ROCHA, Hugo - O PROBLEMA DOS FANTASMAS. Ensaio sôbre certos aspectos da fenomenologia sôbrenatural. Por... Pôrto, Sociedade Portuense de Investigações Psíquicas, 1937. In-8.º (18,5 cm) de 168, [12] p. ; [4] f. il. ; E.
1.ª edição.
Capa de A. Nascimento.
Curioso ensaio fenomenológico sobre os Fantasmas.
Ilustrado com 4 estampas intercaladas no texto: duas gravuras de Gustavo Doré, retiradas de A Divina Comédia de Dante (O Paraíso; O Inferno); uma reprodução fotográfica duma cena de Fausto; uma fotogravura, representativa dos fantasmas de mortos, obtida pelo músico italiano Maestro Ettore Bosio, em 30 de Janeiro de 1920.
"Ao falar de fantasmas, no sentido próprio ou no sentido figurado do vocábulo, subentende-se, em geral, algo de aterrador e enigmático, inatingível pela inteligência humana e, portanto, coroado pelo prestígio do sôbrenatural. É êsse prestígio, engrandecido pela ignorância quási geral dos que falam e ouvem falar de fantasmas, faz dêstes uma espécie de tabu para todos quantos - e são a quási totalidade - votam um respeito instintivo a tudo o que os impressiona e não sabem, não podem, nem querem explicar. Respeitável até à superstição para muitos crédulos, ridículo até à insensatez para muitos cépticos, o problema dos fantasmas permanece insolúvel, talvez, mercê do sagrado terror dos primeiros e da indiferença chocarreira dos segundos. Certo, não compete aos profanos o estudo do problema. Cabe a êstes, porém, não lhe exagerarem nem amesquinharem a importância.
Não pertencendo, pròpriamente, aos domínios da ciência e da filosofia, porque a ambas, na sua base actual, transcende, o problema dos fantasmas é, talvez, para-científico e para-filosófico. Assim, se, por um lado, o podemos considerar em relações com a metafísica, por outro (e é por êsse que os poucos investigadores de especialidade o têm considerado), podemos considerá-lo em relações com a metapsíquica."
(Excerto de Introdução ao problema)
Índice:
Dedicatória. | Antelóquio. | Introdução ao problema. | Dos fantasmas divinos. | Dos fantasmas diabólicos. | Dos fantasmas humanos. I - Dos fantasmas dos vivos. | Dos fantasmas humanos. II - Dos fantasmas dos mortos. | Considerações finais.
Hugo Rocha (1907-1993). Jornalista e escritor português, autor de mais de uma dezena de obras de temática variada, desde a produção de romances, à literatura de viagens e ao esoterismo. Natural do Porto, Hugo Rocha dedicou-se desde cedo ao Jornalismo. Integrou a redacção do jornal O Comércio do Porto, ao qual esteve ligado até se reformar, aos 74 anos.
Encadernação em meia de pele com ferros gravados a ouro na lombada. Conserva a capa de brochura anterior.
1.ª edição.
Capa de A. Nascimento.
Curioso ensaio fenomenológico sobre os Fantasmas.
Ilustrado com 4 estampas intercaladas no texto: duas gravuras de Gustavo Doré, retiradas de A Divina Comédia de Dante (O Paraíso; O Inferno); uma reprodução fotográfica duma cena de Fausto; uma fotogravura, representativa dos fantasmas de mortos, obtida pelo músico italiano Maestro Ettore Bosio, em 30 de Janeiro de 1920.
"Ao falar de fantasmas, no sentido próprio ou no sentido figurado do vocábulo, subentende-se, em geral, algo de aterrador e enigmático, inatingível pela inteligência humana e, portanto, coroado pelo prestígio do sôbrenatural. É êsse prestígio, engrandecido pela ignorância quási geral dos que falam e ouvem falar de fantasmas, faz dêstes uma espécie de tabu para todos quantos - e são a quási totalidade - votam um respeito instintivo a tudo o que os impressiona e não sabem, não podem, nem querem explicar. Respeitável até à superstição para muitos crédulos, ridículo até à insensatez para muitos cépticos, o problema dos fantasmas permanece insolúvel, talvez, mercê do sagrado terror dos primeiros e da indiferença chocarreira dos segundos. Certo, não compete aos profanos o estudo do problema. Cabe a êstes, porém, não lhe exagerarem nem amesquinharem a importância.
Não pertencendo, pròpriamente, aos domínios da ciência e da filosofia, porque a ambas, na sua base actual, transcende, o problema dos fantasmas é, talvez, para-científico e para-filosófico. Assim, se, por um lado, o podemos considerar em relações com a metafísica, por outro (e é por êsse que os poucos investigadores de especialidade o têm considerado), podemos considerá-lo em relações com a metapsíquica."
(Excerto de Introdução ao problema)
Índice:
Dedicatória. | Antelóquio. | Introdução ao problema. | Dos fantasmas divinos. | Dos fantasmas diabólicos. | Dos fantasmas humanos. I - Dos fantasmas dos vivos. | Dos fantasmas humanos. II - Dos fantasmas dos mortos. | Considerações finais.
Hugo Rocha (1907-1993). Jornalista e escritor português, autor de mais de uma dezena de obras de temática variada, desde a produção de romances, à literatura de viagens e ao esoterismo. Natural do Porto, Hugo Rocha dedicou-se desde cedo ao Jornalismo. Integrou a redacção do jornal O Comércio do Porto, ao qual esteve ligado até se reformar, aos 74 anos.
Encadernação em meia de pele com ferros gravados a ouro na lombada. Conserva a capa de brochura anterior.
Exemplar
em bom estado de conservação.
Muito invulgar.
45€
Muito invulgar.
45€
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