SÁ, Sérgio de Oliveira e - SANTEIROS DA MAIA : no último ciclo da escultura cristã em Portugal. Maia, [Edição do Autor], 2002. In-4.º (24 cm) de 207, [1] p. ; mto il. ; B.
1.ª edição.
Imagem da Capa: Amálio Maia: "Senhora da Assunção" - 1951. Igreja Matriz de São Miguel de Barreiros, Maia.
Importante trabalho sobre a escultura religiosa maiata, fundado na tese de mestrado discutida pelo autor na Universidade Lusíada (Lisboa), em Maio de 2000.
Livro muito ilustrado no texto com quadros, mapas e fotografias a cores e p.b., algumas em página inteira.
Tiragem: 500 exemplares.
"Santeiros da Maia, designação atribuída ao movimento artístico que decorreu em Terras da Maia, próximo da cidade do Porto, ao longo de mais de cem anos. Este movimento, que terá tido início nos alvores do século XIX, atingiu o seu auge em meados do século XX. Ao longo de todos estes anos, a Maia, terá sido talvez o maior centro de produção de Arte Sacra em madeira e pedra de ançã (calcário) de Portugal."
(Fonte Wikipédia)
"Parece fazer sentido a opinião, há algum tempo esboçada, de que a historiografia relativa à escultura religiosa cristã em Portugal se quedava, passe a ligeireza da ideia, pelo termo do século XVIII. Não tendo de ser rigorosamente assim, a verdade é que não abunda a bibliografia específica que resulte da continuidade do trabalho de especialistas nesta área particular da arte portuguesa, realidade que se sobrepõe ao interesse de quem, através desse tipo de documentação, procura aprofundar os seus conhecimentos. [...]
Consequentemente algo parecido se tem passado relativamente aos Santeiros da Maia e o ao seu trabalho. Artífices que, apesar de durante dezenas de anos terem constituído o alfobre, poder-se-há dizer, de produtores deste tipo de imaginária em Portugal, não contam com abundância de referências bibliográficas a seu respeito, e as que existem são breves, lacunares, em alguns casos imprecisas, até, e ainda sujeitas a uma certa generalização."
(Excerto da Introdução)
Índice Geral:
Nota prévia. | Introdução. Primeira Parte - Observação de contextos: I - Último ciclo da escultura cristã em Portugal; II - Contingências da modernidade; III - O paradigma da cópia. Segunda Parte - Santeiros da Maia (quem foram e o que fizeram): I - O Artista; II - Quem foram; III - Da mobilidade ao abandono de profissionais. IV - O que fizeram; V - Condicionalismos na concepção e na produção; VI - Processos oficinais, materiais e técnicas; VII - Um nome: Amálio Maia. | Para uma conclusão. | Algumas obras de santeiros vários. | Anexos. | Resumo cronológico. | Fontes e bibliografia. | Glossário. | índices.
Exemplar em brochura, bem conservado.
Invulgar.
Com interesse histórico e regional.
15€
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