; e de que outros aproveitam, sempre voluntariamente. Confusão de valores, de sinais, de pessoas, de competências, de experiências, de políticas, de estratégias, de lideranças, de cenários... Confunde-se, por exemplo, a crítica com a hostilidade; o diálogo com a barafunda; a verticalidade com o mau feitio; a lealdade com a idiotice; a competência profissional com o emblema partidário; a seriedade com a parvoíce; a cultura com o bla-bla atrevido; o sol da verdade com o manobrismo sombrio; a luta do dia a dia com o salve-se quem puder. É o tempo da ambiguidade do pragmatismo - ou do pragmatismo da ambiguidade...
Andam também confundidas a rádio velha e a rádio nova. [...] O que deveria ser a coexistência natural, pacífica, é de facto a surdina conflitual. O que deveria ter sido a passagem de um testemunho, foi e é ainda uma certa guerra fria..."
(excerto da comunicação Rádio Velha / Rádio Nova)
Encadernação inteira de percalina com ferros gravados a seco e a ouro nas pastas e na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível
1.ª edição.
Importante contributo para a história da Rádio em Portugal. Edição totalmente impressa sobre papel couché, ilustrada com gráficos, mapas e fotografias a pto e a cor, assinalando algumas ocasiões históricas da RDP.
“A Radiodifusão Portuguesa foi constituída em dezembro de
1975 com o nome de Empresa Pública de Radiodifusão e agrupava a Emissora
Nacional de Radiodifusão - que transmitia para o país e para os territórios
ultramarinos -, os Emissores Associados de Lisboa - grupo de estações privadas
que transmitiam em Onda Média -, as empresa J. Ferreira & C.ª Lda. e
Alfabeta - Rádio e Publicidade, e uma série de postos emissores e
retransmissores de radiodifusão, entre os quais o Rádio Clube Português.
Em 1976, um decreto governamental determinou que a Empresa Pública de Radiodifusão adotasse em definitivo a designação Radiodifusão Portuguesa, mais conhecida por RDP. […]
Em 1976, um decreto governamental determinou que a Empresa Pública de Radiodifusão adotasse em definitivo a designação Radiodifusão Portuguesa, mais conhecida por RDP. […]
A RDP é herdeira da Emissora Nacional de Radiodifusão que
tinha sido criada a 4 de agosto de 1935. As primeiras emissões experimentais, a
partir dos estúdios de Barcarena, já se tinham realizado em 1932 em Onda Média,
sendo que a Onda Curta foi testada dois anos mais tarde. A onda curta assumiu,
a partir de 1937, uma grande importância no seio da Emissora nacional porque
permitia o acesso às comunidades emigrantes e aos pescadores da frota de
bacalhoeiros. Nessa altura, destacava-se o programa "Hora da
Saudade". Essa tradição mantém-se hoje em dia com a RDP - Internacional.
Nos anos 50, por iniciativa da Emissora Nacional, surgiram as orquestras Sinfónica, Típica e Ligeira, o Centro de Formação de Artistas da Rádio e o teatro radiofónico. Este estilo manteve-se até à revolução do 25 de abril de 1974, altura em que a Emissora Nacional foi ocupada pelo militares. Em 1976, deu então lugar à RDP.”
(in http://www.infopedia.pt/$rdp-radiodifusao-portuguesa)Nos anos 50, por iniciativa da Emissora Nacional, surgiram as orquestras Sinfónica, Típica e Ligeira, o Centro de Formação de Artistas da Rádio e o teatro radiofónico. Este estilo manteve-se até à revolução do 25 de abril de 1974, altura em que a Emissora Nacional foi ocupada pelo militares. Em 1976, deu então lugar à RDP.”
"Não foi indiferente à preparação deste trabalho, e não o será eventualmente à sua discussão, a situação sócio-política de Portugal nesta Primavera de 1985. Sem poder ser exaustivo, direi que a situação nacional se caracteriza por uma palavra: confusão. Confusão que uns criam, voluntária ou involuntariamente; e de que outros aproveitam, sempre voluntariamente. Confusão de valores, de sinais, de pessoas, de competências, de experiências, de políticas, de estratégias, de lideranças, de cenários... Confunde-se, por exemplo, a crítica com a hostilidade; o diálogo com a barafunda; a verticalidade com o mau feitio; a lealdade com a idiotice; a competência profissional com o emblema partidário; a seriedade com a parvoíce; a cultura com o bla-bla atrevido; o sol da verdade com o manobrismo sombrio; a luta do dia a dia com o salve-se quem puder. É o tempo da ambiguidade do pragmatismo - ou do pragmatismo da ambiguidade...
Andam também confundidas a rádio velha e a rádio nova. [...] O que deveria ser a coexistência natural, pacífica, é de facto a surdina conflitual. O que deveria ter sido a passagem de um testemunho, foi e é ainda uma certa guerra fria..."
(excerto da comunicação Rádio Velha / Rádio Nova)
Encadernação inteira de percalina com ferros gravados a seco e a ouro nas pastas e na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível
25 abril, 2015
SANTOS, Ary dos - AS PORTAS QUE ABRIL ABRIU. Poema de... Ilustrações de António Pimentel. Lisboa, Editorial Comunicação, 1975. In-8º (21x22cm) de [32] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Apreciado poema de Ary dos Santos na sua edição original.
"Era uma vez um país
onde entre o mar e a guerra
vivia o mais infeliz
dos povos à beira-terra.
Onde entre vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
um povo se debruçava
como um vime de tristeza
sobre um rio onde mirava
a sua própria pobreza."
(excerto do poema)
José Carlos Ary dos Santos (1937-1984). "Poeta e declamador português, nasceu em 1937 e morreu em 1984. É autor das obras Liturgia do Sangue (1963), Adereços, Endereços (1965), Insofrimento in Sofrimento (1969) e Fotos-grafias (1971). Numa segunda fase, escreveu As Portas Que Abril Abriu (1975), que revela o seu entusiasmo com a revolução de 25 de Abril de 1974 e com a militância de esquerda. Tornou-se conhecido do grande público como autor das letras de inúmeras canções (satíricas e de intervenção) de considerável popularidade."
(in http://www.wook.pt)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas vincadas, com defeitos.
Invulgar.
15€
1.ª edição.
Apreciado poema de Ary dos Santos na sua edição original.
"Era uma vez um país
onde entre o mar e a guerra
vivia o mais infeliz
dos povos à beira-terra.
Onde entre vinhas sobredos
vales socalcos searas
serras atalhos veredas
lezírias e praias claras
um povo se debruçava
como um vime de tristeza
sobre um rio onde mirava
a sua própria pobreza."
(excerto do poema)
José Carlos Ary dos Santos (1937-1984). "Poeta e declamador português, nasceu em 1937 e morreu em 1984. É autor das obras Liturgia do Sangue (1963), Adereços, Endereços (1965), Insofrimento in Sofrimento (1969) e Fotos-grafias (1971). Numa segunda fase, escreveu As Portas Que Abril Abriu (1975), que revela o seu entusiasmo com a revolução de 25 de Abril de 1974 e com a militância de esquerda. Tornou-se conhecido do grande público como autor das letras de inúmeras canções (satíricas e de intervenção) de considerável popularidade."
(in http://www.wook.pt)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas vincadas, com defeitos.
Invulgar.
15€
Etiquetas:
*SANTOS (José Carlos Ary dos),
1ª E D I Ç Ã O,
25 de Abril,
Literatura Portuguesa,
Poesia
24 abril, 2015
COELHO, Eduardo - LEONARDO DA VINCI E O PENSAMENTO CIENTÍFICO DO SÉCULO XVI. Por... Conferência realizada em 3 de Dezembro de 1952. Lisboa, Academia das Ciências de Lisboa, 1952. In-8º (19,5cm) de 44, [4] p. ; [14] f. il. ; B. Col. Biblioteca de Altos Estudos
1.ª edição.
Ilustrada com 14 estampas intercaladas no texto, impressas sobre papel couché, reproduzindo esboços, desenhos com anotações e pinturas do Mestre.
"Foi no burgo de Vinci, na encosta do monte Albano da encantadora Toscania que Leonardo, em contacto com a Natureza, começou a decifrar o que ele chamou o «alfabeto do mundo». A Itália era, então, o centro do mundo do espírito, e vivia a ambiência do humanismo que ia alastrar pela Europa. O homem europeu que no século seguinte havia de dominar o planeta, procurava descobrir o significado humano da vida e formava o «uomo universale». Era o começo do Renascimento, fonte incomensurável de ideias inéditas, do renovamento do homem - a Nova humanitas - que deu ao Ocidente a sua fisionomia moderna."
(excerto do texto)
Eduardo Carneiro de Araújo Coelho (1896-1974). "Foi um médico cardiologista, professor universitário e humanista. Colaborou em várias clínicas escolares, entre as quais a de Neurologia, ao lado do Professor Egas Moniz, prémio Nobel português da Medicina. Foi, entre outros cargos, diretor da Clínica Universitária de Cardiologia do Hospital de Santa Maria, devendo-se-lhe a individualização desta especialidade. Publicou vários trabalhos sobre Cardiologia e Endocrinologia ; e também sobre diversos temas humanísticos, nomeadamente questões ligadas à Universidade. Foi médico pessoal de António de Oliveira Salazar, acompanhando-o até ao fim dos seus dias."
(in http://www2.ucp.pt/)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Carimbo de posse safado na f. rosto.
Invulgar.
10€
1.ª edição.
Ilustrada com 14 estampas intercaladas no texto, impressas sobre papel couché, reproduzindo esboços, desenhos com anotações e pinturas do Mestre.
"Foi no burgo de Vinci, na encosta do monte Albano da encantadora Toscania que Leonardo, em contacto com a Natureza, começou a decifrar o que ele chamou o «alfabeto do mundo». A Itália era, então, o centro do mundo do espírito, e vivia a ambiência do humanismo que ia alastrar pela Europa. O homem europeu que no século seguinte havia de dominar o planeta, procurava descobrir o significado humano da vida e formava o «uomo universale». Era o começo do Renascimento, fonte incomensurável de ideias inéditas, do renovamento do homem - a Nova humanitas - que deu ao Ocidente a sua fisionomia moderna."
