1.ª edição.
Interessantíssimo repositório dos costumes académicos de antanho, sobretudo no que à farra e à diversão diz respeito.
Livrinho
sem data, publicado algures na primeira/segunda década do século XX.
Ilustrado
com bonitos desenhos e fotogravuras a p.b. ao longo do texto.
"Até 1854-55, antes de se inaugurar a malaposta, fazia-se a viagem para Coimbra de liteira ou a cavallo.
Costumavam os estudantes formar caravanas contra o perigo de serem
roubados pelo caminho. Os sitios escolhidos pelos ladrões para o assalto
eram:
O
afamado pinhal da Azambuja, Cruz de Meroiços - na estrada de Coimbra a
Lisboa; na do Porto, a Ponte d'Aguas de Maias, o Carquejo, a Mealhada."
(De liteira ou a cavallo : Salteadores)
Índice: De
liteira ou a cavallo. Os Divodignos. A Thomarada. A Rolinada. A
Sociedade do Raio: Anthero, Vieira de Castro, João de Deus. O traje
academico. A porta ferrea, o canellão, a cabra; o archeiro, o praxista, o
bedel... Bichos, formigões, caloiros, novatos, veteranos. O cabula, o
chronico, o dr. Espera, o urso. Gaticidas, noctivagos, trocistas,
bisnaus. Tricanas, saccos de carvão. Musicos afinado e desafinados.
Cabides, pés de banco, semi-putos, candieiros, troupistas. As tristes. A
Sebenta. A arvore do ponto. O estudante á lebre. A moca, a palmatoria, a
thesoura. Enfarruscadelas, bigodes pintados, freio na bocca, albarda ás
costas. A gréve: tudo partido! As republicas. Queima das fitas, as
latadas. Os kagas. Anecdotas e larachas. As partidas. Etc.
Encadernação simples, tosca, com a contracapa colada na pasta posterior. Sem capa de brochura.
Exemplar
em bom estado geral de conservação. Corte superior irregular por deficiente abertura dos cadernos, mais evidente na f. rosto.
Raro.
Com interesse histórico e académico.
Sem registo na Biblioteca Nacional.
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