1.ª edição portuguesa.
Ilustrada com o retrato de Cromwell em extratexto.
Oliver Cromwell (1599-1658). Foi um militar inglês e líder político, e mais tarde, Lorde Protetor da Comunidade da Inglaterra, Escócia e Irlanda.
"General e político inglês, nasceu em 1599 e morreu em 1658.
Destacou-se pela defesa do Puritanismo, foi um dos mais obstinados adversários
do rei Carlos I, que ajudou a depor, e proclamou a república em 1649,
tornando-se o homem mais poderoso de Inglaterra.
Cromwell entrou para o Parlamento em 1629 e tornou-se
particularmente ativo durante a guerra civil, opondo-se às práticas
absolutistas de Carlos I, que vinha desprezando as prerrogativas do sistema
parlamentar de há muito estabelecido na ilha. Organizou um regimento de
cavalaria, conhecido como Ironsides, à frente do qual alcançou
importantes vitórias nas batalhas de Edgehill (1642) e de Marston Moor (1644).
Reorganizou o exército do Parlamento e em 1645 obteve outra vitória, desta vez
em Naseby, tendo também derrotado a invasão escocesa de Preston.
Vencedor incontestado da guerra civil, Cromwell submeteu Carlos I a um tribunal que o condenou à morte. Depois, proclamou a república (foi este o único período da história da Inglaterra em que vigorou o regime republicano) e determinou o seu carácter, de uma forma muito carismática e por vezes contraditória: opôs resistência aos privilégios da nobreza, dissolveu o Parlamento, concentrou os poderes, estabeleceu a tolerância religiosa, promulgou leis que regulavam os costumes segundo os preceitos do Puritanismo, e defendeu a posição da Inglaterra no plano da política internacional ao firmar uma aliança com a França contra a Espanha."Após a sua morte, em 1658, sucedeu-lhe como Lord Protector o seu filho Richard, que seria forçado a renunciar no ano seguinte, em Maio de 1959. Não havendo acordo entre as várias facções que disputavam o poder, George Monck, governador inglês da Escócia, marchou sobre Londres à frente dos regimentos New Model Army, tendo restaurado o Parlamento Longo e patrocinado os ajustes constitucionais necessários ao regresso de Carlos II do exílio, em 1660, para assumir o reinado de uma monarquia restaurada.
Em 30 de Janeiro de 1661, (o 12º aniversário da execução de Carlos I), o corpo de Cromwell foi exumado da Abadia de Westminster e submetido a uma execução póstuma. O seu corpo desenterrado, foi enforcado em Tyburn, e, mais tarde, despejado numa cova. A cabeça decepada de Cromwell foi exibida numa vara fora de Westminster Hall até 1685.
(Fonte principal: www.infopedia.pt)
"Poucas historias particulares offerecem tão grandes scenas, e comprehendem tantos acontecimentos como a vida de Cromwell. [...]
Porém o que, sobre tudo, póde justificar a empreza de uma nova historia de Cromwell, é o grande numero de memorias originaes, pouco consultadas, das quaes é facil ajuntar muitas particularidades curiosas, sobre o caracter, e governo d'este homem extraordinario.. Algumas obras manuscriptas, conservadas por muito tempo em poder de diversas familias, não eram conhecidas pelos historiadores Inglezes, e só têem apparecido ha poucos annos. [...]
Não obstante a abundancia d'estes novos documentos, eu me reportei aos esclarecimentos conhecidos ha mais tempo, nos quaes, a investigação de um só objecto, devia fazer-me descobrir as circunstancias esquecidas por outros historiadores. [...]
Esta vasta collecção de documentos, muitos d'elles officiaes, reune immensas noções preciosas, desconhecidas, ou despresadas, as quaes serão relatadas nesta historia, pela primeira vez. Em taes documentos encontrarão olhos mais penetrantes, e exercitados, abundantes vantagens; e foi d'elles que eu tirei circunstanciadas noções, inteiramente novas, a respeito da administração de Cromwell, sua politica exterior, suas relações com Mazarin, e seu procedimento para com os differentes chefes de partido. As Sessões do Parlamento, os numerosos discursos de Cromwell, os processos d'aquella época, os escriptos das facções, os sermões dos prégadores, e as especulações dos publicistas, fornecen egualmente bastantes noticias, ou conjecturas novas; porque a historia de qualquer época póde ler-se, por assim dizer, nos arrasoados, ou nos pensamentos que então occupavam o espirito; e até as idéas são algumas vezes o mais importante de todos os factos."
(excerto da introdução, Observações preliminares)
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Abel-François Villemain (Paris, 1790 - Paris, 1870). "Foi um político e escritor francês, notável professor da Sorbonne e da Escola Normal Superior, e ministro da Educação de 1839 a 1845."
(in wikipédia)
Encadernação coeva, ao gosto da época, em meia de pele com dourados gravados na lombada. Sem capas de brochura.
Exemplar em bom estado de conservação. Com alguns (poucos) pequenos orifícios de traça nas extremidades da lombada.
Raro.
Indisponível
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