14 agosto, 2012

FONSECA, Quirino da - A CARAVELA PORTUGUESA E A PRIORIDADE TÉCNICA DAS NEVEGAÇÕES HENRIQUINAS. I Parte [e II Parte]. Lisboa, Ministério da Marinha, 1978. 2 vols in-8.º grd. (22,5cm) de [22], 362, [2] p., [76] f. il. e [10], 257 p., [76] f. il. ; B. Colecção Documentos, 20/21
Com comentário preliminar de João da Gama Pimentel Barata.
Contém 152 (76+76] estampas em extratexto.
"É na presente obra que a erudição do comandante Quirino da Fonseca atinge a culminância, dela ressaltando a vivacidade do seu espírito que, sobrepondo-se às enormes dificuldades da época na consulta, estudo e angariação de elementos de trabalho, produziu acerca da caravela portuguesa obra completa que ainda hoje constitui elemento básico a que recorrem os estudiosos deste e de outros tipos de embarcação." (excerto da introdução)
Henrique Quirino da Fonseca (1868-1939). Nasceu em Santa Luzia, no Funchal, a 20 de Março de 1863. Tendo frequentado a Escola Naval entre 1888 e 1892, veria grande parte da sua carreira militar subsequente desenrolar-se nos territórios ultramarinos africanos. Em 1897 assumiu as funções de ajudante de campo do Governador-Geral de Angola, acumulando com o cargo de secretário do governo do Congo. Em 1916, sendo imediato do cruzador “Adamastor”, foi nomeado comandante da esquadrilha de operações no Rovuma, tendo a sua acção merecido a atribuição da Cruz de Guerra. Voltaria a Moçambique, como Segundo Comandante do Batalhão de Marinha, entre 1918 e 1919. Desta sua experiência deixou memória escrita no artigo “A Campanha Contra os Alemães na África Oriental”, publicado em 1918 nos Anais do Clube Militar Naval. Exerceu o comando das canhoneiras “Limpopo” e “Cacongo”, do navio-depósito “Bartolomeu Dias” e do cruzador “República”, assim como do Batalhão de Marinha. Em terra, chefiou as secretarias da Intendência do Arsenal de Marinha e da Superintendência dos serviços da Armada. [...] A sua faceta mais conhecida é, no entanto, a de historiador, tendo deixado obras que ainda hoje são referência no domínio da Arqueologia Naval, como é o caso de Os Portugueses no Mar (1926) e A Caravela Portuguesa (1934) [...] Faleceu em Lisboa, a 6 de Dezembro de 1939."
Exemplares brochados em bom estado de conservação.
Obra de referência.
Com interesse histórico e bibliográfico.
Indisponível

Sem comentários:

Enviar um comentário