SANTOS, Machado - A ORDEM PUBLICA E O 14 DE MAIO : por... Lisboa, Papelaria e Tipografia Liberty, 1916. In-8º grd. (22cm) de 128, [2] p. ; B.
Matérias:
- Um erro. - A propaganda republicana. - O Governo Provisorio. - «O Intransigente». - Os primeiros sucessos. - A Constituinte. - O primeiro governo constitucional. - Pimenta de Castro. - A primeira incursão. - O Primeiro Congresso. - A propaganda dos armamentos. - João Franco e Afonso Costa. - O «Superavit». - A «Formiga branca». - O Exercito. - As eleições suplementares. - A «Belemzada». - Um governo cordeal. - A Guerra Europeia. - O Bluff. - Os «Miseraveis». - O movimento das espadas. - O ministerio da «ditadura». - A politica da «ditadura». - O Congresso em 1915. - A amnistia. - As «perseguições» da «ditadura». - A inercia do governo. - Na vespera da revolta. - A revolta. - A fé punica - «O 14 de maio». - João de Freitas. - A incognita do futuro. - Projecto de Estatuto Nacional. - P. S. - Nota final.
António Maria Azevedo Machado Santos. "Nasceu em Lisboa a 10 de Janeiro de 1875 e alistou-se na Armada em 29 de
Outubro de 1891. Cedo se envolveu activamente em conspirações contra a
Monarquia. Participa em várias, todas elas goradas, nos anos
compreendidos entre 1907 e 1910. A par dessas conspirações, publicamente
na imprensa e em folhetos propagandísticos foi dando a conhecer os seus
ideais republicanos. Na noite de 3 para 4 de Outubro é ele que
dá início à revolução, indo ao quartel do Regimento de Infantaria 16
para sublevar as tropas. Depois de ter estado quase a malograr-se a
revolta e após a morte do almirante Cândido dos Reis, Machado Santos
assumiu o comando das operações opondo-se com firmeza, na Rotunda, às
investidas das forças monárquicas que acabariam por ser derrotadas. Por
isso foi considerado o Herói da Rotunda e adquiriu grande popularidade,
mas inconformista e idealista fez, posteriormente, duras críticas aos
novos dirigentes republicanos distanciando-se deles e perdendo parte
considerável da estima que até então gozava. Em 13 de Dezembro
de 1916 dirigiu uma nova revolta, desta vez falhada que o conduziu à
prisão, mas acabou por ser amnistiado. De novo conspirou e em Dezembro
de 1917, juntamente com Sidónio Pais, conseguiu derrubar o Governo. Foi
então ministro do Interior e depois das Subsistências. Porém, o
prestígio de outrora nunca mais o conseguiu readquirir e em 19 de
Outubro de 1921, durante o episódio que ficou conhecido como A Noite
Sangrenta foi assassinado, juntamente com António Granjo e Carlos da
Maia, entre outros." (www.primeirarepublica.org)
Exemplar brochado em bom estado de conservação.
Invulgar.
Com interesse histórico.
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