15 fevereiro, 2021

JENKINS, Robin - MORTE DE UMA ALDEIA PORTUGUESA.
[Tradução: Ana Maria Falcão Bastos]
. Lisboa, Querco, 1983. In-8.º (21 cm) de 152 p. ; il. ; B. Col. Conhecer Portugal, 3
1.ª edição portuguesa.
Capa: João Segurado.
Interessante trabalho sob o ponto de vista antropológico, etnográfico e social realizado pelo autor - sociólogo inglês - numa comunidade rural inserida na Serra de Monchique, Algarve, pouco tempo após a revolução de Abril, em 1974.
Livro ilustrado ao longo do texto com diagramas e quadros estatísticos.
"Com a construção de uma estrada em 1954, começou o processo de extinção da pequena aldeia de Alto, na serra de Monchique, Algarve.
Morte de uma Aldeia Portuguesa é um estudo sobre a íntima ligação entre o homem e a terra - uma meditação sobre o desaparecimento de uma comunidade multissecular com a destruição do seu equilíbrio ecológico."
(Retirado da contracapa)
"Não fomos a Alto para estudar a comunidade local nem para escrever um livro, mas porque nos queríamos familiarizar com a agricultura numa situação revolucionária. Entre fazer planos e fazer malas a situação política mudara radicalmente em Portugal. Quando lá chegámos, em fins de Janeiro de 1976, na nossa carripana com dezoito anos, a contra-revolução não cessara de progredir desde há dois meses. [...]
Tínhamos decidido cultivar alguns socalcos arrendados em Alto, com uma inglesa que aí vivia há cerca de dois anos, e rapidamente metemos ombros ao trabalho. Na nossa situação de estrangeiros, praticamente sem falarmos português, esperávamos que a população local desconfiasse das nossas intenções, ou mesmo que manifestasse hostilidade relativamente à nossa presença. Mas, na realidade, tivemos uma agradável surpresa."
(Excerto do Prefácio)
Índice:
[Prefácio]. | 1 - Introdução. 2 - O ponto de encontro entre dois mundos. 3 - O ano agrícola em Alto. 4 - A economia local. 5 - A estrutura de classes local. 6 - Uma família. 7 - As contradições em desenvolvimento. 8 - Algumas reflexões de carácter mais geral.
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
15€

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