QUEIROZ, Eça de - O PRIMO BAZILIO. I Volume [II Volume].
Rio de Janeiro, Typ. Central de Evaristo Rodrigues da Costa, 1878. 2
vols in-8.º (16 cm) de 349 p. e 384 p. ; E. (num único tomo)
1.ª edição.
Raríssima primeira edição brasileira de
«O Primo Basílio», saída dos prelos da Travessa do Ouvidor, publicada no mesmo ano que a sua congénere portuguesa, e que tanta
polémica gerou no Rio de Janeiro, sobretudo pelas
críticas que o romance foi alvo por parte de Machado de Assis. Apesar disso, ou também por isso, o romance foi um sucesso tendo tido grande aceitação nos meios cultos e literários da época.
Eça de Queiroz
(1845-1900). "Nasceu a 25 de novembro de 1845 na Póvoa de Varzim e é
considerado um dos maiores romancistas de toda a literatura portuguesa, o
primeiro e principal escritor realista português, renovador profundo e
perspicaz da nossa prosa literária.
Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, em 1866, fundou o jornal Distrito de Évora , órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa.
Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa e de onde se destacam O Primo Bazilio, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia e Os Maias, este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris."
Entrou para o Curso de Direito em 1861, em Coimbra, onde conviveu com muitos dos futuros representantes da Geração de 70. Terminado o curso, em 1866, fundou o jornal Distrito de Évora , órgão no qual iniciou a sua experiência jornalística. Em 1871, proferiu a conferência «O Realismo como nova expressão da Arte», integrada nas Conferências do Casino Lisbonense e produto da evolução estética que o encaminha no sentido do Realismo-Naturalismo de Flaubert e Zola. No mesmo ano iniciou, com Ramalho Ortigão, a publicação de As Farpas, crónicas satíricas de inquérito à vida portuguesa.
Em 1872 iniciou a sua carreira diplomática, ao longo da qual ocupou o cargo de cônsul em Havana, Newcastle, Bristol e Paris. Foi, pois, com o distanciamento crítico que a experiência de vida no estrangeiro lhe permitiu que concebeu a maior parte da sua obra romanesca, consagrada à crítica da vida social portuguesa e de onde se destacam O Primo Bazilio, O Crime do Padre Amaro, A Relíquia e Os Maias, este último considerado a sua obra-prima. Morreu a 16 de agosto de 1900, em Paris."
(Fonte: Bertrand)
Encadernação coeva em meia de pele com ferros gravados a ouro na lombada. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado geral de conservação. Cansado. Pastas apresentam
falhas de relevo no revestimento. Miolo correcto, apresentando no
entanto as páginas amareladas, reflectindo a fraca qualidade do papel, e
uma ou outra página solta, bem como pequenas falhas de papel marginais
nalgumas delas. Inscrição manuscrita na f.rosto do volume I.
Muito raro.
Peça de colecção.
Indisponível