1.ª edição.
Romance de inspiração rural. Trata-se de uma crítica às elites provincianas, escrita com humor e veia satírica. Livro ilustrado nas páginas de texto com bonitos desenhos a p.b.
"Dissolvida a camara legislativa os deputados provincianos regressaram á terra.
O doutor Marcos Brandão tinha chegado a casa no comboio da madrugada.
O Brandão, depois de ter casado com a velha Mauricia, irman e rica herdeira do prior, pediu a demissão de delegado do procurador regio, fez-se candidato a deputado, e não lhe custou muito entrar em S. Bento com o auxilio do dinheiro da mulher e o favor do governo, que assim explorou a vaidade do doutor e compartilhou a herança do padre."
(Excerto do Cap. I, Nos braços dos eleitores)
Francisco Eduardo Solano de Abreu (1858-1941).
"Nasceu a 19 de Julho de
1858 em Abrantes, tendo-se formado em Direito pela Universidade de
Coimbra em
1885. Embora tenha exercido advocacia e a magistratura, foi noutras
áreas que
se tornou conhecido na sociedade abrantina, nomeadamente como empresário
agrícola e sobretudo na área de assistência social, onde a sua
filantropia o
tornou estimado de muita gente a quem ajudou a minorar múltiplas
carências
socio-económicas. A título de exemplo refira-se a fundação em 1921 da
Sopa dos
Pobres ligada ao Montepio Abrantino a cujos corpos sociais pertenceu.
Pelas suas atividades humanitárias recebeu o grau de Comendador da Ordem
de
Benemerência e a medalha de Mérito, Filantropia e Generosidade.
Homem de cultura e amante das atividades cénicas, foi diretor do jornal "Correio de Abrantes e escreveu romances e peças de teatro, como a revista "No País da Aletria" que foi representada no desaparecido Teatro Ator Taborda. Solano de Abreu faleceu em 1941."
Homem de cultura e amante das atividades cénicas, foi diretor do jornal "Correio de Abrantes e escreveu romances e peças de teatro, como a revista "No País da Aletria" que foi representada no desaparecido Teatro Ator Taborda. Solano de Abreu faleceu em 1941."
(Fonte: ae1abrantes.esdrsolanoabreu.pt)
Encadernação editorial inteira de percalina com ferros gravados a seco e a negro e ouro na pasta frontal e na lombada.
Exemplar em bom estado de conservação.
Raro.
Raro.
Indisponível
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