07 outubro, 2015

BASES PARA O CONCURSO DESTINADO À CONSTRUÇÃO E EXPLORAÇÃO DO NOVO ARSENAL NAVAL (Decreto com fôrça de lei, n.º 12:203 de 26 de Agosto de 1926 : «Diário do Govêrno» de 20 de Setembro de 1926) - MINISTÉRIO DA MARINHA : Junta Autónoma das Obras do Novo Arsenal. Lisboa, [s.n. - Composto e impresso nos Serviços Gráficos do Exército, Lisboa], 1926. In-4º (24,5cm) de 25, [1] p. ; [1] planta desd. ; B.
1.ª edição.
Ilustrada em extratexto com folha desdobrável da Planta Geral do Projecto de Construção do Novo Arsenal de Marinha no Alfeite (Escala: 1:12500).
Bonita edição quadrilíngue (português/inglês/francês/alemão), totalmente impressa sobre papel couché. Trata-se de uma obra de grande significado histórico para o Arsenal do Alfeite, onde são descriminados em 16 pontos (bases) as condições impostas pelo Governo Português para apresentação a concurso público de propostas para a realização da empreitada de construção dos Estaleiros.
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"Em 1928 é iniciada a construção do Arsenal do Alfeite, financiada pelas indemnizações alemãs da 1ª Guerra Mundial, após a assinatura do acordo de Versalhes. As obras de construção foram concluídas em Dezembro de 1937 e entrou em plena laboração em 1938, mas só a 3 de Maio de 1939, o Arsenal do Alfeite foi formalmente inaugurado. O Arsenal do Alfeite, criado pelo Decreto-Lei n.º 28 408, de 31 de Dezembro de 1937, foi considerado, então, um dos maiores e melhores apetrechados estabelecimentos do género.
Desde logo o Arsenal do Alfeite iniciou a sua laboração com as reparações dos contratorpedeiros da Armada, “Dão” e “Tâmega”, sendo este último, o primeiro navio a atracar no Estaleiro. A par destas reparações, foi iniciada a construção de navios, tendo no próprio dia da inauguração do Estaleiro, sido efectuada a cerimónia de “assentamento da quilha”, daquele que viria a ser o 1º navio a ser construído, o navio Hidrográfico ”D. João de Castro”. Estava assim lançada a actividade do Estaleiro que seria durante muitas décadas uma referência, a nível nacional e internacional, não apenas na construção, reparação e manutenção de navios militares, como também na construção de grandes, médios e pequenos navios mercantes."

(in http://www.arsenal-alfeite.pt/index.php?id=103)
"O Govêrno fará proceder à abertura de concurso público para a construção de um Arsenal Naval na enseada da Margueira, e para a sua exploração industrial durante o prazo máximo de setenta e cinco anos, a contar da data em que, nos termos do respectivo contrato, devam estar concluídas as instalações.
O Arsenal deverá estar pronto a funcionar dentro do prazo de cinco anos, a contar da data da adjudicação, e servirá para construir e reparar navios da marinha de guerra e da marinha mercante, tanto nacionais como estrangeiros, sendo construído de forma e explorado de maneira que os serviços próprios da primeira não sejam prejudicados pela segunda."
(excerto da Base 1.ª)
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Capas oxidadas. Assinatura de posse na f. rosto.
Raro.
Indisponível

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