REGO, Jayme Leotte do -SITUAÇÃO DA MARINHA DE GUERRA E ADMINISTRAÇÃO DE MOÇAMBIQUE. Discurso pronunciado na Camara dos Senhores Deputados na sessão de 21 de Fevereiro de 1907 pelo deputado... Capitão-tenente, e Resposta do Sr. Ministro da Marinha, Conselheiro Ayres de Ornellas na sessão de 25 de Fevereiro de 1907. Lisboa, Imprensa Nacional, 1907. In-4.º (23cm) de 37, [3] p. ; B.
1.ª edição.
"Ha perto de dez annos que se encontra em serviço na costa de Moçambique o vapor de guerra Baptista de Andrade, navio tão pequeno que faria má figura ao lado dos vapores de Cacilhas e do Barreiro; um pygmeu de 120 toneladas que até pôde ser feito debaixo de uma parreira no quintal de um fabricante de caldeiras em Nantes!"
(excerto do início do discurso)
Jaime Daniel Leotte do Rego (1867-1923). "Nascido em Lagos, em 1867, Leotte do Rego terminou o curso da Escola Naval em 1887. Em 1894 era já primeiro-tenente e foi promovido a capitão em 1906. Responsável por missões de reconhecimento nas colónias portuguesas em África, sobretudo em Moçambique (deixou uma extensa bibliografia, que inclui planos hidrográficos, guias de navegação e diversos outros trabalhos), aderiu ao franquismo nos anos finais da monarquia e estreou-se como deputado, pelo Partido Regenerador Liberal em1907. Nos meses que antecederam a implantação da República foi governador de S. Tomé e Príncipe, e o novo regime, ao qual aderiu, reconduziu-o no cargo.Defensor da entrada de Portugal na I Guerra, foi um dos líderes do golpe de 14 de Maio de 1915, que depôs a ditadura de Pimenta de Castro. No mês seguinte é-lhe confiado o comando da recém-criada criada a Divisão Naval de Defesa, funções que manterá até ao golpe de Dezembro de 1917, que leva ao poder Sidónio Pais. Exilado em Paris, Leotte do Rego regressa em 1919 e volta a ser eleito deputado. Morre em pleno Parlamento, a 26 de Julho de 1923, vitimado por um ataque cardíaco..."Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Capa frágil, restaurada, com defeitos. Ténues vestígios de humidade no interior do livro.
Raro.
Indisponível
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