(excerto do texto)
Eduardo Carneiro de Araújo Coelho (1896-1974). "Foi um médico cardiologista, professor universitário e humanista. Colaborou em várias clínicas escolares, entre as quais a de Neurologia, ao lado do Professor Egas Moniz, prémio Nobel português da Medicina. Foi, entre outros cargos, diretor da Clínica Universitária de Cardiologia do Hospital de Santa Maria, devendo-se-lhe a individualização desta especialidade. Publicou vários trabalhos sobre Cardiologia e Endocrinologia ; e também sobre diversos temas humanísticos, nomeadamente questões ligadas à Universidade. Foi médico pessoal de António de Oliveira Salazar, acompanhando-o até ao fim dos seus dias."
(in http://www2.ucp.pt/)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Carimbo de posse safado na f. rosto.
Invulgar.
10€
23 abril, 2015
JUNQUEIRO, Guerra - O MONSTRO ALEMÃO : Atila e Joana d'Arc. Porto, Officinas de «O Commercio do Porto», 1918. In-4.º (23cm) de [2], 20, [2] p. ; B.
1.ª edição.
Opúsculo oferecido à Junta Patriótica do Norte e cujo produto de venda se destina à sua obra de assistência aos orfãos de guerra.
"As paginas que se seguem, escriptas ha ano e meio, deviam fazer parte d'um estudo bastante longo sobre a guerra. A doença, desde então, inutilisou-me. Publico-as hoje, ainda que tardiamente, como ex-voto do meu coração e do meu espirito á França do Marne e de Verdun, á França imortal."
(excerto da advertência)
"O kaiser juvnil, rutilande de orgulho, nimbado de gloria, frenetico de pompas e de grandezas, sucedeu a Bismarck. A Alemanha encontrou n'ele o Imperador ideal. O pangermanismo não era uma seita numerosa de visionarios e de fanaticos, era a Alemanha toda em corpo e alma, - o sangue, a carne, os instintos, os desejos, as crenças, as ideias. Pangermanismo de theologos e de filosofos, pangermanismo de sabios e de artistas, pangermanismo de industriaes, pangermanismo de agricultores, pangermanismo de comerciantes, radiando e convergindo para um centro unico, - o pangermanismo militar. Nas fornalhas de Krupp batia, monstruoso, o coração da Alemanha."
(Excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível
1.ª edição.
Opúsculo oferecido à Junta Patriótica do Norte e cujo produto de venda se destina à sua obra de assistência aos orfãos de guerra.
"As paginas que se seguem, escriptas ha ano e meio, deviam fazer parte d'um estudo bastante longo sobre a guerra. A doença, desde então, inutilisou-me. Publico-as hoje, ainda que tardiamente, como ex-voto do meu coração e do meu espirito á França do Marne e de Verdun, á França imortal."
(excerto da advertência)
"O kaiser juvnil, rutilande de orgulho, nimbado de gloria, frenetico de pompas e de grandezas, sucedeu a Bismarck. A Alemanha encontrou n'ele o Imperador ideal. O pangermanismo não era uma seita numerosa de visionarios e de fanaticos, era a Alemanha toda em corpo e alma, - o sangue, a carne, os instintos, os desejos, as crenças, as ideias. Pangermanismo de theologos e de filosofos, pangermanismo de sabios e de artistas, pangermanismo de industriaes, pangermanismo de agricultores, pangermanismo de comerciantes, radiando e convergindo para um centro unico, - o pangermanismo militar. Nas fornalhas de Krupp batia, monstruoso, o coração da Alemanha."
(Excerto do texto)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível
Etiquetas:
*JUNQUEIRO (Guerra),
1ª E D I Ç Ã O,
1ª Guerra Mundial,
História
21 abril, 2015
PINA, Luís Maria da Camara - DA PERSONALIDADE MILITAR DE D. AFONSO HENRIQUES. Pelo académico correspondente... Separata de «Alexandre Herculano à luz do nosso tempo». Lisboa, Academia Portuguesa de História, 1977. In-4.º (24,5cm) de 37, [1] p. (283-321 pp.) ; [5] f. il. ; B.
1.ª edição.
Opúsculo valorizado pela dedicatória autógrafa do autor a João Loureiro de Figueiredo.
Ilustrado com mapas e fotografias aéreas em folhas separadas do texto, impressas sobre papel couché.
Interessante estudo sobre a personalidade militar de D. Afonso Henriques. O autor valoriza as conquistas de Santarém e Lisboa, pormenorizando o plano estratégico da primeira., que faz acompanhar de mapas e vistas aéreas da cidade.
"Será à luz do que Alexandre Herculano escreveu, não só reflectiundo mas também por vezes, segundo julgo, refractando a realidade ou não a cingindo, que tentarei delinear o contorno da personalidade militar do primeiro rei de Portugal.
Condutor de homens, simples comandante em rasa campanha - ou Chefe Militar, Senhor da Guerra?"
(excerto do preâmbulo)
Matérias:
I - Alguns conceitos Pontuais de Guerra e de Estratégia. II - Acção militar de D. Afonso Henriques. III - Conclusão.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse histórico.
15€
1.ª edição.
Opúsculo valorizado pela dedicatória autógrafa do autor a João Loureiro de Figueiredo.
Ilustrado com mapas e fotografias aéreas em folhas separadas do texto, impressas sobre papel couché.
Interessante estudo sobre a personalidade militar de D. Afonso Henriques. O autor valoriza as conquistas de Santarém e Lisboa, pormenorizando o plano estratégico da primeira., que faz acompanhar de mapas e vistas aéreas da cidade.
"Será à luz do que Alexandre Herculano escreveu, não só reflectiundo mas também por vezes, segundo julgo, refractando a realidade ou não a cingindo, que tentarei delinear o contorno da personalidade militar do primeiro rei de Portugal.
Condutor de homens, simples comandante em rasa campanha - ou Chefe Militar, Senhor da Guerra?"
(excerto do preâmbulo)
Matérias:
I - Alguns conceitos Pontuais de Guerra e de Estratégia. II - Acção militar de D. Afonso Henriques. III - Conclusão.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse histórico.
15€
Etiquetas:
§ AUTÓGRAFOS,
*PINA (Luís Maria da Câmara),
1ª E D I Ç Ã O,
D. Afonso Henriques,
Estudos históricos,
Estudos militares,
História,
História de Portugal,
Idade Média,
Militaria
20 abril, 2015
PORTELA, Artur - OS GRANDES DUELOS EM PORTUGAL. Lisboa, Livraria Popular de Francisco Franco, [1946]. In-8.º (19 cm) de 167, [1] p. ; B.
1.ª edição.
Colecção de episódios históricos que, por questões de honra, culminaram em duelo.
"Já em 1914, pouco antes de estalar a guerra, num dos raros lapsos de tranqüilidade da Europa, se pensava em dotar o país de uma nova armada, Leote do Rego, com a sua franqueza rude e pitoresca, foi um dos que melhor se bateram pelo tridente de Neptuno no mar lusíada.
Era ainda capitão-tenente, mas já tinha aquelas barbas negras, em leque, tão características do revolucionário da época, como do apóstolo de todos os tempos, que, mais tarde, quando da participação de Portugal na luta, com o retrato repetido nos jornais, deviam celebrizá-lo em todo o país."
(Excerto de Quando os marinheiros se batem - duelo protagonizado por Leote do Rego e o 1.º tenente Nuno Ribeiro)
Crónicas:
I - O homem que desafiou o ditador. II - Um duelo de Afonso Costa. III - Há quarenta anos. IV - Entre jornalistas. V - Quando os marinheiros se batem. VI - Levantando a luva. VII - Um discurso sensacional. VIII - No campo da honra. IX - Eram dois valentes. X - Duelo trágico. XI - Uma angina diplomática. XII - Por causa da aviação. XIII - Dois espadachins. XIV - Irmãos de armas. XV - O último duelo em Portugal. XVI - Por sua dama.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar e muito curioso.
1.ª edição.
Colecção de episódios históricos que, por questões de honra, culminaram em duelo.
"Já em 1914, pouco antes de estalar a guerra, num dos raros lapsos de tranqüilidade da Europa, se pensava em dotar o país de uma nova armada, Leote do Rego, com a sua franqueza rude e pitoresca, foi um dos que melhor se bateram pelo tridente de Neptuno no mar lusíada.
Era ainda capitão-tenente, mas já tinha aquelas barbas negras, em leque, tão características do revolucionário da época, como do apóstolo de todos os tempos, que, mais tarde, quando da participação de Portugal na luta, com o retrato repetido nos jornais, deviam celebrizá-lo em todo o país."
(Excerto de Quando os marinheiros se batem - duelo protagonizado por Leote do Rego e o 1.º tenente Nuno Ribeiro)
Crónicas:
I - O homem que desafiou o ditador. II - Um duelo de Afonso Costa. III - Há quarenta anos. IV - Entre jornalistas. V - Quando os marinheiros se batem. VI - Levantando a luva. VII - Um discurso sensacional. VIII - No campo da honra. IX - Eram dois valentes. X - Duelo trágico. XI - Uma angina diplomática. XII - Por causa da aviação. XIII - Dois espadachins. XIV - Irmãos de armas. XV - O último duelo em Portugal. XVI - Por sua dama.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar e muito curioso.
Indisponível
Etiquetas:
*PORTELA (Artur),
1ª E D I Ç Ã O,
Crónicas,
História,
História de Portugal,
República
19 abril, 2015
ORNELLAS, Ayres de & COUCEIRO, Henrique & COSTA, Eduardo da & ALBUQUERQUE, Mousinho de - A CAMPANHA DAS TROPAS PORTUGUEZAS EM LOURENÇO MARQUES E INHAMBANE. Lisboa, M. Gomes, Editor : Livreiro de Suas Magestades e Altezas, 1897. In-8.º (19,5cm) de [2], 249, [3] p. ; [3] mapas desd. ; il. ; E. Bibliotheca Militar Illustrada, volume IV
1.ª edição.
Ilustrada com diversas fotogravuras, mapas e tabelas ao longo do texto.
Contém três mapas desdobráveis:
I. Carta do Rio Incomati (Escala 1 : 500.000).
II. Theatro d'Operações da Columna do Chicomo (Escala 1 : 1.000.000).
III. Itinerario de Chicomo à Manjacaze (Escala 1 : 250.000).
"Poucas, e bem poucas, expedições coloniaes têem conseguido, em tão curto espaço de tempo, resultados tão completos e tão brilhantes, como a enviada a Moçambique em 1895. O nosso dominio, nullo, á chegada d'ella, no districto de Lourenço Marques, fraco e incerto n'uma diminuta porção do de Inhambane, readquiriu um prestigio de ha muito perdido e tornou-se effectivo em toda a immensa vastidão do territorio que constitue a area d'esses districtos. O exercito cumpriu a sua missão, e deve ter convencido o paiz que póde confiar n'elle, mostrando-lhe que não está perdida a raça dos heroes da nossa antiga epopêa ultramarina.
