29 janeiro, 2021

REGULAMENTO PARA O SERVIÇO INTERNO DOS POMBAIS MILITARES - MINISTÉRIO DA GUERRA : 3.ª Repartição - 1.ª Secção. Direcção da Arma de Engenharia. Lisboa, Papelaria Fernandes, 1942. In-8.º (19 cm) de 107, [1] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Regulamento com interesse histórico, militar e columbófilo, editado em pleno período da 2.ª Guerra Mundial.
Publicação interessantíssima, trata-se de um autêntico manual de columbofilia ilustrado ao longo do texto com quadros, tabelas, esboços esquemáticos e desenhos das aves. Junta-se uma folha manuscrita, frente e verso, do antigo proprietário, com notas e apontamentos relevantes sobre o assunto.
"A utilização de pombos pelo Exército teve inicio em 1872. [...]
Durante a Primeira Guerra Mundial os pombos tiveram larga aplicação. [...]
Em 1901, a Inspecção do Serviço Telegráfico de Guarnição, de Aeroestação e de Pombais militares, criada em 11SET1899, foi substituída pela Inspecção dos Telégrafos militares (ITM). O Regulamento para o serviço de pombais militares em tempo de paz, publicado na Ordem do Exército nº 9, 1ª série, de 8JUN1903, estabeleceu que os pombais militares, dependentes da ITM, e seus efectivos em pombos, eram os seguintes: Lisboa (400), Porto (160), Coimbra (80), Viseu (80), Portalegre (60), Elvas (100) e Mafra (40).
Em 1931, ano em que foi publicado o Manual do columbófilo militar, já só estava operacional o de Lisboa. O RTm tem procurado manter a tradição até aos dias de hoje. [...]

Após a sua introdução em Portugal em 1872, e do período áureo da rede de pombais militares do final do séc XIX, os pombos correio voltaram a ser largamente utilizados pelo Exército entre os anos 30 e os anos 50 do séc XX, tendo existido até diversas viaturas adaptadas a pombais móveis.
(Fonte: https://historiadastransmissoes.wordpress.com/2012/02/05/o-pombo-correio/)
Índice: I - Organização do serviço de transmissões por pombos correios em tempo de paz: A) Generalidades. B) Pessoal: I. Orgãos de direcção; II. Orgãos de execução. C) Instrução do pessoal: I. Instrução de columbófilos de engenharia; II. Instrução de colimbófilos das outras armas; III. Instrução dos columbófilos da Aeronáutica. D) Material.
II - Atribuïções do pessoal dos pombais: A) Generalidades. B) Deveres do chefe do pombal. C) Deveres dos especialistas columbófilos. D) Limpeza ordinária. E) Escrituração dos registos. F) Serviço de despachos.
III - Instalações dos pombos correios: Generalidades; Orientação; Arejamento; Iluminação; Confôrto; Compartimentação; Espaço. Apetrechamento interior.
IV - Descrição do pombo correio e suas qualidades: Descrição; Orgãos e funções mais importantes; Qualidades a observar no pombo correio.
V - Criação: Trabalhos preparatórios; Acasalamentos; Criação pròpriamente dita.
VI - Educação dos pombos correios: Generalidades; Pombais fixos; Pombais móveis.
VII - Instruções para alimentação de pombos correios: Natureza dos alimentos; Composição das refeições; Mapa da composição as rações em grãos secos; Emprêgo e preparação do digestófilo.
VIII - A) Manuseamento dos pombos correios: Generalidades; Captura do pombo; Maneira de pegar para exame; Exame de sanidade e da «forma»; Colocação do tubo porta-despachos; Colocação da bôlsa porta-esboços; Colocação dos despachos em pombos sem utilizar tubos nem bôlsas; Colocação dum pombo no colete de suspensão; Largar. B) Marcação dos pombos: Colocação das anilhas de alumínio; Colocação das anilhas de celuloide; Marcação com carimbo.
IX - Doenças e seu tratamento: Generalidades; O diagnóstico; Cuidados com os animais doentes ou suspeitos de doença; Doenças mais conhecidas e o seu tratamento; Parasitas; Penas baças; Purga; A muda da pena. Modelos de impressos: Fôlha de matrícula do pombo; Carta de ninho; Fôlha de conferência de compartimento; Parte do servente de dia; Boletim sanitário do pombo; Relatório mensal de serviço; Alimentação (verso).
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Assinatura de posse datada na f. rosto.
Raro.
Peça de colecção.
50€

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