CELEBRAÇÃO DOS EXORCISMOS : Ritual Romano reformado por decreto do Concílio Ecuménico Vaticano II e promulgado por autoridade de S. S. o Papa João Paulo II. [Coimbra], G.C. - Gráfica de Coimbra : Conferência Episcopal Portuguesa, [2000]. In-4.º (23 cm) de 91, [5] p. ; E.
Manual de exorcismos publicado pela Igreja Católica, de harmonia com o Decreto da Congregação para o Culto Divino e Disciplina dos Sacramentos, de 22 de Novembro de 1998.
Inclui transcrição de salmos e ladainhas utilizados nos esconjuros.
"Dada a delicadeza do exercício do ministério dos exorcismos, especialmente do exorcismo maior, impõe-se que os sacerdotes dele incumbidos, além de animados de espírito de fé, prudência e fortaleza, tenham bem presentes as normas e orientações estabelecidas no Direito e nos respectivos Preliminares."
(Excerto da Apresentação)
"As criaturas angélicas estão presentes ao longo de toda a história da salvação: umas permanecem ao serviço do desígnio divino e prestam continuamente a sua protecção ao ministério da Igreja; outras, decaídas na sua dignidade - e chamadas diabólicas -, opõem-se a Deus, e à sua vontade salvífica e à obra redentora de Cristo e esforçam-se por associar o homem à sua rebelião contra Deus.
Na Sagrada Escritura, o Diabo e os demónios são designados por vários nomes, alguns dos quais indiciam a sua natureza e a sua acção.
O diabo, que é chamado Satanás, serpente antiga e dragão, é quem seduz o mundo inteiro e combate contra os que observam os mandamentos de Deus e dão testemunho de Jesus. É denominado adversário do homem e homicida desde o início, pois, pelo pecado, tornou o homem sujeito à morte. Porque, pelas suas insídias, provoca o homem a desobedecer a Deus, o Maligno é chamado Tentador, mentiroso e pai da mentira, actuando astuta e falsamente, como testemunham a sedução feita aos primeiros pais, a tentativa de desviar Jesus da missão que o Pai Lhe confiou, e finalmente a sua transfiguração em anjo de luz. É também chamado príncipe deste mundo; isto é daquele mundo sobre o qual o Maligno exerce domínio e não conheceu a Luz verdadeira. Finalmente, o seu poder é designado poder das trevas, porque odeia a Luz que é Cristo e atrai os homens às suas própria trevas."
(Excerto do Proémio (sem referências bíblicas))
"No rito do exorcismo, além das fórmulas do próprio exorcismo, dê-se especial atenção aos gestos e ritos que têm maior importância pelo facto de serem utilizados no tempo de purificação do itinerário catecumenal. Tais são o sinal da cruz, a imposição as mãos, o soprar e a aspersão de água benta.
O rito começa com a aspersão de água benta, pela qual, como memória da purificação recebida no Baptismo, se protege o atormentado contra as ciladas do inimigo.
A água pode benzer-se antes do rito ou no próprio rito antes da aspersão e, se parecer oportuno, com a mistura de sal.
Segue-se a prece litânica, na qual se invoca para o atormentado a misericórdia de Deus pela intercessão de todos os Santos.
Depois da ladainha, o exorcista pode recitar um ou vários salmos, que imploram a protecção do Altíssimo e exaltam a vitória de Cristo sobre o Maligno. [...]
Depois o exorcista impõe as mãos sobre o atormentado, a invocar o poder do Espírito Santo para que o Diabo saia daquele que pelo Baptismo se tornou templo de Deus. Ao mesmo tempo pode soprar para a face do atormentado.
Recita-se então, o Símbolo ou renovam-se as promessas do Baptismo com a renúncia a Satanás. Segue-se a oração dominical, na qual se implora a Deus, nosso Pai, que nos livre do Mal.
Depois disso, o exorcista mostra ao atormentado a cruz do Senhor, que é a fonte de toda a bênção e graça, e faz o sinal da cruz sobre ele, a manifestar o poder de Cristo sobre o diabo."
(Excerto de Preliminares - IV - O rito a seguir)
Índice:
Apresentação. | Decretos. | Proémio. | Preliminares: I - A vitória de Cristo e o poder da Igreja contra os demónios. II - Os exorcismos na função santificadora da da Igreja. III - O ministro e as condições para realizar o exorcismo maior. IV - O rito a seguir. V - Adições e adaptações. VI - Adaptações que competem às Conferências Episcopais. | Capítulo I - Celebração do exorcismo maior: Ritos iniciais; Súplica litânica; Recitação do Salmo; Leitura do Evangelho; Imposição das mãos; Símbolo da fé ou Promessas baptismais; Oração dominical; Sinal da cruz; Sopro; Fórmulas do exorcismo: - Fórmula deprecativa; - Fórmula imperativa; Acção de graças; Ritos finais. Capítulo II - Textos vários que podem ser utilizados no rito: I - Salmos. II - Evangelhos. III - Fórmulas do exorcismo. | Apêndices: I - Súplica e exorcismo que podem utilizar-se facultativamente em circunstâncias peculiares da Igreja. II - Suplicas que os fiéis podem utilizar privadamente contra os poderes das trevas.
Encadernação editorial com ferros gravados a ouro na pasta frontal.
Exemplar em bom estado de conservação. Sublinhados a lápis (e duas frases a feltro) nas primeiras folhas do livro.
Muito invulgar.
Indisponível
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