O presente resumo das operações executadas é baseado em documentos officiaes; pelas apreciações criticas que contém, respondem os signatarios, que tomaram parte activa nas operações narradas e que respectivamente se encarregaram dos seguintes capitulos: Marraquene e Coolela, Ayres de Ornellas; Magul, Henrique Couceiro; Chicomo, Eduardo Costa; e Chaimite, Mousinho de Albuquerque."
(introdução)
Matérias:
Marraquene
Magul
I- Ocupação do porto de Incomati. II - Operação contra o Gungunhana.
Chicomo
I - Trabalhos preparatorios. II - Desembarque e concentração das forças em Cumbana. Organização dos serviços auxiliares. III -Occupação de Chicomo.
Coolela
Epílogo
Chaimite - A pacificação da provincia ao sul do Save.
Meia encadernação em chagrain, com cantos, e ferros gravados a ouro na lombada. Sem capas de brochura.
Raro.
Com interesse histórico.
Indisponível
1.ª edição.
Ilustrada com diversas fotogravuras, mapas e tabelas ao longo do texto.
Contém três mapas desdobráveis:
I. Carta do Rio Incomati (Escala 1 : 500.000).
II. Theatro d'Operações da Columna do Chicomo (Escala 1 : 1.000.000).
III. Itinerario de Chicomo à Manjacaze (Escala 1 : 250.000).
O presente resumo das operações executadas é baseado em documentos officiaes; pelas apreciações criticas que contém, respondem os signatarios, que tomaram parte activa nas operações narradas e que respectivamente se encarregaram dos seguintes capitulos: Marraquene e Coolela, Ayres de Ornellas; Magul, Henrique Couceiro; Chicomo, Eduardo Costa; e Chaimite, Mousinho de Albuquerque."
(introdução)
Matérias:
Marraquene
Magul
I- Ocupação do porto de Incomati. II - Operação contra o Gungunhana.
Chicomo
I - Trabalhos preparatorios. II - Desembarque e concentração das forças em Cumbana. Organização dos serviços auxiliares. III -Occupação de Chicomo.
Coolela
Epílogo
Chaimite - A pacificação da provincia ao sul do Save.
Meia encadernação em chagrain, com cantos, e ferros gravados a ouro na lombada. Sem capas de brochura.
Raro.
Com interesse histórico.
Indisponível
Etiquetas:
*ALBUQUERQUE (Mouzinho de),
*COSTA (Eduardo da),
*COUCEIRO (Paiva),
*ORNELAS (Aires de),
1ª E D I Ç Ã O,
África,
Guerra Colonial,
História,
História de Portugal,
Livros séc. XIX,
Militaria,
Moçambique
18 abril, 2015
JACOBSHON, Kurt P. - O SANGUE COMO CARACTER INDIVIDUAL. Conferência realizada no Instituto de Investigação Científica Bento da Rocha Cabral em Maio de 1932. Coimbra, Imprensa da Universidade, 1932. In-8º (20,5cm) de 42, [2] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Ilustrada com desenhos esquemáticos, equações e tabelas nas folhas de texto.
"Desde os tempos mais remotos o homem julgou o sangue como suco singular. O sangue representou-se à imaginação ingénua como laço da unidade familiar; atribuiu-se-lhe pois propriedades individuais, que se apresentassem sómente nos membros da mesma família. Costumes mais antigos são testemunhas dêste pressentimento. V. Ex.as lembram-se das cerimónias da consangüinidade observadas povos naturais, amigos íntimos misturam o seu sangue e cada um bebe então do copo comum com o fim de hospedar em si a individualidade do outro.
A investigação científica dos tempos modernos deu agora fundamento real a estas ideias místicas. Na verdade, o nosso sangue apresenta propriedades individuais que em certas condições permitem conclusões em relação ao portador. Esta palestra é dedicada a um relatório sôbre os resultados da investigação respectiva e às aplicações dela originada a favor da clínica, da etno-antropologia e da medicina legal."
(excerto da introdução)
Matérias:
- A individualidade sangüínea representada pelos quatro grupos hemáticos. - Aplicações práticas na clínica. - Aplicação etno-antropológica. - Aplicação na medicina legal. - Estudo sôbre as propriedades individuais do sangue.
1.ª edição.
Ilustrada com desenhos esquemáticos, equações e tabelas nas folhas de texto.
"Desde os tempos mais remotos o homem julgou o sangue como suco singular. O sangue representou-se à imaginação ingénua como laço da unidade familiar; atribuiu-se-lhe pois propriedades individuais, que se apresentassem sómente nos membros da mesma família. Costumes mais antigos são testemunhas dêste pressentimento. V. Ex.as lembram-se das cerimónias da consangüinidade observadas povos naturais, amigos íntimos misturam o seu sangue e cada um bebe então do copo comum com o fim de hospedar em si a individualidade do outro.
A investigação científica dos tempos modernos deu agora fundamento real a estas ideias místicas. Na verdade, o nosso sangue apresenta propriedades individuais que em certas condições permitem conclusões em relação ao portador. Esta palestra é dedicada a um relatório sôbre os resultados da investigação respectiva e às aplicações dela originada a favor da clínica, da etno-antropologia e da medicina legal."
(excerto da introdução)
Matérias:
- A individualidade sangüínea representada pelos quatro grupos hemáticos. - Aplicações práticas na clínica. - Aplicação etno-antropológica. - Aplicação na medicina legal. - Estudo sôbre as propriedades individuais do sangue.
Kurt Jacobsohn (1904-1991). ”Nasceu em Berlim e doutorou-se
em Química no Kaiser Wilhelm-Institut für Biochemie em 1929, com a
classificação máxima. Kurt Jacobsohn era de ascendência judaica alemã, e a
Alemanha, na década de 20, já dava poderosos sinais do anti-semitismo que
lavrava na sociedade. O químico Jacobsohn veio para Portugal em 1929, três anos
antes de, a 30 de Janeiro de 1933, Hitler chegar ao poder. Com a vinda deste
químico para Portugal, a nossa ciência saiu sobremaneira enriquecida. Jacobsohn
veio dirigir a secção de química biológica do Instituto de Investigação
Científica Bento da Rocha Cabral (IRC), do qual era director, na altura,
Ferreira de Mira, discípulo de Marck Athias. De 1929 a 1935 dedicou-se no laboratório
do IRC à investigação bioquímica. Em 1935, adquiriu a nacionalidade portuguesa,
viu os seus estudos realizados na Alemanha serem reconhecidos pela Universidade
de Lisboa, e ingressou na carreira universitária, onde leccionou várias
disciplinas da sua especialidade até 1974, quando se jubilou. Viveu ainda mais
seis anos em Portugal, mas, com a idade de oitenta anos foi viver para Israel,
tendo falecido dez anos depois. Ao longo dos 50 anos da sua carreira científica
em Portugal, publicou 290 trabalhos e vários livros, tendo assumido várias
responsabilidades na Faculdade de Ciências de Lisboa, onde foi vice-reitor
entre 1966 e 1970. A investigação deixada pelas escolas de Marck Athias e Kurt
Jacobsohn esteve na origem da bioquímica em Portugal. Se Ferreira de Mira e
Celestino da Costa são os discípulos mais ilustres da primeira escola, Kurt
Jacobsohn, pela seu labor na área da bioquímica, formou ao longo da sua longa
carreira científica todo um grupo de seguidores.”
(AGUIAR, António Mota, in http://dererummundi.blogspot.pt)
(AGUIAR, António Mota, in http://dererummundi.blogspot.pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€
Etiquetas:
*JACOBSHON (Kurt),
1ª E D I Ç Ã O,
Conferências / Discursos,
Estudos científicos,
Medicina
17 abril, 2015
CAPEANS, Rosa - RESUMO DO ESTUDO ARQUEOLÓGICO DAS VIAGENS DE LISBOA A ANGOLA E DE LISBOA À ILHA DE SANTA HELENA, EM NAVIOS DE VELA, BASEADO NA RELATIONE DEL REAME DI CONGO ET DELLE CIRCONVICINE CONTRADE DE DUARTE LOPEZ & FILIPPO PIGAFETTA. Por... Do Instituto Português de Arqueologia, História e Etnologia, Preparadora do Museu Etnológico do Dr. Leite de Vasconcelos. Lisboa, [s.n. - comp. e impresso na Sociedade Nacional de Tipografia, Lisboa], 1938. In-4º (24,5cm) de 9, [3] p. ; [1] mapa desd. ; B.
I Congresso da História da Expansão Portuguesa no Mundo : 1.ª Secção
1.ª edição.
Ilustrada com um mapa desdobrável (23x30cm) da costa ocidental de África. Trata-se da reprodução fotográfica do Mapa e da «Derrota» (Diário de Bordo), que os Irmãos Bertrand, da travessa da Condessa do Rio, em Lisboa, magistralmente gravaram.
"A Relatione del Reame di Congo prova:
1.º - Que no século XVI os Portugueses tinham um perfeito conhecimento de todos os fenómenos do Atlântico do Capricórnio: ventos, calmas, correntes, etc.
2.º - Que até 1578 na viagem de Lisboa a Angola era apenas utilizada a navegação pela costa de África.
3.º - Que em 1578 um piloto português fez a primeira viagem de Lisboa a Angola pelo largo e simultaneamente a viagem de Lisboa à ilha de Santa Helena «por fora» (pelo largo)."
(conclusões do estudo)
Exemplar brochado, por abrir, em bom estado de conservação. Capas sujas, Contracapa manchada de humidade.
Invulgar.
Indisponível
I Congresso da História da Expansão Portuguesa no Mundo : 1.ª Secção
1.ª edição.
Ilustrada com um mapa desdobrável (23x30cm) da costa ocidental de África. Trata-se da reprodução fotográfica do Mapa e da «Derrota» (Diário de Bordo), que os Irmãos Bertrand, da travessa da Condessa do Rio, em Lisboa, magistralmente gravaram.
"A Relatione del Reame di Congo prova:
1.º - Que no século XVI os Portugueses tinham um perfeito conhecimento de todos os fenómenos do Atlântico do Capricórnio: ventos, calmas, correntes, etc.
2.º - Que até 1578 na viagem de Lisboa a Angola era apenas utilizada a navegação pela costa de África.
