19 julho, 2022

CASTRO, Augusto de - O QUE EU VI E OUVI EM HESPANHA : Junho a Agosto de 1917
. Lisboa, Livreiros-Editores J. Rodrigues & C.ª, 1917. In-4.º (23,5 cm) de 61, [3] p. ; B.
1.ª edição.
Importante subsídio bibliográfico para a história da Grande Guerra, e para o conhecimento da posição espanhola perante o conflito.
"Esta guerra creou estados juridicos novos e um direito internacional novo. Perante o formidavel incendio desencadeado no mundo, a velha expressão «neutralidade» é uma palavra vã. Não h, não pode haver neutralidades. A labareda da morte e da destruição não poupa já as mais intimas forças da Natureza. O fôgo crepita, consome, alastra-se.
A Hespanha não pode, pela propria força das circumstancias, que excede a sua vontade, ser neutral, no sentido da indiferença e e sinceridade da palavra, que é o seu unico sentido nobre, mas tambem não pode, não quer, ser intervencionista. Essa é a essencia dramatica do conflito moral que, n'esse povo cavalheiresco e impulsivo, se torna, de momento a momento, mas aceso."
(Excerto do Cap. I - O problema hespanhol)
Indice:
I - O problema hespanhol. II - «Rumores de Madrid». III - O espirito germanico em Hespanha. IV - O gabinete Dato. V - A revolução em marcha? VI - O que ouvi ao sr. Romanones. VII - O ultimo Bourbon. VIII - O que ouvi ao sr. Melquiades Alvarez. IX - O que ouvi ao sr. Dato. X - Fala Barcelona. XI - A aproximação anglo-hispanica. XII - Para onde caminha a Hespanha?
Augusto de Castro Sampaio Corte-Real GCC • GCSE • GCIH • GOB (Porto, 1883 - Lisboa, 1971). "Conhecido por Augusto de Castro, foi um advogado, jornalista, diplomata e político português, cuja carreira teve início nos anos finais da Monarquia Constitucional Portuguesa e se estendeu até ao Estado Novo."
(Fonte: Wikipédia)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capas oxidadas, frágeis, com defeitos marginais.
Invulgar.
Com interesse histórico.
20€
Reservado

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