15 maio, 2022

MARQUES, José - DESCONHECIDAS INSTITUIÇÕES CULTURAIS PORTUGUESAS. Alguns scriptoria cistercienses. Braga, [s.n. - Composição e Impressão Ofic. Gráficas da Editora «Correio do Minho» - Braga], 1986. In-4.º (23,5 cm) de 24, [2] p. ; [1] f. il. ; il. ; B.
1.ª edição independente.
Separata da Revista «Bracara Augusta» : Braga, vol. 39, 1985
Interessante monografia sobre os "copistas" da Ordem de Cister. Inclui lista das obras produzidas nos mosteiros da Ordem em Portugal.
Opúsculo ilustrado com uma estampa em separado, impressa sobre papel couché, - "Reprodução a preto e branco, da inicial miniada das Homiliae Originis super Leviticum", e com um quadro-síntese no texto sobre os mosteiros da Ordem e a sua produção literária.
"O estudos das bibliotecas e códices medievais, nos seus mais variados aspecto, ocupa, actualmente, um lugar de relevo e constitui um dos objectivos de muitas instituições e centros culturais, além fronteiras.
Entre os múltiplos aspectos a abordar no estudo das bibliotecas avultam o da existência e respectiva inventariação, a determinação das instituições a que pertenciam, como se constituíram e se foram enriquecendo, a identificação dos seus doadores ou simples benfeitores, a especificação das obras que as integravam, sem omitir o seu tratamento mediante o recurso a métodos quantitativos, sempre que o seu volume o permita ou mesmo recomende, apurando, assim, as principais tendências e motivações culturais vigentes nas instituições a que pertenciam, etc. [...]
Não se pense, contudo, que os nossos tempos são inteiramente pioneiros no desbravar destas sendas do espírito. De século XVIII chegam-nos provas do manifesto interesse que então havia por muitas destas questões, no claro intuito de salvar para o futuro a memória das instituições e de quantas as serviram.
É precisamente de uma dessas fontes que nos propomos falar e utilizá-la convenientemente, pois nos fornece uma larga informação sobre problemas desta natureza na Ordem de Cister, de que o Mosteiro de Alcobaça, no século XVI, passou a ser cabeça ou casa-mãe. [...]
Na Ordem de Cister, com as notícias recolhidas acerca dos monges-copistas de cada um dos mosteiros e das obras por eles copiadas (ou «escritas» para utilizar a linguagem do tempo) foi elaborado um índice alfabético ou, se quisermos, um dicionário dos «escritores» da Ordem."
(Excerto de 1 - Introdução; 2 - A fonte utilizada)
Índice:
1 - Introdução. 2 - A fonte utilizada. 3 - Alguns sciptoria cistercienses desconhecidos. 4 - Conclusão. | Apêndice documental: 1. Mosteiro de Santa Maria de Aguiar; 2. Mosteiro de Bouro; 3. Mosteiro de Ermelo; 4. Mosteiro da Estrela; 5. Mosteiro de S. Cristóvão de Lafões; 6. Mosteiro de Maceiradão; 7. Mosteiro de Salzedas; 8. Mosteiro de S. Paulo de Frade; 9. Mosteiro de Seiça; 10. Mosteiro de Tomarães; 11. Mosteiro de S. João de Tarouca.
Exemplar em brochura, bem conservado.
Com interesse histórico e bibliográfico.
Muito invulgar.
Indisponível

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