3.º - Que em 1578 um piloto português fez a primeira viagem de Lisboa a Angola pelo largo e simultaneamente a viagem de Lisboa à ilha de Santa Helena «por fora» (pelo largo)."
(conclusões do estudo)
Exemplar brochado, por abrir, em bom estado de conservação. Capas sujas, Contracapa manchada de humidade.
Invulgar.
Indisponível
Etiquetas:
*CAPEANS (Rosa),
1ª E D I Ç Ã O,
Arqueologia,
Estudos históricos,
História,
História - Descobrimentos,
História de Portugal,
Marinha,
Viagens
16 abril, 2015
BJOVULF, Artur - NOVO TRATADO COMPLETO DE PRESTIDIGITAÇÃO, HYPNOTISMO, SONAMBULISMO, NAS SALAS. Pelo celebre professor de sciencias ocultas da Universidade de Hong Kong... Arte de Entreter a Sociedade por meio de jógos cientificos recreativos, de magia, illusionismo, transmissão e advinhação de pensamento, etc. Lisboa : Porto : Madrid, Livraria Verol, Lisboa, [1910?]. In-8.º (19,5 cm) de [2], 95, [1] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
1.ª edição.
Curioso
manual de ilusionismo, publicado nos primeiros anos do século XX.
Livro ilustrado nas folhas de texto com diversas tabelas e desenhos esquemáticos.
"Os jogos e sortes que apresentamos, todos as podem realisar e em qualquer occasião, desde o momento que para isso tenham um bocadinho de geito e habilidade; pois, no caso contrario o mais que poderão fazer é ficar sabendo como a sorte é feita."
(excerto da introdução)
Indice:
I - Problemas, sortes e jogos cientificos. II - Prestidigitação e sortes com cartas. III - Ilusionismo, transformações mágicas e sortes maravilhosas. IV - Transmissão do Pensamento. V - Magnetismo, hipnotismo, Sonambulismo e sugestão.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capa restaurada. Lombada com defeitos.
Muito invulgar.
Indisponível
Livro ilustrado nas folhas de texto com diversas tabelas e desenhos esquemáticos.
"Os jogos e sortes que apresentamos, todos as podem realisar e em qualquer occasião, desde o momento que para isso tenham um bocadinho de geito e habilidade; pois, no caso contrario o mais que poderão fazer é ficar sabendo como a sorte é feita."
(excerto da introdução)
Indice:
I - Problemas, sortes e jogos cientificos. II - Prestidigitação e sortes com cartas. III - Ilusionismo, transformações mágicas e sortes maravilhosas. IV - Transmissão do Pensamento. V - Magnetismo, hipnotismo, Sonambulismo e sugestão.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capa restaurada. Lombada com defeitos.
Muito invulgar.
Indisponível
15 abril, 2015
LIMA, Lobo d'Avila - DA SOCIEDADE DAS NAÇÕES. Lisboa, J. Rodrigues & C.ª : Livraria-editora, 1927. In-4.º (24cm) de VIII, 191, [1] p. ; B.
1.ª edição.
Estudo sobre a Sociedade das Nações.
"Mientras vuelve... que é como quem diz emquanto passa a caravana e os mastins ladram á lua, occorrêu-nos trazêr a lume o acervo de apontamentos que ha cousa de trez annos constituem ex-officio o principal entrecho de nossas despretenciosas palestras universitarias.
Não foi um simples intuito de hygiene de espirito nem um impulso de vaidade profissional, que a tal nos levaram, conscios, como de ha muito estamos, da ingrata improficuidade de qualquer honesto esforço mental cá p'la terra lusa, onde não falta quem opine e sordidamente patenteie que bem mais vale fazêr politica ou finança avariadas, com uma navalha nos dentes e a mão no alfôbre alheio, ao sabôr e mercê do jus e herdade d'estes tempos de extranha renovação d'uma especie de feudalismo, subvsersivo e pútrido...
Um motivo, pois, mais agradavel e airoso, nos inspirou o modesto commettimento. Havia que ministrar á população discente, tam sympathicamente attrahida á contemplação do novo e grande acontecimento internacional: a Sociedade das Nações, elementos preliminares de analyse e critica, para as quaes a estante portugueza se não exibe prodiga; havia que fornecêr-lhe, se não uma exhaustiva monographia, ao mênos um roteiro inaugural. [...]
Assim fômos conduzidos á verificação e inicial exame da Sociedade das Nações, inquirindo da sua ascendencia, que é veneranda, transladando o seu enunciado official, que é magnifico, atravez da amplitude e variedade dos seus intentos, da destrinça de sua apparelhagem funccional e da projecção theorica e pratica do seu programma e efficiencia, demonstrada e a demonstrar... Tudo isso, n'um primordial ensaio que não pretendeu ir muito alem d'uma observação de fachada, se fez natural e probamente medeante a colecção de muitos e valiosos depoimentos..."
(excerto da introdução)
Matérias:
Parte I
Origens da Sociedade das Nações
Parte II
Organisação e funccionamento da Sociedade das Nações
Secção I - Orgãos Constitucionaes. Secção II - Orgão Auxiliar. Secção III - Organisação pacifista da Sociedade das Nações (1.º Meios directos. 2.ºMeios indirectos.).
Parte III
Breve exame critico da Sociedade das Nações
Appensos
Projecto de «Paix-Perpetuelle» do abbade Saint-Pierre.
Projecto pacifista de Silvestre Pinheiro Ferreira.
Pacto da Sociedade das Nações.
José Lobo de Ávila Lima (1885-1956). “Lente Cathedratico da Faculdade de Direito na Universidade de Coimbra, e um dos talentos mais brilhantes da geração moderna tendo conquistado aquelle seu alto logar, em de que foi demittido arbitrariamente pelo ministro Sousa Junior, em concurso por provas publicas. Escriptor de raro merecimento contando-se nos seus numerosos trabalhos, entre outros, os importantes estudos: Movimento Operario em Portugal, Politica Social e Politica Internacional, [e Portugal e a Guerra das Nações]. Em 21 de Outubro, sabendo-se perseguido, refugiou-se na legação brazileira, apresentando-se dias depois voluntariamente ás autoridades que o prenderam e conservaram durante 30 dias incommunicavel. Transferido para a cadeia do Porto d’onde sahiu por effeito do decreto de 21 de Fevereiro de 1914.”
(in http://www.centenariodarepublica.org/centenario/2008/09/24/presos-politicos-iv/)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Com interesse histórico.
20€
1.ª edição.
Estudo sobre a Sociedade das Nações.
"Mientras vuelve... que é como quem diz emquanto passa a caravana e os mastins ladram á lua, occorrêu-nos trazêr a lume o acervo de apontamentos que ha cousa de trez annos constituem ex-officio o principal entrecho de nossas despretenciosas palestras universitarias.
Não foi um simples intuito de hygiene de espirito nem um impulso de vaidade profissional, que a tal nos levaram, conscios, como de ha muito estamos, da ingrata improficuidade de qualquer honesto esforço mental cá p'la terra lusa, onde não falta quem opine e sordidamente patenteie que bem mais vale fazêr politica ou finança avariadas, com uma navalha nos dentes e a mão no alfôbre alheio, ao sabôr e mercê do jus e herdade d'estes tempos de extranha renovação d'uma especie de feudalismo, subvsersivo e pútrido...
Um motivo, pois, mais agradavel e airoso, nos inspirou o modesto commettimento. Havia que ministrar á população discente, tam sympathicamente attrahida á contemplação do novo e grande acontecimento internacional: a Sociedade das Nações, elementos preliminares de analyse e critica, para as quaes a estante portugueza se não exibe prodiga; havia que fornecêr-lhe, se não uma exhaustiva monographia, ao mênos um roteiro inaugural. [...]
Assim fômos conduzidos á verificação e inicial exame da Sociedade das Nações, inquirindo da sua ascendencia, que é veneranda, transladando o seu enunciado official, que é magnifico, atravez da amplitude e variedade dos seus intentos, da destrinça de sua apparelhagem funccional e da projecção theorica e pratica do seu programma e efficiencia, demonstrada e a demonstrar... Tudo isso, n'um primordial ensaio que não pretendeu ir muito alem d'uma observação de fachada, se fez natural e probamente medeante a colecção de muitos e valiosos depoimentos..."
(excerto da introdução)
Matérias:
Parte I
Origens da Sociedade das Nações
Parte II
Organisação e funccionamento da Sociedade das Nações
Secção I - Orgãos Constitucionaes. Secção II - Orgão Auxiliar. Secção III - Organisação pacifista da Sociedade das Nações (1.º Meios directos. 2.ºMeios indirectos.).
Parte III
Breve exame critico da Sociedade das Nações
Appensos
Projecto de «Paix-Perpetuelle» do abbade Saint-Pierre.
Projecto pacifista de Silvestre Pinheiro Ferreira.
Pacto da Sociedade das Nações.
José Lobo de Ávila Lima (1885-1956). “Lente Cathedratico da Faculdade de Direito na Universidade de Coimbra, e um dos talentos mais brilhantes da geração moderna tendo conquistado aquelle seu alto logar, em de que foi demittido arbitrariamente pelo ministro Sousa Junior, em concurso por provas publicas. Escriptor de raro merecimento contando-se nos seus numerosos trabalhos, entre outros, os importantes estudos: Movimento Operario em Portugal, Politica Social e Politica Internacional, [e Portugal e a Guerra das Nações]. Em 21 de Outubro, sabendo-se perseguido, refugiou-se na legação brazileira, apresentando-se dias depois voluntariamente ás autoridades que o prenderam e conservaram durante 30 dias incommunicavel. Transferido para a cadeia do Porto d’onde sahiu por effeito do decreto de 21 de Fevereiro de 1914.”
(in http://www.centenariodarepublica.org/centenario/2008/09/24/presos-politicos-iv/)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
Com interesse histórico.
20€
Etiquetas:
*LIMA (José Lobo de Ávila),
1ª E D I Ç Ã O,
1ª Guerra Mundial,
Diplomacia,
Diplomacia / Tratados,
Estudos críticos,
Estudos históricos,
História,
História de Portugal
14 abril, 2015
PINTO, Silva - DE PALANQUE. Porto, Livraria Chardron de Lello & Irmão, Editores, 1897. In-8º (18,5cm) de 368 p. ; E.
1.ª edição.
Apreciada colecção de 68 crónicas de Silva Pinto sobre os mais variados temas da cena nacional, sempre pinceladas da sua característica ironia.
