1.ª edição.
Ilustrada em separado com duas gravuras alusivas ao tema, impressas sobre papel couché.
"Em «A Alma da Alma do Sameiro» ficou dito que as esculturas do altar e retábulo de Nossa Senhora do Sameiro têm a autoria do extraordinário quanto modesto escultor Américo Gomes. A elas se fez, então, referência, se não pormenorizada, ao menos assás persuasiva da sua grande beleza. Isso, todavia, não impece que a duas delas - o delicioso baixo relevo do frontal do altar e o majestoso grupo da Trindade que, no entablamento do retábulo, se ostenta abrangido pelo ático - não houvera de as acompanhar um estudo especial; que assim o exigem a concepção e execução maravilhosas destes trabalhos de arte, a bem dizer, espiritualizada, numa perfeita aliança da beleza da forma com a beleza da ideia."
(excerto da introdução)
Matérias:
- O baixo relevo da Natividade de Jesus.
- O grupo escultórico da Trindade.
Exemplar brochado em bom estado de conservação. Ausência da f. anterrosto.
Manuel Aguiar Barreiros (1874-1961). “Fundador do
Tesouro-Museu Professor de Arqueologia e Arte no Seminário Conciliar de Braga,
Manuel Aguiar Barreiros nasceu na freguesia de Santa Maria Maior, na cidade de
Viana do Castelo, em 28 de Junho de 1874, vindo a falecer a 31 de Agosto de
1961, com 87 anos de idade. Ficou sepultado, em Braga, no cemitério de Monte
d'Arcos. Foi o principal colaborador do Arcebispo D. Manuel Vieira de Matos
(1922-1932) no processo de reconhecimento oficial do Estado da criação do
«Tesoiro de Arte Sacra, que ficará a cargo do Cabido da Sé, a fim de ser
evitada dispersão dos objectos daquele género de considerável valor artístico
ali existentes», como se lê no Decreto de 25.03.1956. Como seu primeiro
organizador e director, inventariou e organizou o que existia disperso pela
Catedral. Adquiriu várias peças. Algumas, como a Cruz da primeira Missa no
Brasil, são oferta sua. Restaurou o que era urgente conservar. Todas foram
estudadas, com dedicação e profundidade, e referenciadas, depois, no seu
"Catálogo e Guia do Tesouro Museu da Sé Primaz" (1954). Durante
vários anos, "A Catedral" (título de uma obra sua) nos seus estilos e
pormenores foi objecto de aturado e refinado carinho."
(in http://www.diariodominho.pt)
Invulgar.
Indisponível
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