20 abril, 2024

OLIVEIRA, A. Lopes de - ARQUIPÉLAGO DA MADEIRA : Epopeia Humana. Braga, Editora Pax, 1969. In-8.º (21,5x15,5 cm) de 248, [8] p. ; il. ; B.
1.ª edição.
Capa: Passagem para a Serra d'Água (Ilha da Madeira).
Contra capa: Praia do Porto Santo (Fotografia Perestrelos).
Interessante contributo para a história do Arquipélago da Madeira - a Ilha da Madeira, a "Pérola do Atlântico", e o Porto Santo, a "Ilha Dourada". Com este trabalho monográfico o autor "desvenda" as belezas insulares e chama a atenção das autoridades centrais para o potencial turístico do arquipélago, ao qual tece os mais rasgados encómios.
Ilustrado no texto com tabelas, mapas e fotogravuras, sendo algumas em página inteira.
Exemplar muito valorizado pela dedicatória autógrafa do autor a Andrade Gil.
"Ao «vilão» e ao marítimo, cabouqueiros do Arquipélago e ainda ao emigrante, onde se encontre, muito dignifica honrando com o seu exemplo toda esta nossa Pátria de Heróis e Santos."
(Homenagem do Autor)
"Duas visões distintas nos impressionam os sentidos quando descortinamos a Ilha da Madeira. Quem a demanda por barco, quem a descobre por avião. Não sabemos a que nos merece maior aceito.
Ao findar as 510 milhas que separam os dois portos, o de Lisboa e o do Funchal, e o navio - o confortável paquete de cruzeiro Funchal - poisa no cais, a cidade, em anfiteatro, como se fosse um grande Presépio afigura-se-nos logo num encanto e numa ânsia de saltar pé, em terra, para nos embrenharmos na vida madeirense. [...]
A Madeira, sem contestação, é um dos maiores valores potenciais sob o ponto de vista turístico. Esse é o nosso dominante pensamento ao pormos o pé em terra. E é essa nota dominante que presidirá sempre que escrevemos ou quando nos integramos sob qualquer ponto de vista madeirense. Essa a sua grande dimensão, o Turismo, dada por uma babel de línguas, uma esquina do paraíso, um encontro de gentes de todas as raças, de todas as cores e de todos os credos."
(Excerto de Madeira - Um paraíso da Terra)
Américo Lopes de Oliveira (1911-2003)."Nasceu em Lisboa, no ano de 1911. Frequentou a Universidade Clássica de Lisboa, tendo ingressado na Administração Pública em 1932, consagrando, desde então, parte do seu tempo ao jornalismo. Foi jornalista, crítico de arte e divulgador de temas históricos. Foi redactor do Diário do Minho e da revista Flama. Escreveu para vários programas da ex-Emissora Nacional e da Rádio Renascença. Foi colaborador do suplemento de letras e artes do jornal Novidades (1949), aí mantendo uma secção sobre artistas plásticos nacionais e estrangeiros. Correspondente de várias publicações estrangeiras...", etc. etc.
(Fonte: https://teoriadojornalismo.ufp.edu.pt/inventarios/oliveira-a-1969)
Exemplar em brochura, bem conservado.
Invulgar.
Com interesse histórico e regional.
Indisponível

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