"Esta, é de Camillo Castello Branco. Disse-m'a um dia, no Minho, o meu primeiro e ultimo mestre:
- «Você conhece Fulano? Bem. Esse homemsinho foi recebido em minha casa, e aqui esteve perto d'um anno hospedado. Era-me agradavel a permanencia do rapaz, porque elle fôra amigo de um meu filho - que morreu. Ao termo d'um anno, pediu-me elle cartas de recommendação para uns amadores de photographia, homens ricos, intelligentes e meus amigos, residentes em Madrid. O sujeito é photographo. Dei-lhe as cartas, foi-se o rapaz ao seu destino, e, ha oito dias, recebi d'elle uma carta.
«Diz-me elle, na carta - que os meus amigos são umas bestas; que as minhas cartas de apresentação lhe foram inuteis; que perdeu um anno em minha casa, que gastou, desde que saíu d'aqui, sem libras de economias, e que, portanto, lhe devo cem libras...
- «Diga-me você agora, - concluiu Camillo, com aquelle seu rictus de ironia tragica, - qual de nós é o doido: eu, ou o tal sujeito?»"
(Estudando, pp. 66-67)
António José da Silva Pinto (1848-1911). "Foi um crítico literário, ensaísta, dramaturgo e romancista português, da segunda metade do século XIX. Foi um dos principais doutrinadores do Realismo-Naturalismo, privilegiando a estética de Balzac, de cuja obra foi tradutor e grande admirador, e a crítica de Gustavo Planche. Depois de uma passagem pelo colégio de jesuítas de Campolide, começa a trabalhar como ajudante de despachante de alfândega. A partir de 1872, dedica-se ao jornalismo, estreando-se como colaborador no jornal O Trabalho e fundando, juntamente com Magalhães Lima, Gomes Leal, Guilherme de Azevedo e Luciano Cordeiro, a revista literária O Espetro de Juvenal. Ao longo da sua vida, deixará uma imensa colaboração dispersa por periódicos como O Ocidente, Jornal da Tarde, A Atualidade, A Voz do Povo, Revista do Norte e Revista Literária, parte da qual foi posteriormente recolhida nos três volumes dos Combates e Críticas. Em Espanha, combate ao lado dos republicanos contra os carlistas. Depois de uma estada de dois anos no Brasil, regressa a Portugal."
(in infopedia)
Encadernação em meia de percalina. Conserva as capas de brochura. Capas apresentam manchas de oxidação. Mancha de humidade antiga na parte inferior do livro, junto ao festo.
Muito invulgar.
20€
1.ª edição.
Apreciada colecção de 68 crónicas de Silva Pinto sobre os mais variados temas da cena nacional, sempre pinceladas da sua característica ironia.
"Esta, é de Camillo Castello Branco. Disse-m'a um dia, no Minho, o meu primeiro e ultimo mestre:
- «Você conhece Fulano? Bem. Esse homemsinho foi recebido em minha casa, e aqui esteve perto d'um anno hospedado. Era-me agradavel a permanencia do rapaz, porque elle fôra amigo de um meu filho - que morreu. Ao termo d'um anno, pediu-me elle cartas de recommendação para uns amadores de photographia, homens ricos, intelligentes e meus amigos, residentes em Madrid. O sujeito é photographo. Dei-lhe as cartas, foi-se o rapaz ao seu destino, e, ha oito dias, recebi d'elle uma carta.
«Diz-me elle, na carta - que os meus amigos são umas bestas; que as minhas cartas de apresentação lhe foram inuteis; que perdeu um anno em minha casa, que gastou, desde que saíu d'aqui, sem libras de economias, e que, portanto, lhe devo cem libras...
- «Diga-me você agora, - concluiu Camillo, com aquelle seu rictus de ironia tragica, - qual de nós é o doido: eu, ou o tal sujeito?»"
(Estudando, pp. 66-67)
António José da Silva Pinto (1848-1911). "Foi um crítico literário, ensaísta, dramaturgo e romancista português, da segunda metade do século XIX. Foi um dos principais doutrinadores do Realismo-Naturalismo, privilegiando a estética de Balzac, de cuja obra foi tradutor e grande admirador, e a crítica de Gustavo Planche. Depois de uma passagem pelo colégio de jesuítas de Campolide, começa a trabalhar como ajudante de despachante de alfândega. A partir de 1872, dedica-se ao jornalismo, estreando-se como colaborador no jornal O Trabalho e fundando, juntamente com Magalhães Lima, Gomes Leal, Guilherme de Azevedo e Luciano Cordeiro, a revista literária O Espetro de Juvenal. Ao longo da sua vida, deixará uma imensa colaboração dispersa por periódicos como O Ocidente, Jornal da Tarde, A Atualidade, A Voz do Povo, Revista do Norte e Revista Literária, parte da qual foi posteriormente recolhida nos três volumes dos Combates e Críticas. Em Espanha, combate ao lado dos republicanos contra os carlistas. Depois de uma estada de dois anos no Brasil, regressa a Portugal."
(in infopedia)
Encadernação em meia de percalina. Conserva as capas de brochura. Capas apresentam manchas de oxidação. Mancha de humidade antiga na parte inferior do livro, junto ao festo.
Muito invulgar.
20€
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*PINTO (Silva),
1ª E D I Ç Ã O,
Camiliana,
Crónicas,
História,
Jornalismo,
Livros antigos,
Livros séc. XIX
13 abril, 2015
SANTOS, A. Ary dos - ACIDENTES DE TRABALHO. Estudo de Direito objectivo seguido de uma compilação dos diplomas legais publicados sôbre a matéria. Lisboa, Livraria Clássica Editora, 1932. In-4º (22,5cm) de 293, [11] p. ; B.
1.ª edição.
Estudo sobre os acidentes de trabalho da autoria do polémico advogado Alfredo Ary dos Santos.
"Não temos em vista, com êste trabalho, defender a necessidade da remodelação das leis sôbre acidentes de trabalho e apontar todas as bases em que deva ser feita. É tal a evidência dos factos que ela se defende por si própria.
Por fôrça de certas funções que exercemos, tem-nos passado pelas mãos algumas centenas de casos de acidentes de trabalho. As notas e estudos que, por fôrça da tais funções, fômos tirando e fazendo, a par do especial interêsse que sempre nos mereceram as questões de direito industrial, deram em resultado a compilação de apontamentos que hoje damos à estampa."
(excerto do prefácio)
Matérias:
I - Do conceito de acidentes de trabalho.
II - Dos responsaveis pela reparação e dos que beneficiam da protecção legal.
III - Das conseqüências dos acidentes de trabalho: Pensões, indemnisações e demais encargos.
IV - A legislação portuguesa sôbre acidentes de trabalho.
Alfredo Ary dos Santos (1903-1975). Advogado lisboeta. Politicamente, definia-se como de extrema direita. Publicou diversas obras de índole jurídica sobre temas sociais e outros, e o polémico D. Quixote Bolchevick sobre a Guerra Civil de Espanha.
Exemplar brochado, por abrir, em bom estado de conservação. Capas algo sujas.
Invulgar.
Indisponível
1.ª edição.
Estudo sobre os acidentes de trabalho da autoria do polémico advogado Alfredo Ary dos Santos.
"Não temos em vista, com êste trabalho, defender a necessidade da remodelação das leis sôbre acidentes de trabalho e apontar todas as bases em que deva ser feita. É tal a evidência dos factos que ela se defende por si própria.
Por fôrça de certas funções que exercemos, tem-nos passado pelas mãos algumas centenas de casos de acidentes de trabalho. As notas e estudos que, por fôrça da tais funções, fômos tirando e fazendo, a par do especial interêsse que sempre nos mereceram as questões de direito industrial, deram em resultado a compilação de apontamentos que hoje damos à estampa."
(excerto do prefácio)
Matérias:
I - Do conceito de acidentes de trabalho.
II - Dos responsaveis pela reparação e dos que beneficiam da protecção legal.
III - Das conseqüências dos acidentes de trabalho: Pensões, indemnisações e demais encargos.
IV - A legislação portuguesa sôbre acidentes de trabalho.
Alfredo Ary dos Santos (1903-1975). Advogado lisboeta. Politicamente, definia-se como de extrema direita. Publicou diversas obras de índole jurídica sobre temas sociais e outros, e o polémico D. Quixote Bolchevick sobre a Guerra Civil de Espanha.
Exemplar brochado, por abrir, em bom estado de conservação. Capas algo sujas.
Invulgar.
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*SANTOS (Alfredo Ary dos),
1ª E D I Ç Ã O,
Direito,
Estudos técnicos
12 abril, 2015
SUDOPLATOV, Pavel & SUDOPLATOV, Anatoli. Com Jerrold L e Leona P. Schecter - OPERAÇÕES ESPECIAIS : memórias de uma testemunha indesejada. Prefácio de Robert Conquest. Mem Martins, Publicações Europa-América, 1994. In-8º (21cm) de 540, [8] p. ; il. ; B.
1.ª edição portuguesa.
Ilustrada com fac-símiles de documentos secretos - relatórios e correspondência diversa.
Documento histórico sobre a U. R. S. S. estalinista. Interessante conjunto de entrevistas feitas a Pavel Sudoplatov durante um ano, pessoalmente e por interposta pessoa, que resultaram em 20 horas de gravações. Sudoplatov era um agente do Serviço de Informações soviético. Foi o responsável pelo assassinato de Trotsky, e teve a seu cargo durante a 2.ª Guerra Mundial toda a Informação e Contra-Informação na Alemanha e nos territórios ocupados, tendo continuado a dirigir as redes clandestinas no estrangeiro após a guerra, com o propósito de sabotar instalações americanas e da NATO. Após a morte de Estaline, foi apanhado na luta pelo poder entre Khruschov e Beria, de quem era subordinado; foi preso e acusado de conspiração e traição. A sua reclusão na "célebre" Lubyanka durou 15 anos.
"Esta é a mais sensacional, a mais devastadora e, em muitos aspectos, a mais informativa autobiografia que alguma vez emergiu do meio estalinista.
É talvez o contributo individual mais importante para a nossa informação desde o Discurso Secreto de Khrushchov.
Não é absolutamente verdadeiro que o nome de Pavel Sudoplatov fosse pouco conhecido, pelo menos pelos historiadores. O seu papel como organizador do assassinato de Trotsky já fora estabelecido, de um modo geral, há alguns anos. Porém, o conhecimento que se tinha desta operação era imperfeito e o resto da sua diversificada carreira era obscuro."
