BOTTO, António - ISTO SUCEDEU ASSIM... Lisboa, Argo, 1940. In-8.º (19cm) de 36, [12] p. ; B.
1.ª edição.
“Manuel:
Fui eu que a matei. Fui eu! E sinto a necessidade de confiar a alguém êste segredo.
Estou a ver a tua cara, estou a ver-te surpreendido, meu grande e querido amigo! Sim: Tudo está dentro de nós.
Mas, espera, tem paciência, e lê todo êste relato, esta dramática história em que eu sou o principal protagonista, - o desgraçado protagonista!”
(Excerto da 1.ª parte do texto)
“Manuel:
Fui eu que a matei. Fui eu! E sinto a necessidade de confiar a alguém êste segredo.
Estou a ver a tua cara, estou a ver-te surpreendido, meu grande e querido amigo! Sim: Tudo está dentro de nós.
Mas, espera, tem paciência, e lê todo êste relato, esta dramática história em que eu sou o principal protagonista, - o desgraçado protagonista!”
(Excerto da 1.ª parte do texto)
António Botto. Poeta, ficcionista e autor dramático
português nascido a 17 de agosto de 1897, em Casal da Concavada (Abrantes), e
falecido a 17 de março de 1959, no Rio de Janeiro. Começou por ser empregado
numa livraria de Lisboa e, depois de uma curta estadia em Angola, foi
funcionário público, até, em 1942, ser expulso do cargo que ocupava e optar por
um exílio voluntário no Brasil. O seu nome encontra-se associado ao modernismo
português, tendo recebido de elementos do Orpheu
palavras de encarecimento, nomeadamente de Fernando Pessoa - que traduziria
para inglês as Canções - e Raul Leal, admiração que transitaria para o segundo
modernismo em estudos de Régio e Casais Monteiro. Projetado como caso público,
após a apreensão do segundo volume de Canções
(1922), o confessionalismo amoroso dessas composições, colocado ao serviço de
uma homossexualidade assumida, gerou uma acérrima polémica de teor
essencialmente moral em torno da sua postura literária. […] António Botto
possui ainda uma faceta menos considerada como autor dramático, com melodramas
de inspiração populista e naturalista. […] É ainda autor de obras de literatura
infantil, tendo redigido pequenas narrativas exemplares para crianças nas quais
predominam a fantasia, um tom ingénuo e coloquial.”
(Fonte: infopedia.pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar e muito apreciado.
Indisponível
(Fonte: infopedia.pt)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar e muito apreciado.
Indisponível
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