CASTELLO BRANCO, Camillo - VAIDADES IRRITADAS E
IRRITANTES (opusculo ácerca d'uns que se dizem offendidos em sua liberdade de consciencia litteraria). Por... Porto, Em Casa de Viuva Moré, 1866. In-8º de 47, [1] p. ; B.
1.ª edição.
Edição primitiva. Publicado aquando da polémica literária Bom Senso e Bom Gosto.
"Vaidades Irritadas e Irritantes, de seu título completo Vaidades Irritadas e Irritantes (opúsculo acerca duns que se dizem ofendidos em sua liberdade de consciência literária) surge, já em janeiro de 1866, a instâncias de Castilho, amigo de Camilo, no contexto da Questão Coimbrã. Camilo tenta refutar as acusações feitas por Antero à poesia de Castilho, ironizando sobre os modelos estrangeiros citados nos textos dos jovens coimbrões ("Ninguém podia supor que seis livros franceses, desajudados doutros tantos livros de boa dicção portuguesa, pudessem levedar em Coimbra a massa de que há de sair o pão das gerações porvindouras!") e tentando, mesmo sem a sua habitual verve de polemista, reabilitar a reputação literária do autor do Tratado de Metrificação Portuguesa."
(in infopedia.pt)
"Que mal fez o snr. Antonio Feliciano de Castilho a dois escriptores novos que tão rijamente sahiram por suas vaidades beliscadas?
A offensa é isto que o leitor folgará de recordar:
« - Theophilo Braga - dirão - Anthero do Quental, Vieira de Castro, talentos distinctos, e de já não pequena clientella todos elles, têem sido, e continuam a ser, acremente objurgados por este aquilatador inexoravel. » -
« Má - continúa o snr. Castilho - e pessima guerra esta em que se bombardeia atirando nomes; ahi os affectos e paixões, o amor e o odio, o egoismo, a inveja e o mêdo, perturbam o juiso, e, ou gelam a mão nos copos da espada, ou desfecham os golpes á tôa, sobejos para destruição, mas, para victoria, malogrados."
(excerto do Cap. I)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Apresenta manchas de acidez, sobretudo nas primeiras páginas do livro.
Invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível
1.ª edição.
Edição primitiva. Publicado aquando da polémica literária Bom Senso e Bom Gosto.
"Vaidades Irritadas e Irritantes, de seu título completo Vaidades Irritadas e Irritantes (opúsculo acerca duns que se dizem ofendidos em sua liberdade de consciência literária) surge, já em janeiro de 1866, a instâncias de Castilho, amigo de Camilo, no contexto da Questão Coimbrã. Camilo tenta refutar as acusações feitas por Antero à poesia de Castilho, ironizando sobre os modelos estrangeiros citados nos textos dos jovens coimbrões ("Ninguém podia supor que seis livros franceses, desajudados doutros tantos livros de boa dicção portuguesa, pudessem levedar em Coimbra a massa de que há de sair o pão das gerações porvindouras!") e tentando, mesmo sem a sua habitual verve de polemista, reabilitar a reputação literária do autor do Tratado de Metrificação Portuguesa."
(in infopedia.pt)
"Que mal fez o snr. Antonio Feliciano de Castilho a dois escriptores novos que tão rijamente sahiram por suas vaidades beliscadas?
A offensa é isto que o leitor folgará de recordar:
« - Theophilo Braga - dirão - Anthero do Quental, Vieira de Castro, talentos distinctos, e de já não pequena clientella todos elles, têem sido, e continuam a ser, acremente objurgados por este aquilatador inexoravel. » -
« Má - continúa o snr. Castilho - e pessima guerra esta em que se bombardeia atirando nomes; ahi os affectos e paixões, o amor e o odio, o egoismo, a inveja e o mêdo, perturbam o juiso, e, ou gelam a mão nos copos da espada, ou desfecham os golpes á tôa, sobejos para destruição, mas, para victoria, malogrados."
(excerto do Cap. I)
Exemplar brochado em bom estado geral de conservação. Apresenta manchas de acidez, sobretudo nas primeiras páginas do livro.
Invulgar.
Com interesse histórico.
Indisponível
Sem comentários:
Enviar um comentário