(excerto do prefácio)
"A carreira de Pavel Anatolievitch Sudoplatov no Serviço de Informações coincidiu, quase exactamente, com os trinta anos de reinado de Estaline na União Soviética. Sudoplatov trabalhou longos anos na Administração para as Operações Especiais, uma unidade de élite do Serviço de Informações soviético, tornando-se o seu director durante a guerra. Definiu o significado da palavra «especial» com sangue, veneno e terrorismo. [...]
A autobiografia de Pavel Anatolievitch Sudoplatov, contando setenta anos de manipulação e assassínio, não é um acto de contrição ou uma confissão. Ele viu-se como «um soldado em guerra» num combate justificável contra os fascistas ucranianos, Trotsky e os trotskistas, inimigos do povo, invasores germânicos, NATO e imperialistas americanos."
(excerto da introdução)
ÍNDICE:
Prefácio de Robert Conquest.
Introdução por Jerrold L. e Leona Schecter.
Evolução do Serviço de Segurança Soviético.
PRÓLOGO: Revelando um Segredo.
I - As Origens. II - Espanha: Cadinho para a Revolução e Saneamentos. III - Os Anos dos Saneamentos. IV - O Assassinato de Trotsky. V - Estaline e Hitler: Prelúdio de Guerra. VI - A Grande Guerra Patriótica: Jogos de Simulação e Guerra de Guerrilhas. VII - Espiões Atómicos. VIII - A Guerra Fria. IX - Raoul Wallenberg, LAB X e Outras Missões Especiais. X - Os Judeus: A Califórnia na Crimeia. XI - Os últimos Anos de Estaline, 1946-1953. XII - A Queda de Beria e a Minha Prisão. XIII - O Julgamento.
Apêndices:
I - Os Visitantes de Estaline em 21 e 22 de Junho de 1941. II - Documentos relativos a Espionagem Atómica., 1941-1946. III - Aspectos Técnicos do Projecto da Bomba Atómica Americana. IV - O Teste da Primeira Bomba Atómica Americana. V - Bases para o Massacre da Floresta de Katin. VI - Documentos de Reabilitação de Pavel Sudoplatov.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível
1.ª edição portuguesa.
Ilustrada com fac-símiles de documentos secretos - relatórios e correspondência diversa.
Documento histórico sobre a U. R. S. S. estalinista. Interessante conjunto de entrevistas feitas a Pavel Sudoplatov durante um ano, pessoalmente e por interposta pessoa, que resultaram em 20 horas de gravações. Sudoplatov era um agente do Serviço de Informações soviético. Foi o responsável pelo assassinato de Trotsky, e teve a seu cargo durante a 2.ª Guerra Mundial toda a Informação e Contra-Informação na Alemanha e nos territórios ocupados, tendo continuado a dirigir as redes clandestinas no estrangeiro após a guerra, com o propósito de sabotar instalações americanas e da NATO. Após a morte de Estaline, foi apanhado na luta pelo poder entre Khruschov e Beria, de quem era subordinado; foi preso e acusado de conspiração e traição. A sua reclusão na "célebre" Lubyanka durou 15 anos.
"Esta é a mais sensacional, a mais devastadora e, em muitos aspectos, a mais informativa autobiografia que alguma vez emergiu do meio estalinista.
É talvez o contributo individual mais importante para a nossa informação desde o Discurso Secreto de Khrushchov.
Não é absolutamente verdadeiro que o nome de Pavel Sudoplatov fosse pouco conhecido, pelo menos pelos historiadores. O seu papel como organizador do assassinato de Trotsky já fora estabelecido, de um modo geral, há alguns anos. Porém, o conhecimento que se tinha desta operação era imperfeito e o resto da sua diversificada carreira era obscuro."
(excerto do prefácio)
"A carreira de Pavel Anatolievitch Sudoplatov no Serviço de Informações coincidiu, quase exactamente, com os trinta anos de reinado de Estaline na União Soviética. Sudoplatov trabalhou longos anos na Administração para as Operações Especiais, uma unidade de élite do Serviço de Informações soviético, tornando-se o seu director durante a guerra. Definiu o significado da palavra «especial» com sangue, veneno e terrorismo. [...]
A autobiografia de Pavel Anatolievitch Sudoplatov, contando setenta anos de manipulação e assassínio, não é um acto de contrição ou uma confissão. Ele viu-se como «um soldado em guerra» num combate justificável contra os fascistas ucranianos, Trotsky e os trotskistas, inimigos do povo, invasores germânicos, NATO e imperialistas americanos."
(excerto da introdução)
ÍNDICE:
Prefácio de Robert Conquest.
Introdução por Jerrold L. e Leona Schecter.
Evolução do Serviço de Segurança Soviético.
PRÓLOGO: Revelando um Segredo.
I - As Origens. II - Espanha: Cadinho para a Revolução e Saneamentos. III - Os Anos dos Saneamentos. IV - O Assassinato de Trotsky. V - Estaline e Hitler: Prelúdio de Guerra. VI - A Grande Guerra Patriótica: Jogos de Simulação e Guerra de Guerrilhas. VII - Espiões Atómicos. VIII - A Guerra Fria. IX - Raoul Wallenberg, LAB X e Outras Missões Especiais. X - Os Judeus: A Califórnia na Crimeia. XI - Os últimos Anos de Estaline, 1946-1953. XII - A Queda de Beria e a Minha Prisão. XIII - O Julgamento.
Apêndices:
I - Os Visitantes de Estaline em 21 e 22 de Junho de 1941. II - Documentos relativos a Espionagem Atómica., 1941-1946. III - Aspectos Técnicos do Projecto da Bomba Atómica Americana. IV - O Teste da Primeira Bomba Atómica Americana. V - Bases para o Massacre da Floresta de Katin. VI - Documentos de Reabilitação de Pavel Sudoplatov.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Indisponível
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*SUDOPLATOV (Pavel),
1ª E D I Ç Ã O,
2ª Guerra Mundial,
Comunismo,
Espionagem,
História,
Rússia,
U. R. S. S.
10 abril, 2015
O SANCTUARIO DO SENHOR DE MATTOSINHOS. Porto, Typographia da Palavra, 1884. In-8º (18cm) de 32 p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Ilustrado com uma gravura do Senhor de Matosinhos cruxificado.
Curiosa monografia sobre o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos.
"Erigida no século XVI, a mando da Universidade de Coimbra que desde 1542 possuía o padroado de “Sam Salvador de Bouças”, a actual igreja de Matosinhos veio substituir um velho e arruinado templo até aí existente, a algumas centenas de metros de distância, no lugar de Bouças – local onde, na Idade Média, existira um mosteiro. A obra de construção do novo templo renascentista foi entregue, em 1559, a um célebre imaginário/arquitecto de então: João de Ruão. O prazo inicialmente previsto para a construção foi de quatro anos. Demorou vinte! E na fase final da edificação, entre 1576 e 1579, um outro famoso artista da época, Tomé Velho, juntou-se a João de Ruão. Embora as dimensões da igreja não se tenham alterado significativamente, resta muito pouco desse templo inicial. Com efeito, e à excepção das colunas que dividem interiormente as três naves, não nos é possível observar muitos vestígios dessa primeira época. Com efeito a igreja foi profundamente alterada no século XVIII. Não só a capela-mor sofreu profundas alterações nas duas primeiras décadas daquele século, como todo o resto do corpo do edifício seria significativamente alterado, a partir de 1743, pelo arquitecto italiano Nicolau Nasoni que levantou as paredes laterais e produziu uma fachada barroca totalmente nova. Durante o século XVIII o interior da igreja foi coberto, de um modo significativo, por talha dourada, ao gosto do barroco, abrigando algumas das melhores obras-primas dessa arte no nosso país."
(Joel CLETO - A Igreja do Senhor de Matosinhos. Agenda da Câmara Municipal. Matosinhos: Câmara Municipal, 2005.)
"Desde seculos que a milagrosa Imagem do Senhor Jesus de Mattosinhos é objecto de veneração para os moradores da villa do mesmo nome, capital do concelho de Bouças, para os habitantes do Porto e em geral para todos os portuguezes.
Uma continuada romaria de peregrinos ao santo logar ode a Imagem é exposta aos cultos dos fieis é signal manifesto da profunda devoção que ella inspira.
Especialmente por occasião da solemnidade do Espirito Santo a concorrencia dos romeiros é espantosa, e apesar das tendencias anti-religiosas da nossa epoca, o bom senso popular e as graças extraordinarias, que se auferem n'aquelle manancial inexhaurivel, ostentam em toda a sua grandeza e religiosidade d'esta nação, eminentemente catholica, que lucta tenazmente pela sua fé contra as insidias dos propagadores de falsas doutrinas."
(excerto do Cap. I, [Introdução])
Matérias:
I - [Introdução]. II - Mattosinhos. III - O Sanctuario. IV - Imagem do Senhor de Mattosinhos. V - Braço. VI - [Conclusão].
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas frágeis com falhas de papel nas margens.
Raro.
Indisponível
1.ª edição.
Ilustrado com uma gravura do Senhor de Matosinhos cruxificado.
Curiosa monografia sobre o Santuário do Bom Jesus de Matosinhos.
"Erigida no século XVI, a mando da Universidade de Coimbra que desde 1542 possuía o padroado de “Sam Salvador de Bouças”, a actual igreja de Matosinhos veio substituir um velho e arruinado templo até aí existente, a algumas centenas de metros de distância, no lugar de Bouças – local onde, na Idade Média, existira um mosteiro. A obra de construção do novo templo renascentista foi entregue, em 1559, a um célebre imaginário/arquitecto de então: João de Ruão. O prazo inicialmente previsto para a construção foi de quatro anos. Demorou vinte! E na fase final da edificação, entre 1576 e 1579, um outro famoso artista da época, Tomé Velho, juntou-se a João de Ruão. Embora as dimensões da igreja não se tenham alterado significativamente, resta muito pouco desse templo inicial. Com efeito, e à excepção das colunas que dividem interiormente as três naves, não nos é possível observar muitos vestígios dessa primeira época. Com efeito a igreja foi profundamente alterada no século XVIII. Não só a capela-mor sofreu profundas alterações nas duas primeiras décadas daquele século, como todo o resto do corpo do edifício seria significativamente alterado, a partir de 1743, pelo arquitecto italiano Nicolau Nasoni que levantou as paredes laterais e produziu uma fachada barroca totalmente nova. Durante o século XVIII o interior da igreja foi coberto, de um modo significativo, por talha dourada, ao gosto do barroco, abrigando algumas das melhores obras-primas dessa arte no nosso país."
