1.ª edição.
Ilustrada com sugestivos desenhos de Ilberino dos Santos. A gravura do frontispício é da autoria de Pinto de Magalhães.
Novela erótica integrada na apreciada Colecção Côr de Rosa de que saíram apenas 14 números em 1931, tendo o editor, no derradeiro número desta, manifestado intenção de a substituir por uma colecção nova - «A Caprichosa» - logo a partir de Janeiro de 1932. No entanto, não existe notícia bibliográfica desta colecção, incluindo na BNP. Admite-se que, o apertado controlo exercido pela censura puritana do Estado à época, não tenha permitido a sua publicação e, eventualmente, procedido à recolha dos "sobreviventes" da «Côr de Rosa», dada a sua raridade manifesta.
Curiosamente, neste número, o editor anuncia: "Brevemente será publicada uma, das muitas novelas recebidas, feita por um dos nossos leitores. É seu autor o sr. Candido de Souza, de Braga, a qual por ser muito interessante e sugestiva, foi a primeira escolhida para lançarmos à vossa apreciação.", o que indiciava a sua intenção de abrir a colecção à colaboração dos leitores, aproveitando esta fonte de imaginação "extra" e "inesgotável" para ombrear com os "profissionais".
A tristeza de Henriqueta não provinha pois da saudade do colégio - vasto casarão incaracteristico - nem das mestras, nem das condiscipulas, na grande maioria inglesas, filhas de abastados burguezes da província.
O que a fazia chorar era a ideia de que nunca mais veria Jeanne, uma rapariguita francesa que, no colégio, exercia a profissão de encarregada da rouparia e enfermaria."
(excerto do Cap. I)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Raro.
Indisponível
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