(Joel CLETO - A Igreja do Senhor de Matosinhos. Agenda da Câmara Municipal. Matosinhos: Câmara Municipal, 2005.)
"Desde seculos que a milagrosa Imagem do Senhor Jesus de Mattosinhos é objecto de veneração para os moradores da villa do mesmo nome, capital do concelho de Bouças, para os habitantes do Porto e em geral para todos os portuguezes.
Uma continuada romaria de peregrinos ao santo logar ode a Imagem é exposta aos cultos dos fieis é signal manifesto da profunda devoção que ella inspira.
Especialmente por occasião da solemnidade do Espirito Santo a concorrencia dos romeiros é espantosa, e apesar das tendencias anti-religiosas da nossa epoca, o bom senso popular e as graças extraordinarias, que se auferem n'aquelle manancial inexhaurivel, ostentam em toda a sua grandeza e religiosidade d'esta nação, eminentemente catholica, que lucta tenazmente pela sua fé contra as insidias dos propagadores de falsas doutrinas."
(excerto do Cap. I, [Introdução])
Matérias:
I - [Introdução]. II - Mattosinhos. III - O Sanctuario. IV - Imagem do Senhor de Mattosinhos. V - Braço. VI - [Conclusão].
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas frágeis com falhas de papel nas margens.
Raro.
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09 abril, 2015
GONÇALVES, H. de Assis - INFANTARIA 12 : nos redutos «Le Marais» - Batalha do Lys - 1918 — Para a História do C. E. P. Esclarecendo um lapso do livro póstumo «A Grande Batalha do C. E. P. do saudoso marechal Gomes da Costa. Porto, Companhia Portuguesa Editora, L.da, 1932. In-8.º (19cm) de [2], 120, [8] p. ; B.
1.ª edição.
Muito valorizada pela dedicatória autógrafa do autor.
Interessante livro sobre a Batalha de La Lys. Pretende o autor com esta obra esclarecer alguns equívocos sobre a acção militar de algumas tropas portuguesas no dia 9 de Abril de 1918.
«... porque, no combate de 9 de Abril de 1918... sendo... da II.ª companhia de Infantaria 12, ocuparam um reduto combatendo com muita coragem e valor até ás 16 h. 20 m., só retirando quando sem munições e com a retirada quási cortada...»
(Ordens do C. E. P. N.os 132 e 133 de 17 e 18-V-1918).
(introdução, início)
Matérias:
Rasão do livro. Introdução - Um Episódio. CAPÍTULO I - Proposição Tése CAPÍTULO II - Demonstração A Lógica dos Factos: Repondo a Verdade.
As Minhas Informações - A Influência do Tempo na minha Imaginação.
Justiça de Proporções no Heroismo da Raça. Para a História Verdadeira.
A Brigada de Reserva - Os Oficiais Q. G. - Os Relatórios Sumários. As Ordens do Q. G. do C. E. P. - O Tribunal de Guerra - Os Cumprimentos Oficiais e Uma Cruz de Guerra. Para Fechar. CAPÍTULO III - Conclusão De como se poderia ter manobrado do Lys... E do mais que se verá. CAPÍTULO IV - Documentário
Primeiro Relatório do Comandante de Companhia. Segundo Relatório, idem.
Primeira Ordem do Q. G. do C. E. P. que se refere à acção da Companhia. Segunda Ordem, idem. Terceira e Quarta Ordem, idem. Quadros de Honra de Infantaria 12, idem. Ponto Final.
Horácio de Assis Gonçalves (1889-?). “Nasceu em Vinhais. Seguiu a carreira das armas e foi Tenente de Infantaria. Combateu na Grande Guerra. Foi director da revista A Guerra e foi Secretário do Prof. Doutor António de Oliveira Salazar, quando ele foi Ministro das Finanças, desde 1928. Fez os estudos secundários em Bragança e aí chegou a fazer o 2.° ano do curso de Teologia. Prosseguiu os estudos militares em Lisboa e em Coimbra. Foi oficial da Ordem de Cristo, com a Cruz de Guerra e Cavaleiro da Ordem de Aviz. Colaborou em vários jornais e publicou vários livros sobre a Grande Guerra.”
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Com interesse histórico.
Indisponível
1.ª edição.
Muito valorizada pela dedicatória autógrafa do autor.
Interessante livro sobre a Batalha de La Lys. Pretende o autor com esta obra esclarecer alguns equívocos sobre a acção militar de algumas tropas portuguesas no dia 9 de Abril de 1918.
«... porque, no combate de 9 de Abril de 1918... sendo... da II.ª companhia de Infantaria 12, ocuparam um reduto combatendo com muita coragem e valor até ás 16 h. 20 m., só retirando quando sem munições e com a retirada quási cortada...»
(Ordens do C. E. P. N.os 132 e 133 de 17 e 18-V-1918).
(introdução, início)
Matérias:
Rasão do livro. Introdução - Um Episódio. CAPÍTULO I - Proposição Tése CAPÍTULO II - Demonstração A Lógica dos Factos: Repondo a Verdade.
As Minhas Informações - A Influência do Tempo na minha Imaginação.
Justiça de Proporções no Heroismo da Raça. Para a História Verdadeira.
A Brigada de Reserva - Os Oficiais Q. G. - Os Relatórios Sumários. As Ordens do Q. G. do C. E. P. - O Tribunal de Guerra - Os Cumprimentos Oficiais e Uma Cruz de Guerra. Para Fechar. CAPÍTULO III - Conclusão De como se poderia ter manobrado do Lys... E do mais que se verá. CAPÍTULO IV - Documentário
Primeiro Relatório do Comandante de Companhia. Segundo Relatório, idem.
Primeira Ordem do Q. G. do C. E. P. que se refere à acção da Companhia. Segunda Ordem, idem. Terceira e Quarta Ordem, idem. Quadros de Honra de Infantaria 12, idem. Ponto Final.
Horácio de Assis Gonçalves (1889-?). “Nasceu em Vinhais. Seguiu a carreira das armas e foi Tenente de Infantaria. Combateu na Grande Guerra. Foi director da revista A Guerra e foi Secretário do Prof. Doutor António de Oliveira Salazar, quando ele foi Ministro das Finanças, desde 1928. Fez os estudos secundários em Bragança e aí chegou a fazer o 2.° ano do curso de Teologia. Prosseguiu os estudos militares em Lisboa e em Coimbra. Foi oficial da Ordem de Cristo, com a Cruz de Guerra e Cavaleiro da Ordem de Aviz. Colaborou em vários jornais e publicou vários livros sobre a Grande Guerra.”
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Com interesse histórico.
Indisponível
04 abril, 2015
LEAL, Alfredo de Freitas - COIMBRA NOS NOVENTAS E OUTRAS IMPRESSÕES. Funchal, [s.n. - Comp. e Imp. na Typographia Esperança, Funchal-Madeira], 1931. In-8.º (19cm) de 186, [6] p. ; E.
1.ª edição.
Curioso livro de memórias académicas impresso no Funchal. O autor dedica a maior parte da obra à descrição de episódios dos seus tempos de estudante em Coimbra (até à página 131). Na Biblioteca Nacional não se encontra registada nenhuma outra obra em seu nome, sendo esta talvez a única que publicou.
"Era tão diferente o nosso paiz ha trinta annos!
Era um outro paiz e eram muito diferentes os homens novos e velhos, e outros eram os rapazes no tempo em que eu era um d'elles.
Foi em Outubro de 1893 que eu iniciei a minha vida academica, levando comigo ainda a influencia da minha educação inglesa. Que frizante contraste e ao mesmo tempo quantos pontos de contacto encontrei entre a alegria e o espirito dos meus companheiros de colegio em Inglaterra e a alegria e o espirito dos meus companheiros de Coimbra!
Se em Inglaterra ha rapazes fleugmaticos, e outros frios e sorumbaticos, quantos temos em Portugal com essas mesmas caracteristicas? É na verdade cada vez menos verdadeiro aquele verso da Opereta de Offenbach «Les portugais sont toujours gais».
Hoje, em terras portuguesas, a maior parte dos rapazes dos 18 aos 30 anos são duma insipidez que faz dó e, o que é peior, possuem uma intoleravel preocupação da sua inteligencia e uma convicção inabalavel da superioridade do seu grande saber! No meu tempo só os ursos eram assim."
(excerto do texto, Coimbra nos Noventas)
Matérias:
Coimbra nos Noventas: - Coimbra nos Noventas. - A Recita do Quinto Anno. - Os Velhos. - O Centenario da Sebenta. - Os Lentes. - O Medo. - A Complicação. - Fóra das Aulas. - A Alta Sociedade. - As Tricanas. - Os Futricas. - Os Visitantes.
Primeira Exposição d'Arte em Lourenço Marques : Outubro de 1919.
A Morte do Imperador Carlos : 2 de Abril de 1922.
Uma Viagem pelo Norte de Portugal.
Encadernação inteira de sintético com selo de biblioteca na lombada. Sem capas de brochura.
Raro e muito apreciado.
Indisponível
1.ª edição.
Curioso livro de memórias académicas impresso no Funchal. O autor dedica a maior parte da obra à descrição de episódios dos seus tempos de estudante em Coimbra (até à página 131). Na Biblioteca Nacional não se encontra registada nenhuma outra obra em seu nome, sendo esta talvez a única que publicou.
"Era tão diferente o nosso paiz ha trinta annos!
Era um outro paiz e eram muito diferentes os homens novos e velhos, e outros eram os rapazes no tempo em que eu era um d'elles.
Foi em Outubro de 1893 que eu iniciei a minha vida academica, levando comigo ainda a influencia da minha educação inglesa. Que frizante contraste e ao mesmo tempo quantos pontos de contacto encontrei entre a alegria e o espirito dos meus companheiros de colegio em Inglaterra e a alegria e o espirito dos meus companheiros de Coimbra!
Se em Inglaterra ha rapazes fleugmaticos, e outros frios e sorumbaticos, quantos temos em Portugal com essas mesmas caracteristicas? É na verdade cada vez menos verdadeiro aquele verso da Opereta de Offenbach «Les portugais sont toujours gais».
Hoje, em terras portuguesas, a maior parte dos rapazes dos 18 aos 30 anos são duma insipidez que faz dó e, o que é peior, possuem uma intoleravel preocupação da sua inteligencia e uma convicção inabalavel da superioridade do seu grande saber! No meu tempo só os ursos eram assim."
(excerto do texto, Coimbra nos Noventas)
Matérias:
Coimbra nos Noventas: - Coimbra nos Noventas. - A Recita do Quinto Anno. - Os Velhos. - O Centenario da Sebenta. - Os Lentes. - O Medo. - A Complicação. - Fóra das Aulas. - A Alta Sociedade. - As Tricanas. - Os Futricas. - Os Visitantes.
Primeira Exposição d'Arte em Lourenço Marques : Outubro de 1919.
A Morte do Imperador Carlos : 2 de Abril de 1922.
Uma Viagem pelo Norte de Portugal.
Encadernação inteira de sintético com selo de biblioteca na lombada. Sem capas de brochura.
Raro e muito apreciado.
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02 abril, 2015
MACEDO, Jorge Borges de & FREIRE, António de Siqueira & MARTA, António - A ADESÃO DE PORTUGAL À C.E.E. [Lisboa], Sociedade de Geografia de Lisboa, 1986. In-4º (23,5cm) de 60 p. ; B.
1.ª edição.
Em 12 de junho de 1985 Portugal assinou o tratado de adesão à Comunidade Económica Europeia (C.E.E.). O primeiro-ministro Mário Soares liderou a comitiva que formalizou, no Mosteiro dos Jerónimos, a entrada do país no projecto europeu. Portugal é membro de facto da União Europeia desde 1 de janeiro de 1986, após ter apresentado a sua candidatura de adesão a 28 de março de 1977, e ter assinado o acordo de pré-adesão em 3 de dezembro de 1980.
O presente opúsculo reproduz as intervenções de reputados especialistas nas áreas histórica, económica e diplomática, no ciclo de conferências dedicadas ao tema da adesão de Portugal à C.E.E., que decorreu em Março e Abril de 1986.
Matérias:
Palavras de Abertura. Pelo Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa, Comandante E. H. Serra Brandão.
Apresentação. Pelo Presidente da Comissão de Relações Internacionais, Almirante Fernando Fonseca.
A adesão de Portugal ao Mercado Comum: antecedentes históricos. Pelo Prof. Dr. Jorge Borges de Macedo.
Portugal e a integração europeia: do Plano Marshall à abertura formal das negociações de adesão. Pelo Embaixador António de Siqueira Freire.
1 - O período anterior ao 25 de Abril. 2 - O período subsequente ao 25 de Abril e até à abertura formal das negociações de adesão em 17 de Outubro de 1978. 3 - As grande motivações da nossa opção europeia e o problema das chamadas alternativas da adesão. 4 - A opção europeia e a independência nacional. 5 - O nosso relacionamento com a Espanha no quadro europeu. 6 - A opção europeia como enquadramento e factor de promoção do projecto nacional.
Portugal e a C.E.E.: o processo de adesão. Pelo Dr. António Marta.
"A procura de antecedentes históricos para a análise do problema do Mercado Comum representa, já por si, uma forma de pensar. Com efeito, os antecedentes históricos estão presentes nos Estados e nas instituições. Ignorá-los é um grave perigo. Não posso, pois, deixar de considerar como extremamente positiva a consideração de que é necessária uma análise histórica para o esclarecimento de uma problemática de tanta importância para a nossa vida contemporânea e para o futuro nacional."
(excerto do texto, A adesão de Portugal ao Mercado Comum: antecedentes históricos)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
10€
1.ª edição.
Em 12 de junho de 1985 Portugal assinou o tratado de adesão à Comunidade Económica Europeia (C.E.E.). O primeiro-ministro Mário Soares liderou a comitiva que formalizou, no Mosteiro dos Jerónimos, a entrada do país no projecto europeu. Portugal é membro de facto da União Europeia desde 1 de janeiro de 1986, após ter apresentado a sua candidatura de adesão a 28 de março de 1977, e ter assinado o acordo de pré-adesão em 3 de dezembro de 1980.
O presente opúsculo reproduz as intervenções de reputados especialistas nas áreas histórica, económica e diplomática, no ciclo de conferências dedicadas ao tema da adesão de Portugal à C.E.E., que decorreu em Março e Abril de 1986.
Matérias:
Palavras de Abertura. Pelo Presidente da Sociedade de Geografia de Lisboa, Comandante E. H. Serra Brandão.
Apresentação. Pelo Presidente da Comissão de Relações Internacionais, Almirante Fernando Fonseca.
A adesão de Portugal ao Mercado Comum: antecedentes históricos. Pelo Prof. Dr. Jorge Borges de Macedo.
Portugal e a integração europeia: do Plano Marshall à abertura formal das negociações de adesão. Pelo Embaixador António de Siqueira Freire.
1 - O período anterior ao 25 de Abril. 2 - O período subsequente ao 25 de Abril e até à abertura formal das negociações de adesão em 17 de Outubro de 1978. 3 - As grande motivações da nossa opção europeia e o problema das chamadas alternativas da adesão. 4 - A opção europeia e a independência nacional. 5 - O nosso relacionamento com a Espanha no quadro europeu. 6 - A opção europeia como enquadramento e factor de promoção do projecto nacional.
Portugal e a C.E.E.: o processo de adesão. Pelo Dr. António Marta.
"A procura de antecedentes históricos para a análise do problema do Mercado Comum representa, já por si, uma forma de pensar. Com efeito, os antecedentes históricos estão presentes nos Estados e nas instituições. Ignorá-los é um grave perigo. Não posso, pois, deixar de considerar como extremamente positiva a consideração de que é necessária uma análise histórica para o esclarecimento de uma problemática de tanta importância para a nossa vida contemporânea e para o futuro nacional."
(excerto do texto, A adesão de Portugal ao Mercado Comum: antecedentes históricos)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
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01 abril, 2015
ALMANACH DAS DAMAS. Para o anno de 1856 (bissexto.). Dedicado aos assignantes do Mensageiro das Damas. Lisboa, Typographia de Luiz Correa da Cunha, 1855. In-8º (16,5cm) de 128 p. ; [3] f. il. ; B.
1.ª edição.
Ilustrada com 3 belíssimas gravuras intercaladas no texto.
Primeiro, e único número publicado deste curioso Almanaque dedicado às senhoras.
"Escrever um Almanach para as Damas é tarefa maior do que a primeira vista se julga; todos sabem os caprichos de que as Damas em geral são dotadas, e ninguem ignora por consequencia a difficuldade de agradar a todas. A grande questão não está só em colleccionar artigos variados e interessantes, é necessario sobre tudo ter em vista o agradar ás Damas, e ahi é que está a grande difficuldade a vencer! Que escreveremos? de que lhes fallaremos?..."
(excerto da apresentação, A quem ler)
"Engulir a columna de Vendôme, ou metter na algibeira do collete a estatua de D. José I, considero eu como cousas menos difficeis do que escrever uma introducção para um Almanach. Ah! folhinhas, inemitaveis folhinhas de porta e d'algibeira, vós ao menos conservaveisvos na dignidade de um bom kalendario - não misturaveis com as festas annuaes, quaesquer versos á candêa. Hoje um Almanach é um livro pretensioso, a conhecer-se-lhe vaidade em tudo, cheio de enfeites litterarios que é um louvar a Deos, e tendo muito de tudo que se póde dispensar, e muito pouco do que se torna preciso. Uma folhinha era uma folhinha, et puis voilá tout."
(excerto da introdução de Júlio César Machado)
"As mulheres são bonitas quando amam, - quando riem, - quando choram, - quando soffrem, - quando dormem, - quando são aduladas, - quando triumpham de outra, - quando vão em caleche, - quando estão no theatro, - quando usam de botinhas, - quando dançam, - e quando namoram.
São feias quando não amam, - quando comem, - quando são zelosas, - quando sahem do banho, - quando cantam, - quando se penteam, - quando se riem muito, - quando se casam, - quando lêem novellas, - quando querem ter espirito, - quando são vaidosas, - quando fallam em politica, - quando são invejosas, - quando usam de calças, - quando estão á janella um dia todo, - e em fim quando são velhas."
(Bonitas e Feias, pp. 99)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Manuseado. Capas frágeis, com defeitos. Observam-se manchas de acidez nas páginas ao longo do livro.
Raro.
Peça de colecção.
Indisponível
1.ª edição.
Ilustrada com 3 belíssimas gravuras intercaladas no texto.
Primeiro, e único número publicado deste curioso Almanaque dedicado às senhoras.
"Escrever um Almanach para as Damas é tarefa maior do que a primeira vista se julga; todos sabem os caprichos de que as Damas em geral são dotadas, e ninguem ignora por consequencia a difficuldade de agradar a todas. A grande questão não está só em colleccionar artigos variados e interessantes, é necessario sobre tudo ter em vista o agradar ás Damas, e ahi é que está a grande difficuldade a vencer! Que escreveremos? de que lhes fallaremos?..."
(excerto da apresentação, A quem ler)
"Engulir a columna de Vendôme, ou metter na algibeira do collete a estatua de D. José I, considero eu como cousas menos difficeis do que escrever uma introducção para um Almanach. Ah! folhinhas, inemitaveis folhinhas de porta e d'algibeira, vós ao menos conservaveisvos na dignidade de um bom kalendario - não misturaveis com as festas annuaes, quaesquer versos á candêa. Hoje um Almanach é um livro pretensioso, a conhecer-se-lhe vaidade em tudo, cheio de enfeites litterarios que é um louvar a Deos, e tendo muito de tudo que se póde dispensar, e muito pouco do que se torna preciso. Uma folhinha era uma folhinha, et puis voilá tout."
(excerto da introdução de Júlio César Machado)
"As mulheres são bonitas quando amam, - quando riem, - quando choram, - quando soffrem, - quando dormem, - quando são aduladas, - quando triumpham de outra, - quando vão em caleche, - quando estão no theatro, - quando usam de botinhas, - quando dançam, - e quando namoram.
São feias quando não amam, - quando comem, - quando são zelosas, - quando sahem do banho, - quando cantam, - quando se penteam, - quando se riem muito, - quando se casam, - quando lêem novellas, - quando querem ter espirito, - quando são vaidosas, - quando fallam em politica, - quando são invejosas, - quando usam de calças, - quando estão á janella um dia todo, - e em fim quando são velhas."
(Bonitas e Feias, pp. 99)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Manuseado. Capas frágeis, com defeitos. Observam-se manchas de acidez nas páginas ao longo do livro.
Raro.
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